segunda, 27 de outubro, 2025

Bancos Centrais

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Emirados Árabes Unidos reforça regulamentação de ativos virtuais com penas para infratores

Banco Central e órgãos reguladores publicam novas diretrizes e alertam sobre "Bandeiras Vermelhas" para prestadores de serviços de ativos virtuais

quarta, 08 de novembro, 2023 - 12:56

Redação MyCryptoChannel

O Banco Central dos Emirados Árabes Unidos (CBUAE), em conjunto com outros reguladores do país, anunciou diretrizes conjuntas para prestadores de serviços de ativos virtuais (VASPs) que atuam na nação. As orientações recém-divulgadas estabelecem penalidades para VASPs que operam sem as devidas licenças na jurisdição.

 

 

"O Comitê Nacional de Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo e ao Financiamento de Organizações Ilegais (NAMLCFTC), em colaboração com os supervisores dos EAU, emitiu orientações sobre o combate à utilização de prestadores de serviços de ativos virtuais não licenciados, preparadas pelo subcomitê de supervisão", disse o Banco Centra dos Emirados Árabes Unidos no X (ex-Twitter).

 

Na última segunda-feira (6), o Comitê Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo e ao Financiamento de Organizações Ilegais (NAMLCFTC) e o CBUAE divulgaram uma lista de indicadores que eles denominaram "Bandeiras Vermelhas" para VASPs. A lista inclui a ausência de licença regulatória, promessas irrealistas, comunicações deficientes, falta de divulgações regulamentares e outros sinais que podem identificar partes suspeitas.

 

Segundo as novas diretrizes, as autoridades de supervisão esperam que todas as instituições financeiras licenciadas (LFI), empresas e profissões não financeiras designadas (APNFD) e VASPs licenciadas comuniquem qualquer transação envolvendo partes suspeitas. O documento de orientação enfatiza:

 

No mesmo documento, o Banco Central ressaltou que os VASPs que operam nos Emirados Árabes Unidos sem uma licença válida estarão sujeitos a "penalidades civis e criminais, incluindo, mas não se limitando a, sanções financeiras contra a entidade, proprietários e gestores seniores".

 

Além disso, o documento alerta que LFIs, APNFDs e VASPs licenciados que demonstrem disposição para fazer negócios com VASPs não licenciados também estarão sujeitos a ações por parte das autoridades policiais.

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional. 
 

Geral

Banco Central recupera R$ 1,1 bilhão para vítimas de fraudes e falhas no Pix

Banco Central anunciou a devolução de R$ 1,1 bilhão para vítimas de fraudes e erros no Pix, com mudanças nas regras de uso e uma atualização do MED

segunda, 16 de setembro, 2024 - 16:41

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central (BC) anunciou a recuperação de R$ 1,1 bilhão para vítimas de fraudes e falhas no sistema Pix desde a implementação do Mecanismo Especial de Devolução (MED) em novembro de 2021.  

Desse valor, R$ 952,3 milhões foram devolvidos a usuários que sofreram fraudes, enquanto R$ 167,6 milhões foram ressarcidos por transações não concluídas corretamente devido a falhas operacionais. 

O MED oferece aos usuários do Pix a possibilidade de solicitar a devolução de valores em casos de fraudes ou erros operacionais. As solicitações devem ser feitas até 80 dias após a transação, diretamente com a instituição financeira do usuário.  

Desde o início de 2024, o MED recebeu três milhões de denúncias, das quais 68% foram consideradas válidas e resultaram na devolução dos valores. Entretanto, entre janeiro de 2022 e julho de 2024, apenas 9,2% das solicitações foram aprovadas, com um montante devolvido de R$ 1,1 bilhão sobre um total solicitado de R$ 11,1 bilhões. 

O processo inclui o bloqueio dos recursos na conta do recebedor e uma análise do caso em até sete dias. Se for confirmada a fraude, o valor é devolvido à conta de origem em até 96 horas. Para falhas operacionais, como transações duplicadas, a devolução ocorre em até 24 horas. 

O Banco Central está desenvolvendo uma atualização para o MED, com lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2026. A nova versão da ferramenta permitirá o rastreamento e bloqueio de transferências até cinco transações após a saída dos recursos da conta de origem.  

Além disso, o BC anunciou novas regras para a utilização do Pix com o objetivo de combater fraudes no início de setembro.  

A partir de agora, há um limite diário de R$ 200 para transações realizadas por celulares ou computadores não previamente cadastrados na instituição financeira do usuário. Em caso de mudança de aparelho, o limite será de R$ 1 mil por transação para dispositivos recém-cadastrados.