segunda, 27 de outubro, 2025

Mercado

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US$ 7,4 tri em "modo espera" enquanto o Fed se aproxima do corte

US$ 7,4 tri aguardam a decisão do Fed; corte pode destravar fluxos para risco e aquecer cripto

terça, 09 de setembro, 2025 - 09:37

MyCryptoChannel

Investidores estacionaram US$ 7,4 trilhões em fundos do mercado monetário — um recorde histórico — aguardando a decisão do Federal Reserve sobre corte de juros. Se essa “poupança tática” começar a se mover, mesmo 1% já representaria dezenas de bilhões de dólares migrando para classes de risco como ações e cripto, com potencial de impulsionar preços em cadeia. O gráfico da página 2 do material original mostra o salto dos recursos em money market funds, com fonte citada como X/Barchart.

O que está por trás dos US$ 7,4 trilhões

  • Money market funds reúnem aplicações de curto prazo e alta qualidade (T-Bills, CDBs, papéis comerciais). Oferecem liquidez e rendimentos modestos, que ficaram atraentes quando as taxas superaram 5%.

  • Esse “estacionamento” cresce quando o investidor quer rendimento sem duração e com baixo risco — padrão visto após a bolha dot-com, na crise de 2008 e em 2020–21.

O que muda com um corte do Fed

  • Um corte de 25 ou 50 pontos-base (mencionado para 17 de setembro) tende a reduzir os yields pagos por fundos monetários, poupanças e treasuries curtos. Isso enfraquece gradualmente o apelo de ficar em caixa.

  • Historicamente, quando a vantagem de yield some, o dinheiro rota primeiro para Treasuries (segurança/liquidez) e, com maior confiança no ciclo de afrouxamento, avança para ativos de risco (ações, crédito e cripto). Foi assim em 2001, 2008 e 2019.

Para onde pode fluir esse capital

  • Parte relevante dos MMFs está atrelada a T-Bills. Com juros em queda, esses papéis ficam menos atraentes, abrindo espaço para renda variável e ativos digitais.

  • Analistas citados estimam que 1% do volume dos MMFs já seria suficiente para puxar BTC e altcoins para “novos patamares”, especialmente com a porta institucional hoje mais aberta por ETFs de Bitcoin e Ethereum — e perspectiva de ETFs de altcoins.

Recorde de Fundos do Mercado Monetário

Recorde de Fundos do Mercado Monetário. Fonte: X/Barchart

Cripto no novo ciclo: gatilhos e riscos

Gatilhos de alta

  • Corte de 25 bps: rotação gradual; melhora de liquidez em risco ao longo de semanas.

  • Corte de 50 bps: rotação acelerada; dinheiro primeiro para Treasuries e, em seguida, risco, conforme a vantagem de yield se dissipa.

  • ETFs: o canal institucional reduz fricções de entrada e pode amplificar fluxos marginais.

Principais riscos

  • Corte por fraqueza: se o mercado ler o movimento como sinal de desaceleração econômica, o apetite por risco pode diminuir, mesmo com liquidez maior.

  • Sobe e desce de expectativas: reprecificação rápida da curva de juros pode elevar a volatilidade de curto prazo em cripto.

Cenários táticos (próximas semanas)

Base (maior probabilidade)

  • Corte de 25 bps + comunicação dovish contida.

  • Fluxos começam discretos para Treasuries; beta de risco melhora na margem.

  • Cripto responde com alta seletiva, liderada por BTC e nomes com catalisadores (ETFs/upgrade).

Acelerado

  • Corte de 50 bps + guidance de continuidade.

  • MMFs perdem apelo mais rápido; rotação para risco se antecipa.

  • BTC testa resistências superiores e altcoins ganham tração via efeito manada.

Adverso

  • Corte visto como sinal de estresse; indicadores macro decepcionam.

  • Fluxo permanece defensivo; cripto patina e volatilidade aumenta.

O que observar no curto prazo

  • Linguagem do comunicado do FOMC e dot plot.

  • Curva de Treasuries de 2 a 5 anos (sensível ao ritmo de cortes).

  • Saldos de MMFs semanais e captação de ETFs cripto.

  • Liquidez on-chain e dominância do BTC após o evento.

Geral

Banco Central recupera R$ 1,1 bilhão para vítimas de fraudes e falhas no Pix

Banco Central anunciou a devolução de R$ 1,1 bilhão para vítimas de fraudes e erros no Pix, com mudanças nas regras de uso e uma atualização do MED

segunda, 16 de setembro, 2024 - 16:41

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central (BC) anunciou a recuperação de R$ 1,1 bilhão para vítimas de fraudes e falhas no sistema Pix desde a implementação do Mecanismo Especial de Devolução (MED) em novembro de 2021.  

Desse valor, R$ 952,3 milhões foram devolvidos a usuários que sofreram fraudes, enquanto R$ 167,6 milhões foram ressarcidos por transações não concluídas corretamente devido a falhas operacionais. 

O MED oferece aos usuários do Pix a possibilidade de solicitar a devolução de valores em casos de fraudes ou erros operacionais. As solicitações devem ser feitas até 80 dias após a transação, diretamente com a instituição financeira do usuário.  

Desde o início de 2024, o MED recebeu três milhões de denúncias, das quais 68% foram consideradas válidas e resultaram na devolução dos valores. Entretanto, entre janeiro de 2022 e julho de 2024, apenas 9,2% das solicitações foram aprovadas, com um montante devolvido de R$ 1,1 bilhão sobre um total solicitado de R$ 11,1 bilhões. 

O processo inclui o bloqueio dos recursos na conta do recebedor e uma análise do caso em até sete dias. Se for confirmada a fraude, o valor é devolvido à conta de origem em até 96 horas. Para falhas operacionais, como transações duplicadas, a devolução ocorre em até 24 horas. 

O Banco Central está desenvolvendo uma atualização para o MED, com lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2026. A nova versão da ferramenta permitirá o rastreamento e bloqueio de transferências até cinco transações após a saída dos recursos da conta de origem.  

Além disso, o BC anunciou novas regras para a utilização do Pix com o objetivo de combater fraudes no início de setembro.  

A partir de agora, há um limite diário de R$ 200 para transações realizadas por celulares ou computadores não previamente cadastrados na instituição financeira do usuário. Em caso de mudança de aparelho, o limite será de R$ 1 mil por transação para dispositivos recém-cadastrados.

CBDC

CBDC do Cazaquistão é declarado um sucesso em projeto-piloto

Projeto de tenge digital testou uma variedade de aplicações

segunda, 18 de dezembro, 2023 - 10:45

Redação MyCryptoChannel

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O tenge digital, a moeda digital do banco central do Cazaquistão (CBDC), teve sucesso após um projeto-piloto de um mês. Esse projeto testou uma variedade de aplicações para a moeda digital, incluindo pagamentos internacionais e tokenização de ouro.

 

O esquema envolveu a emissão de cartões para os membros de grupos focais por quatro bancos locais em conjunto com Visa e Mastercard. Os cartões permitiam aos usuários fazer compras pessoalmente ou online, além de conseguirem sacar dinheiro em caixas eletrônicos.
 

 

 

O tenge também foi testado para distribuir almoços gratuitos às crianças em idade escolar em Almaty através do cartão. O intermediário para as transferências foi o operador do sistema postal Kazpost.

 

 

O Banco Nacional do Cazaquistão e a Corporação Nacional de Pagamentos do Cazaquistão (NPCK), órgão que administra o CBDC nacional, declarou que  "temos uma longa lista de metas para 2024, incluindo aumentar o número de bancos intermediários e desenvolver ainda mais aplicações financeiras descentralizadas".