quarta, 30 de abril, 2025

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Bitcoin (BTC) cai para menor valor desde junho, de olho em Wall Street e preocupações de mercado

Acontecimentos contribuíram para atual instabilidade nos mercados financeiros e de criptomoedas

quinta, 17 de agosto, 2023 - 09:09

Redação MyCryptoChannel

O Bitcoin (BTC) registrou uma queda significativa para US$ 28.346 nesta quinta-feira (17), marcando o seu nível mais baixo desde 21 de junho deste ano. Essa queda se estende após uma diminuição de 1,6% na última quarta-feira (16), reflexo da crescente aversão ao próximo risco dominando Wall Street. As ações dos Estados Unidos já haviam apresentado quedas na terça-feira, em meio a renovadas preocupações no setor bancário e temores em relação a uma possível recessão na China.

 

A volatilidade negativa que afetou o BTC nos últimos dias também está correlacionada com as informações recentes apresentadas no relatório da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos Estados Unidos (US CFTC) sobre o compromisso dos traders (COT). Os dados do relatório revelaram que fundos alavancados, incluindo fundos de hedge e consultores de negociação de commodities, aumentaram suas posições de baixa no bitcoin liquidado em dinheiro listado na CME futuros durante a semana encerrada em 8 de agosto.

 

Esses acontecimentos combinados contribuíram para a atual instabilidade nos mercados financeiros e de criptomoedas. A relação entre as oscilações no mercado tradicional e o mercado das criptomoedas tem sido uma característica notável nos últimos tempos, demonstrando a crescente interconexão entre esses dois setores.

 

No momento da redação deste texto, o Bitcoin (BTC) recuava em 0,08% na última hora, cotado a US$ 28.478,38 por volta das 9h07. A principal criptomoeda do mundo acumula perdas de 3,38% nos últimos sete dias. Nas últimas 24 horas, a desvalorização é de 2,20%. Os dados são da CoinMarketCap

Bitcoin

Bitcoin pode atingir US$ 2,4 milhões até 2030, diz Ark Invest

Projeção considera moedas inativas e aposta na adoção institucional da criptomoeda

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:00

Redação MyCryptoChannel

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A Ark Invest, gestora liderada pela investidora Cathie Wood, revisou para cima sua projeção mais otimista para o preço do bitcoin até o ano de 2030. Agora, a expectativa é que a maior criptomoeda do mundo atinja a marca de US$ 2,4 milhões, superando em quase US$ 1 milhão a estimativa anterior, de US$ 1,5 milhão.

A nova previsão foi apresentada em um relatório publicado na última quinta-feira (24), assinado por David Puell, analista da própria Ark.

De diferente modo dos documentos anteriores, a análise leva em conta a oferta líquida de Bitcoin. Ou seja, desconta moedas perdidas ou inativas por longos períodos, e que possivelmente não retornarão à circulação.

Bitcoin pode seguir por dois caminhos 

Assim, o novo modelo estima um crescimento anual composto (CAGR) de 72% entre o final de 2024 e o final de 2030. Essa taxa serviria de base para o cenário otimista, no qual o Bitcoin poderia ultrapassar os US$ 2 milhões em apenas seis anos.

De acordo com a avaliação, o Bitcoin pode avançar para dois cenários diferentes. O cenário base estima o preço da criptomoeda para US$ 1,2 milhão com um crescimento anual de  53%. Por outro lado, a previsão pessimista aponta para crescimento anual composto (CAGR) de 32%. 

Puell destaca que a metodologia experimental adotada nesse relatório é mais agressiva que o modelo oficial da Ark, mas fornece uma visão mais detalhada da escassez real do BTC. 

Investimento institucional influencia cenário otimista

De acordo com o análise, o principal impulsionador do cenário otimista é a adoção crescente do BTC por investidores institucionais. 

Por outro lado, o uso do BTC em mercados emergentes também influenciam. Para Puell, as “baixas barreiras de entrada fornecem aos indivíduos com conexões de internet em mercados emergentes acesso a uma alternativa de investimento que pode proporcionar valorização de capital ao longo do tempo”. 

Isso se opõe “a alocações defensivas como o dólar americano, para preservar o poder de compra e evitar as desvalorizações de suas próprias moedas nacionais”. 


 

Bitcoin

Metaplanet compra mais 145 BTC e já acumula quase 5 mil moedas

Empresa japonesa acumulou 4.855 BTC e quer alcançar 21 mil unidades até 2026

quinta, 24 de abril, 2025 - 11:22

Redação MyCryptoChannel

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A Metaplanet Inc., companhia japonesa listada na Bolsa de Tóquio, continuou com sua estratégia de acumulação de Bitcoin. Na última quarta-feira (21), a empresa anunciou a compra de mais 145 unidades da criptomoeda, investindo cerca de US$ 13,6 milhões e atingindo a metade da sua meta de manter 10 mil BTC até o fim de 2025.

Para o CEO da empresa, Simon Gerovich, “isso marca um passo importante em nosso objetivo de nos tornarmos uma das principais holdings de Bitcoin do mundo”. “Lideraremos a corrida global do Bitcoin a partir do Japão”, completou

Metaplanet compra mais Bitcoin

Com a aquisição, realizada a um preço médio de US$ 93.327 por moeda, o portfólio de Bitcoin da Metaplanet chega a aproximadamente 4.855 BTC, avaliados em mais de US$ 428 milhões. 

Dessa forma, a empresa se consolida entre as 10 maiores detentoras públicas de Bitcoin no mundo, de acordo com o Bitcoin Treasuries.

A compra mais recente faz parte de um movimento iniciado em 2024. Só em abril deste ano, a empresa adquiriu mais de 1.650 BTC em cinco transações diferentes, investindo cerca de US$ 153 milhões no ativo digital.

O plano de acumulação foi viabilizado por um robusto aumento de capital de US$ 745 milhões, descrito como "o maior da Ásia", estruturado com instrumentos de financiamento que evitam diluição dos acionistas. 

Rumo aos 21 mil Bitcoins 

Embora a meta de curto prazo seja atingir 10 mil Bitcoins até o final de 2025, a pretensão total da Metaplanet é ainda maior: alcançar 21 mil BTC até 2026, por meio do chamado “Plano 21 Milhões”. A estratégia prevê compras fracionadas e pontuais para otimizar o preço médio de aquisição.

Além disso, a empresa desenvolveu uma métrica própria, chamada BTC Yield, para mensurar o crescimento da quantidade de Bitcoin por ação da empresa.

De janeiro a março de 2025, o rendimento acumulado foi de 95,6%. Já no início do segundo trimestre, entre 1º e 24 de abril, o desempenho foi de 13%.