terça, 13 de maio, 2025

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Correlação de Bitcoin (BTC) com volatilidade alimenta preocupações sobre liquidações da FTX

Extinta exchange de criptomoedas se prepara para vender ativos no valor de US$ 3,4 bilhões após uma aprovação do tribunal de falências

terça, 12 de setembro, 2023 - 08:07

Redação MyCryptoChannel

O mercado de criptomoedas testemunhou uma reviravolta no que diz respeito ao Bitcoin (BTC) e sua volatilidade implícita de 30 dias, com observadores levantando preocupações sobre as iminentes liquidações na FTX. Essa mudança de rumo é marcada por uma correlação negativa entre o preço do Bitcoin e a volatilidade, com importantes implicações para os investidores.

 

De acordo com dados da Velo Data, a correlação de 60 dias entre o preço do Bitcoin e a volatilidade implícita se tornou negativa há uma semana, atingindo - 0,29%, no dia 5 de setembro. Isso representa uma inversão das tendências anteriores, que vinham mostrando uma relação mais positiva entre esses dois fatores-chave no mercado das criptomoedas.

 

O preço do BTC não está imune a essas mudanças, sofrendo uma queda de quase 10% nas últimas quatro semanas. Na última segunda-feira (11), a criptomoeda líder atingiu seu nível mais baixo em três meses, despencando abaixo da marca de US$ 25 mil. Esse declínio acentuado foi acompanhado por especulações de que a FTX se prepara para vender seus ativos no valor de US$ 3,4 bilhões após uma aprovação do tribunal de falências.

 

A correlação negativa entre o preço do Bitcoin e a volatilidade implícita aponta para uma conjuntura complexa no mercado. Quando o preço cai e essa oscilação aumenta, isso muitas vezes sinaliza uma tendência para opções de venda.

 

Esses são contratos de derivados que oferecem proteção contra quedas nos preços das criptomoedas. Os dados, por sua vez, reflete as expectativas dos investidores em relação à turbulência nos preços durante um período específico e influenciada pela demanda por opções de compra e venda.

Bitcoin

Bitcoin pode atingir US$ 2,4 milhões até 2030, diz Ark Invest

Projeção considera moedas inativas e aposta na adoção institucional da criptomoeda

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:00

Redação MyCryptoChannel

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A Ark Invest, gestora liderada pela investidora Cathie Wood, revisou para cima sua projeção mais otimista para o preço do bitcoin até o ano de 2030. Agora, a expectativa é que a maior criptomoeda do mundo atinja a marca de US$ 2,4 milhões, superando em quase US$ 1 milhão a estimativa anterior, de US$ 1,5 milhão.

A nova previsão foi apresentada em um relatório publicado na última quinta-feira (24), assinado por David Puell, analista da própria Ark.

De diferente modo dos documentos anteriores, a análise leva em conta a oferta líquida de Bitcoin. Ou seja, desconta moedas perdidas ou inativas por longos períodos, e que possivelmente não retornarão à circulação.

Bitcoin pode seguir por dois caminhos 

Assim, o novo modelo estima um crescimento anual composto (CAGR) de 72% entre o final de 2024 e o final de 2030. Essa taxa serviria de base para o cenário otimista, no qual o Bitcoin poderia ultrapassar os US$ 2 milhões em apenas seis anos.

De acordo com a avaliação, o Bitcoin pode avançar para dois cenários diferentes. O cenário base estima o preço da criptomoeda para US$ 1,2 milhão com um crescimento anual de  53%. Por outro lado, a previsão pessimista aponta para crescimento anual composto (CAGR) de 32%. 

Puell destaca que a metodologia experimental adotada nesse relatório é mais agressiva que o modelo oficial da Ark, mas fornece uma visão mais detalhada da escassez real do BTC. 

Investimento institucional influencia cenário otimista

De acordo com o análise, o principal impulsionador do cenário otimista é a adoção crescente do BTC por investidores institucionais. 

Por outro lado, o uso do BTC em mercados emergentes também influenciam. Para Puell, as “baixas barreiras de entrada fornecem aos indivíduos com conexões de internet em mercados emergentes acesso a uma alternativa de investimento que pode proporcionar valorização de capital ao longo do tempo”. 

Isso se opõe “a alocações defensivas como o dólar americano, para preservar o poder de compra e evitar as desvalorizações de suas próprias moedas nacionais”. 


 

Bitcoin

Metaplanet compra mais 145 BTC e já acumula quase 5 mil moedas

Empresa japonesa acumulou 4.855 BTC e quer alcançar 21 mil unidades até 2026

quinta, 24 de abril, 2025 - 11:22

Redação MyCryptoChannel

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A Metaplanet Inc., companhia japonesa listada na Bolsa de Tóquio, continuou com sua estratégia de acumulação de Bitcoin. Na última quarta-feira (21), a empresa anunciou a compra de mais 145 unidades da criptomoeda, investindo cerca de US$ 13,6 milhões e atingindo a metade da sua meta de manter 10 mil BTC até o fim de 2025.

Para o CEO da empresa, Simon Gerovich, “isso marca um passo importante em nosso objetivo de nos tornarmos uma das principais holdings de Bitcoin do mundo”. “Lideraremos a corrida global do Bitcoin a partir do Japão”, completou

Metaplanet compra mais Bitcoin

Com a aquisição, realizada a um preço médio de US$ 93.327 por moeda, o portfólio de Bitcoin da Metaplanet chega a aproximadamente 4.855 BTC, avaliados em mais de US$ 428 milhões. 

Dessa forma, a empresa se consolida entre as 10 maiores detentoras públicas de Bitcoin no mundo, de acordo com o Bitcoin Treasuries.

A compra mais recente faz parte de um movimento iniciado em 2024. Só em abril deste ano, a empresa adquiriu mais de 1.650 BTC em cinco transações diferentes, investindo cerca de US$ 153 milhões no ativo digital.

O plano de acumulação foi viabilizado por um robusto aumento de capital de US$ 745 milhões, descrito como "o maior da Ásia", estruturado com instrumentos de financiamento que evitam diluição dos acionistas. 

Rumo aos 21 mil Bitcoins 

Embora a meta de curto prazo seja atingir 10 mil Bitcoins até o final de 2025, a pretensão total da Metaplanet é ainda maior: alcançar 21 mil BTC até 2026, por meio do chamado “Plano 21 Milhões”. A estratégia prevê compras fracionadas e pontuais para otimizar o preço médio de aquisição.

Além disso, a empresa desenvolveu uma métrica própria, chamada BTC Yield, para mensurar o crescimento da quantidade de Bitcoin por ação da empresa.

De janeiro a março de 2025, o rendimento acumulado foi de 95,6%. Já no início do segundo trimestre, entre 1º e 24 de abril, o desempenho foi de 13%.