sexta, 14 de fevereiro, 2025

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Microsoft diz 'não' ao Bitcoin: acionistas rejeitam proposta para incluir cripto nos balanços

Apesar dos apelos sobre a "próxima onda tecnológica", a gigante da tecnologia manteve distância da criptomoeda

terça, 10 de dezembro, 2024 - 16:58

Redação MyCryptoChannel

Os acionistas da Microsoft votaram, na reunião anual desta terça-feira (10), contra uma proposta que sugeria a inclusão de Bitcoin (BTC) no balanço da empresa.  

A iniciativa foi apresentada pelo Centro Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas (NCPPR), um think tank pró-livre mercado de Washington, DC. 

Proposta de incluir Bitcoin 

O NCPPR argumentou que adicionar Bitcoin ao portfólio da Microsoft seria uma estratégia de responsabilidade corporativa, diversificando lucros e aumentando o valor para os acionistas.  

Durante a reunião, foi exibido um vídeo que destacava: “A Microsoft não pode se dar ao luxo de perder a próxima onda tecnológica, e o Bitcoin é essa onda”. 

Apesar da justificativa, a proposta foi rejeitada, em linha com a recomendação do conselho da Microsoft.  

A empresa afirmou que já avalia uma ampla gama de ativos investíveis, incluindo o Bitcoin, dentro de sua estratégia de investimentos mais ampla. 

Histórico da Microsoft com o Bitcoin 

A relação da Microsoft com o Bitcoin tem sido marcada pela cautela.  

Em 2014, a empresa chegou a aceitar a criptomoeda como forma de pagamento, mas descontinuou a prática em 2016, citando baixa adesão e incertezas regulatórias.  

A decisão atual também reflete a visão crítica do cofundador da empresa, Bill Gates, que se posicionou publicamente contra as criptomoedas. 

Mercado de criptomoedas em queda 

A votação ocorreu em um momento de queda no mercado de criptomoedas.  

O Bitcoin registrou queda de 1,5% nas últimas 24 horas, enquanto o valor total do mercado global de criptoativos caiu 4,37%, atingindo US$ 3,38 trilhões, segundo a CoinMarketCap. 

 

Bitcoin

MicroStrategy investe US$ 1,1 bilhão em Bitcoin e se mantém a maior detentora corporativa de BTC

Compra de 10.107 Bitcoins pela MicroStrategy reforça sua estratégia de aquisição de criptomoedas

segunda, 27 de janeiro, 2025 - 19:00

Redação MyCryptoChannel

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A MicroStrategy, famosa por sua estratégia de compra de Bitcoin (BTC), fez outra grande aquisição de US$ 1,1 bilhão na última semana, comprando 10.107 Bitcoins a um preço médio de US$ 105.596 por moeda.  

A empresa, sob a liderança de seu cofundador e presidente executivo Michael Saylor, fez esse investimento em um momento em que o valor do Bitcoin estava prestes a cair. 

Maior detentora corporativa de Bitcoin 

A estratégia da MicroStrategy de investir em Bitcoin começou em 2020 e não parou desde então.  

A empresa já gastou cerca de US$ 30,4 bilhões para acumular sua posição, adquirindo as criptomoedas a um preço médio de US$ 64.511 por unidade.  

A MicroStrategy se tornou um meio de "exposição segura e regulamentada ao Bitcoin" para os investidores, já que suas ações são negociadas na Nasdaq. 

Impacto no mercado e na ação da empresa 

Em meio a essas compras, a empresa também gerenciou um montante de dívida corporativa, atualmente em torno de US$ 1,05 bilhão, que foi contraída durante o processo de compra de Bitcoin.  

Além disso, a MicroStrategy viu suas ações subirem desde sua entrada no Nasdaq-100, em dezembro de 2024, um dos índices das empresas mais valiosas do mundo, incluindo gigantes como Apple e Microsoft. 

No entanto, as ações da MicroStrategy (MSTR) caíram 14% na última semana e tiveram uma leve queda de cerca de 1,6% na segunda-feira. Porém, esse movimente reflete a volatilidade mais ampla do mercado, que foi impactado pelo avanço da inteligência artificial, especificamente o lançamento do modelo DeepSeek na China. 

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Bitcoin a US$ 100 ou a US$ 700 mil? Analistas dão suas apostas para maior criptomoeda do mundo

BTC é influenciada por inflação e liquidez do mercado de criptomoedas

quinta, 23 de janeiro, 2025 - 11:12

Redação MyCryptoChannel

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Bitcoin (BTC) a US$ 700 mil? Larry Fink, CEO da BlackRock, destacou durante a Conferência do Fórum Econômico Mundial em Davos que o Bitcoin pode valores próximo a essa estimativa. 

Em sua análise, pequenas alocações por gestores de ativos, de 2% a 5%, seriam suficientes para impulsionar esse aumento.

Fink destacou o papel do Bitcoin como um instrumento internacional capaz de superar a desvalorização de moedas locais e a instabilidade econômica. 

“Se você está com medo da desvalorização de sua moeda ou está preocupado com a estabilidade econômica ou política de seu país, você pode ter um instrumento internacional chamado Bitcoin que superará esses medos locais”, afirmou.

Inflação elevada e investimentos em Bitcoin

Larry Fink expressou preocupação com a possibilidade de inflação elevada nos próximos 12 meses. Ele alertou que a verdadeira taxa de inflação pode ser consideravelmente maior do que os números oficiais, que estimam 3,2%.

Após alcançar US$ 100 mil, o Bitcoin entrou em um período de consolidação, com o preço oscilando entre US$ 100 mil e US$ 110 mil. Analistas sugerem que uma possível flexibilização quantitativa pode ser o catalisador para novos avanços.

Mercado do Bitcoin 

O mercado de Bitcoin enfrenta um período de baixa liquidez, mas a expectativa de ações dovish do Federal Reserve (Fed - banco central dos EUA) pode impulsionar ativos de risco. 

A queda no balanço patrimonial do Fed sugere que a injeção de liquidez futura pode alavancar o preço do Bitcoin para US$ 150 mil.

Preço do Bitcoin 

O Bitcoin avança nesta quinta-feira (23) acima de US$ 102 mil. De acordo com o CoinMarketCap, o ativo registrou progressos de 3,44% nos últimos sete dias.