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Whitepaper do Bitcoin completa 16 anos: Veja como o documento mudou a economia digital

Criado em meio a uma crise financeira, o documento introduziu o conceito de transações diretas entre indivíduos, sem intermediários

quinta, 31 de outubro, 2024 - 19:46

Redação MyCryptoChannel

Nesta quinta-feira (31), o whitepaper do Bitcoin celebra 16 anos desde sua publicação, um documento que transformou a maneira como lidamos com o dinheiro. Criado por Satoshi Nakamoto, que desapareceu em 2010, o whitepaper introduziu a ideia de dinheiro eletrônico descentralizado. 

Começo da revolução do Bitcoin  

Lançado em 2008, o whitepaper do Bitcoin surgiu em um contexto de crise financeira nos Estados Unidos, propondo uma alternativa ao sistema bancário tradicional.  

O documento, intitulado “Bitcoin: Um Sistema de Dinheiro Eletrônico Peer-to-Peer”, descreve como as transações financeiras poderiam ser realizadas diretamente entre indivíduos, sem a necessidade de intermediários.  

Esta proposta não apenas deu origem à maior criptomoeda do mundo, mas também desencadeou o desenvolvimento de tecnologias como blockchain e contratos inteligentes. 

Bitcoin em números 

Hoje, o Bitcoin se aproxima de uma nova máxima histórica, sendo negociado a mais de US$ 70 mil, com um valor de mercado que ultrapassa os US$ 1,4 trilhão.  

Considerado por muitos especialistas, como Larry Fink, CEO da BlackRock, como o “ouro digital”, o Bitcoin possui características de escassez digital que o tornam um ativo valioso.  

A crescente aceitação das criptomoedas, até mesmo entre instituições financeiras tradicionais, demonstra a importância do Bitcoin em um mercado financeiro em transformação. 

Curiosidades do whitepaper 

O whitepaper contém apenas 2.736 palavras e curiosamente, a palavra “Bitcoin” aparece apenas duas vezes no texto.  

O documento não menciona termos como “blockchain” ou “criptomoeda”, referindo-se à estrutura da rede como “timestamp server”. 

Satoshi Nakamoto, que passou dois anos desenvolvendo o código do Bitcoin antes de publicá-lo, cita trabalhos anteriores sobre dinheiro digital, como o B-money de Wei Dai. Além disso, o whitepaper apresenta três equações matemáticas que analisam a segurança da rede, destacando a resistência do Bitcoin a ataques. 

Impacto no mercado  

Desde seu lançamento, o Bitcoin tem gerado discussões e até controvérsias. Porém, o interesse pelo Bitcoin cresceu, especialmente após a defesa pública de Hal Finney, o primeiro usuário do Bitcoin, que elogiou o conceito de proof-of-work. 

Atualmente, a criptomoeda enfrenta novas dinâmicas no mercado, com analistas prevendo um possível aumento de preço para até US$ 94 mil até abril de 2025. 

O trader Peter Brandt identificou uma formação de triângulo invertido, sugerindo que o Bitcoin pode estar em uma nova fase de valorização, com a expectativa de que o halving, previsto para ocorrer em 2024, impulsione ainda mais os preços. 

A valorização do Bitcoin não é impulsionada apenas por fatores técnicos, mas também por condições econômicas globais.  

O fenômeno conhecido como “Uptober” destaca um crescimento típico do Bitcoin em outubro, favorecido por mudanças na política de liquidez dos EUA. Com a redução das taxas de juros, o Bitcoin se torna um “porto seguro atraente” para investidores em busca de alternativas. 

Bitcoin

Bitcoin se aproxima dos US$ 100 mil e atinge preço justo pela primeira vez na história

Criptomoeda acumula 13% de valorização na semana e Valor de Energia do Bitcoin atinge recorde de US$ 130 mil

sexta, 25 de abril, 2025 - 11:59

Redação MyCryptoChannel

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O mercado de criptomoedas encerrou a semana em clima de alta após semanas de quedas, impulsionado por sinais de alívio econômico nos Estados Unidos.

O Bitcoin (BTC) voltou a ser cotado acima de US$ 90 mil, após apresentar queda para US$ 75 mil com o‘tarifaço’ do Donald Trump. 

De acordo com a Capriole Investments para o Cointelegraph, o cenário representa uma virada no sentimento de mercado. Na manhã desta sexta-feira (25), o Bitcoin é negociado a US$ 95,4 mil com alta de 13% na semana.  

De acordo com Fabio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase, o “Bitcoin tem superado as ações na base ajustada nas últimas semanas, e nessa semana se valorizou acentuadamente também em relação ao ouro”. 

Para ele, “essa dissociação de desempenho em relação a ativos tradicionais indica que o token pode estar traçando seu próprio curso nos mercados financeiros globais”. 

“Na opinião da Coinbase, essa divergência destaca o papel do Bitcoin como um ativo de reserva de valor, e que está sendo cada vez mais visto por investidores institucionais e de varejo como resiliente”, completou. 

Indicadores mostram preço justo do Bitcoin 

O Capriole Bitcoin Macro Index, que monitora mais de 70 variáveis econômicas e de blockchain, também aponta para um novo ciclo de alta. O indicador foi "resetado", saindo de uma tendência de baixa e retornando para patamares compatíveis com seu valor justo.

Um dos dados que influenciam esse preço é Valor de Energia do Bitcoin. Ele calcula o preço justo com base na taxa de hash da rede, refletindo os custos operacionais e fundamentos da rede. 

Pela primeira vez na história, esse índice chegou a US$ 130 mil. Atualmente, o ativo é negociado com um desconto de cerca de 40% em relação a esse valor.

Cenário econômico influencia rumo do Bitcoin 

O chamado “Put Triplo”, uma ação conjunta da Casa Branca, do Federal Reserve e do Tesouro americano, foi importante para conter o cenário econômico. A iniciativa inclui a flexibilização da política tarifária, a possibilidade de cortes nas taxas de juros e medidas para garantir liquidez no sistema financeiro.

O presidente Donald Trump recuou em sua ofensiva na guerra comercial com a China. Reduziu tarifas, suspendeu novas medidas por 90 dias e abriu espaço para negociações diplomáticas. Ao mesmo tempo, o Fed sinalizou o fim do ciclo de aperto monetário, e o mercado já precifica até três cortes de juros em 2025.

 

Bitcoin

Bitcoin pode atingir US$ 2,4 milhões até 2030, diz Ark Invest

Projeção considera moedas inativas e aposta na adoção institucional da criptomoeda

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:00

Redação MyCryptoChannel

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A Ark Invest, gestora liderada pela investidora Cathie Wood, revisou para cima sua projeção mais otimista para o preço do bitcoin até o ano de 2030. Agora, a expectativa é que a maior criptomoeda do mundo atinja a marca de US$ 2,4 milhões, superando em quase US$ 1 milhão a estimativa anterior, de US$ 1,5 milhão.

A nova previsão foi apresentada em um relatório publicado na última quinta-feira (24), assinado por David Puell, analista da própria Ark.

De diferente modo dos documentos anteriores, a análise leva em conta a oferta líquida de Bitcoin. Ou seja, desconta moedas perdidas ou inativas por longos períodos, e que possivelmente não retornarão à circulação.

Bitcoin pode seguir por dois caminhos 

Assim, o novo modelo estima um crescimento anual composto (CAGR) de 72% entre o final de 2024 e o final de 2030. Essa taxa serviria de base para o cenário otimista, no qual o Bitcoin poderia ultrapassar os US$ 2 milhões em apenas seis anos.

De acordo com a avaliação, o Bitcoin pode avançar para dois cenários diferentes. O cenário base estima o preço da criptomoeda para US$ 1,2 milhão com um crescimento anual de  53%. Por outro lado, a previsão pessimista aponta para crescimento anual composto (CAGR) de 32%. 

Puell destaca que a metodologia experimental adotada nesse relatório é mais agressiva que o modelo oficial da Ark, mas fornece uma visão mais detalhada da escassez real do BTC. 

Investimento institucional influencia cenário otimista

De acordo com o análise, o principal impulsionador do cenário otimista é a adoção crescente do BTC por investidores institucionais. 

Por outro lado, o uso do BTC em mercados emergentes também influenciam. Para Puell, as “baixas barreiras de entrada fornecem aos indivíduos com conexões de internet em mercados emergentes acesso a uma alternativa de investimento que pode proporcionar valorização de capital ao longo do tempo”. 

Isso se opõe “a alocações defensivas como o dólar americano, para preservar o poder de compra e evitar as desvalorizações de suas próprias moedas nacionais”.