sábado, 27 de julho, 2024

Cibercrimes

A+ A-

Julgamento do ex-CEO da Terraform Labs adiado para março

Do Kwon enfrenta acusações de fraude relacionadas ao colapso da stablecoin Terra USD

quarta, 17 de janeiro, 2024 - 09:53

Redação MyCryptoChannel

O julgamento do ex-CEO da Terraform Labs, Do Kwon, foi adiado para 25 de março, depois que o juiz Jed Rakoff do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York reconheceu que Kwon provavelmente não seria extraditado do Montenegro antes dessa data. 

 

 

Os advogados de Kwon pediram o adiamento do julgamento na semana passada, argumentando que o ex-CEO provavelmente não seria extraditado antes de fevereiro ou março. Eles disseram que o processo de extradição tem sido lento e complicado por pedidos de duelo e pelo fato de Kwon estar cumprindo uma sentença em Montenegro. 

 

 

Rakoff concordou com os advogados de Kwon, dizendo que "não há garantia absoluta de que ele será libertado a tempo de comparecer a um julgamento no final de março".“No entanto, o Tribunal irá satisfazer o pedido do seu advogado, dado o seu reconhecimento expresso de que o julgamento não pode ser adiado”, completou Rakoff. 

 

 

Kwon é acusado pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC) de fraude relacionada ao colapso da stablecoin Terra USD.  Kwon foi preso em março de 2023 no aeroporto de Tivat, em Montenegro, por tentar viajar com documentos falsos. 

 

Cibercrimes

MP do Rio de Janeiro denuncia quatro pessoas envolvidas em pirâmide do "Príncipe do Bitcoin"

Operação desmantela esquema que causou prejuízos de mais de R$ 230 mil em Campos dos Goytacazes

terça, 23 de julho, 2024 - 18:00

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), através do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO), denunciou quatro indivíduos por sua participação em uma pirâmide financeira conhecida como "Príncipe do Bitcoin".  

A acusação foi formalmente recebida pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Campos dos Goytacazes em 11 de julho, conforme anunciado pelo MP na última sexta-feira (19).  

Os envolvidos, identificados como Gilson André Braga dos Santos, Ana Claudia Carvalho Contildes, Gilson Ramos Vianna e Ana Paula Contildes, são acusados de lesar cinco moradores de Campos dos Goytacazes, na região Norte Fluminense.  

Isso foi possível através de um esquema de pirâmide financeira operado pela empresa A.C. Consultoria e Gerenciamento Eireli. As ações fraudulentas resultaram em um prejuízo total de R$ 234.600 para as vítimas. 

Este caso é um desdobramento da operação "Príncipe do Bitcoin", deflagrada pelo Gaeco em outubro do ano passado. Nessa epóca, um dos acusados, Gilson Ramos Vianna, foi preso uma semana após a captura do pastor evangélico Fabrício Vasconcelos Nogueira, outro alvo da operação.  

Vianna atuava como trader, investindo no mercado financeiro e atraindo clientes com promessas de altos retornos, enquanto exibia sinais de riqueza na região, o que lhe rendeu o apelido de "Príncipe do Bitcoin". A A.C. Consultoria atraía investidores com a promessa de retornos financeiros de 15% a 30% ao mês através de investimentos em criptomoedas.  

Os clientes tinham contas abertas em seu nome, e os investimentos eram realizados via contas “copy”, uma cópia de outras contas que permitia aos criminosos executarem transações de compra e venda de ativos. Inicialmente, os juros sobre os investimentos eram pagos, gerando confiança nos investidores. 

No entanto, após vários contratos serem firmados, a empresa emitiu uma nota oficial em 1º de dezembro de 2021, comunicando que todos os contratos seriam rescindidos e os valores seriam pagos em um prazo de 90 dias, promessa que não foi cumprida. 

Cibercrimes

Faraó do Bitcoin: primeira audiência na justiça estadual acontece na próxima semana

Defesa de Glaidson questiona a competência da Justiça Estadual para julgar o caso

quinta, 18 de julho, 2024 - 14:47

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O caso de Glaidson Acácio dos Santos, o "Faraó do Bitcoin", começara a ser julgado com primeira audiência na Justiça Estadual do Rio de Janeiro na próxima quarta-feira, dia 24.  

A sessão, marcada para a 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado, terá como objetivo ouvir testemunhas do Ministério Público, na maioria investidores que dizem ter sido lesados pela GAS Consultoria, empresa de Glaidson. 

Glaidson, que se apresentava como um "expert" em criptomoedas e prometia altos rendimentos a seus clientes, já responde por diversos crimes em duas esferas da Justiça.  

Na esfera Federal, ele é réu por crimes contra o sistema financeiro nacional, caso que teve origem na Operação Kryptos, realizada pela Polícia Federal em agosto de 2021 e que resultou na prisão do "Faraó". Nesse caso, a primeira audiência já ocorreu este ano, com a segunda marcada para 10 de setembro. 

Já na Justiça Estadual, onde a primeira audiência acontecerá na próxima semana, Glaidson é acusado de financiamento de organização criminosa. Além disso, ele também responde por casos de homicídio no estado do Rio de Janeiro. 

O advogado de Glaidson nas acusações de crime financeiro na esfera federal, Ciro Chagas, questionou ao Portal do Bitcoin a competência da Justiça Estadual para julgar o caso. Segundo ele, o Superior Tribunal de Justiça já definiu a instância federal como competente para o caso, e por isso, acredita que o processo na Justiça Estadual deve ser anulado.  

“A única coisa que posso lhe dizer é que o Superior Tribunal de Justiça em sede de conflito de competência, já definiu até o presente momento, a instância federal como competente. E mais uma vez, entendo que este processo será devidamente arquivado ou anulado e as provas produzidas lá, não podem ser utilizadas. É a minha opinião”. 

A GAS Consultoria, empresa de Glaidson, atraía clientes com promessas de lucros exorbitantes através do "trade" de criptomoedas. No entanto, a empresa operava um esquema de pirâmide financeira que resultou no prejuízo de milhares de investidores. 

Glaidson foi preso em agosto de 2021, mas sua esposa, Mirelis Yoseline Dias Zerpa, que era responsável pelas finanças da GAS, conseguiu escapar da polícia e fugir do Brasil. Mirelis foi presa em janeiro deste ano em Chicago, nos Estados Unidos, por morar ilegalmente no país.