segunda, 20 de maio, 2024

Cibercrimes

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Justiça Federal condena líderes da Braiscompany a mais de 150 anos de prisão

Antônio Ais e Fabrícia Farias, considerados foragidos, receberam as maiores condenações

terça, 20 de fevereiro, 2024 - 13:55

Redação MyCryptoChannel

A Justiça Federal condenou 10 pessoas ligadas à Braiscompany, empresa acusada de operar um esquema de pirâmide financeira usando criptomoedas, a penas que totalizam mais de 150 anos de reclusão. 

As maiores condenações foram para Antônio Neto, o Antônio Ais (88 anos e 7 meses) e sua esposa e sócia Fabrícia Farias (61 anos e 11 meses). O casal, considerado foragido desde fevereiro de 2023, estaria na Argentina, com Ais usando o nome de Felipe. 

O juiz Vinícius Vidor, da 4ª Vara Federal em Campina Grande (PB), considerou que Ais se valeu de carisma, marketing digital e associação a entidades legítimas para dar aparência de licitude à empresa. A decisão também fixou aos réus a reparação de R$ 277 em danos patrimoniais e R$ 100 milhões em danos coletivos. 

Arthur Barbosa da Silva e Deyverson Serafim foram condenados a cinco anos e cinco anos e oito meses em regime semiaberto, respectivamente. Fernanda Farias Campos (oito anos e nove meses), Flávia Farias Campos (10 anos e seis meses), Gesana Rayane Silva (14 anos e seis meses), Clélio Cabral do Ó (19 anos), Mizael Moreira da Silva (19 anos e seis meses) e Sabrina Mikaelle Lima (26 anos) receberam penas em regime inicialmente fechado. 

Na última segunda-feira (19), foram divulgados em diversos veículos, que o advogado Artêmio Picanço, que representa clientes da Braiscompany, e o ex-segurança da empresa Ismael Lira afirmaram que Ais estaria na Argentina com o nome de Felipe. Picanço disse que possui fotos de Antônio no país.  

 

 

Cibercrimes

Coreia do Sul planeja transformar Unidade de Fusão de Ativos Virtuais em agência permanente

Prejuízo de 5 trilhões de won nos últimos cinco anos impulsiona a medida

segunda, 29 de abril, 2024 - 18:55

Redação MyCryptoChannel

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Em resposta ao aumento de crimes relacionados a criptomoedas no país, os ministérios da Justiça e Administração Pública e Segurança da Coreia do Sul anunciarão em breve a transformação da Unidade de Fusão de Ativos Virtuais em uma agência permanente, segundo o site local Segye. 

A decisão foi tomada devido ao crescimento da criminalidade envolvendo criptomoedas, que causou um prejuízo estimado de 5 trilhões de won nos últimos cinco anos. Somente no último ano, o número de casos duplicou, evidenciando a urgência de medidas mais robustas. 

A Comissão de Serviços Financeiros informou o número de relatórios de transações suspeitas por operadores de ativos virtuais no ano passado disparou 48,8%, alcançando 16.076.  

Em resposta a essa crescente ameaça, a Coreia do Sul implementará em julho deste ano sua primeira regulamentação sobre criptomoedas, visando proteger os investidores e combater crimes no setor.  

Segundo o The Block, a nova lei prevê penalidades criminais mais rigorosas para a manipulação do mercado de criptomoedas, incluindo penas de prisão perpétua em casos extremos. 

Cibercrimes

Fundadores da carteira Samourai foram presos por lavagem de dinheiro nos Estados Unidos

Keonne Rodriguez e William Lonergan Hill são acusados de facilitar lavagem de mais de US$ 100 milhões em receitas provenientes de atividades ilícitas

quarta, 24 de abril, 2024 - 18:30

Redação MyCryptoChannel

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Os cofundadores da carteira de criptomoedas Samourai Wallet, Keonne Rodriguez e William Lonergan Hill, foram presos e acusados de operar um serviço de mistura de criptomoedas que facilitou a lavagem de mais de US$ 100 milhões em receitas provenientes de atividades ilícitas, incluindo o mercado da dark web Silk Road. 

As acusações foram apresentadas pelo Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) nesta quarta-feira (24), acusam Rodriguez, 35, e Hill, 65, de conspirar para operar uma empresa de transmissão de dinheiro não licenciada, a Samourai Wallet.  

O DOJ diz que a empresa estavam envolvida em mais de “US$ 2 bilhões em transações ilegais e facilitou mais de US$ 100 milhões em transações de lavagem de dinheiro de mercados ilegais da dark web”.  

"Rodriguez e Hill supostamente facilitaram conscientemente a lavagem de mais de US$ 100 milhões em receitas criminosas provenientes da Rota da Seda, do Mercado Hydra e de uma série de outras campanhas de hackers e fraudes”, disse o procurador dos EUA, Damian Williams, em comunicado na quarta-feira. 

“Juntamente com nossos parceiros responsáveis pela aplicação da lei, continuaremos a perseguir e desmantelar incansavelmente organizações criminosas que usam criptomoedas para esconder condutas ilícitas", completou Williams. 

Rodriguez foi preso na manhã de quarta-feira na Pensilvânia e deve comparecer perante um juiz nos próximos dias. Hill, por sua vez, foi preso em Portugal e os EUA pedem sua extradição.