sábado, 18 de maio, 2024

Cibercrimes

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PF deflagra operações contra crimes financeiros com criptomoedas e NFTs

Operação Brianski e Operação Fast buscam responsabilizar brasileiros e russos acusados de esquemas criminosos com criptoativos

terça, 27 de fevereiro, 2024 - 15:28

Redação MyCryptoChannel

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (27) duas operações para combater crimes financeiros envolvendo criptomoedas: a Operação Brianski, que visa desarticular um esquema de lavagem de dinheiro com recursos oriundos da Rússia, e a Operação Fast, que combate uma pirâmide financeira com criptomoedas e NFTs. 

A Operação Brianski tem como foco um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de R$ 40 milhões. A PF cumpriu dez mandados de busca e apreensão em Florianópolis (SC), Goiânia (GO) e Eusébio (CE), além de decretar medidas cautelares contra os principais investigados, como monitoramento eletrônico, proibição de deixar o país e transacionar criptomoedas. F também sequestrou bens dos investigados.  

As investigações revelaram que cidadãos russos fixaram residência em Florianópolis para usar de recursos oriundos de crimes supostamente praticados na Rússia. Os principais investigados foram condenados na Rússia por crimes como fraude e tentativa de roubo. 

Após se radicarem no Brasil, os suspeitos integraram quadros societários de empresas e adquiriram bens de alto padrão, utilizando pagamentos em espécie e empresas em Goiás para operacionalizar a lavagem de dinheiro. As transações financeiras eram realizadas por meio de criptomoedas, que eram recebidas em exchanges, convertidas em reais e transferidas para contas dos investigados, familiares e empresas. 

Já a Operação Fast tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava em projetos fraudulentos com criptomoedas e NFTs. A PF cumpriu dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Itajaí (SC), Balneário Camboriú (SC), Curitiba (PR) e Londrina (PR). A investigação identificou aproximadamente 22 mil vítimas no Brasil e no exterior, com um prejuízo total de R$ 100 milhões. 

A organização criminosa, sediada em Balneário Camboriú, desenvolvia diversos projetos interligados. Os investidores adquiriam uma criptomoeda criada pelo grupo com suposto valor atrelado a parcerias com empresas, com a promessa de altos lucros. O lançamento da moeda foi realizado em uma feira de criptoativos em Dubai. 

Após o sucesso da pirâmide financeira com criptomoedas, a organização expandiu seus tentáculos para o mercado de franquias de mobilidade urbana. Os integrantes do grupo são acusados de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 28 anos de reclusão. 

 

Cibercrimes

Coreia do Sul planeja transformar Unidade de Fusão de Ativos Virtuais em agência permanente

Prejuízo de 5 trilhões de won nos últimos cinco anos impulsiona a medida

segunda, 29 de abril, 2024 - 18:55

Redação MyCryptoChannel

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Em resposta ao aumento de crimes relacionados a criptomoedas no país, os ministérios da Justiça e Administração Pública e Segurança da Coreia do Sul anunciarão em breve a transformação da Unidade de Fusão de Ativos Virtuais em uma agência permanente, segundo o site local Segye. 

A decisão foi tomada devido ao crescimento da criminalidade envolvendo criptomoedas, que causou um prejuízo estimado de 5 trilhões de won nos últimos cinco anos. Somente no último ano, o número de casos duplicou, evidenciando a urgência de medidas mais robustas. 

A Comissão de Serviços Financeiros informou o número de relatórios de transações suspeitas por operadores de ativos virtuais no ano passado disparou 48,8%, alcançando 16.076.  

Em resposta a essa crescente ameaça, a Coreia do Sul implementará em julho deste ano sua primeira regulamentação sobre criptomoedas, visando proteger os investidores e combater crimes no setor.  

Segundo o The Block, a nova lei prevê penalidades criminais mais rigorosas para a manipulação do mercado de criptomoedas, incluindo penas de prisão perpétua em casos extremos. 

Cibercrimes

Fundadores da carteira Samourai foram presos por lavagem de dinheiro nos Estados Unidos

Keonne Rodriguez e William Lonergan Hill são acusados de facilitar lavagem de mais de US$ 100 milhões em receitas provenientes de atividades ilícitas

quarta, 24 de abril, 2024 - 18:30

Redação MyCryptoChannel

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Os cofundadores da carteira de criptomoedas Samourai Wallet, Keonne Rodriguez e William Lonergan Hill, foram presos e acusados de operar um serviço de mistura de criptomoedas que facilitou a lavagem de mais de US$ 100 milhões em receitas provenientes de atividades ilícitas, incluindo o mercado da dark web Silk Road. 

As acusações foram apresentadas pelo Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) nesta quarta-feira (24), acusam Rodriguez, 35, e Hill, 65, de conspirar para operar uma empresa de transmissão de dinheiro não licenciada, a Samourai Wallet.  

O DOJ diz que a empresa estavam envolvida em mais de “US$ 2 bilhões em transações ilegais e facilitou mais de US$ 100 milhões em transações de lavagem de dinheiro de mercados ilegais da dark web”.  

"Rodriguez e Hill supostamente facilitaram conscientemente a lavagem de mais de US$ 100 milhões em receitas criminosas provenientes da Rota da Seda, do Mercado Hydra e de uma série de outras campanhas de hackers e fraudes”, disse o procurador dos EUA, Damian Williams, em comunicado na quarta-feira. 

“Juntamente com nossos parceiros responsáveis pela aplicação da lei, continuaremos a perseguir e desmantelar incansavelmente organizações criminosas que usam criptomoedas para esconder condutas ilícitas", completou Williams. 

Rodriguez foi preso na manhã de quarta-feira na Pensilvânia e deve comparecer perante um juiz nos próximos dias. Hill, por sua vez, foi preso em Portugal e os EUA pedem sua extradição.