quinta, 01 de maio, 2025

Criptomoedas

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ANPD suspende oferecimento de criptomoedas pela Worldcoin no Brasil

Após a fiscalização da ANPD, a empresa Tools for Humanity foi proibida de oferecer criptomoedas como recompensa pela coleta de dados biométricos no Brasil

segunda, 27 de janeiro, 2025 - 14:30

Redação MyCryptoChannel

Após o sucesso do projeto Worldcoin, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) decidiu aplicar uma medida preventiva à empresa Tools for Humanity (TFH) proibindo a oferta de criptomoedas ou qualquer outra forma de compensação financeira pela coleta de íris de brasileiros.  

A suspensão foi anunciada na última sexta-feira (24) e quer proteger a privacidade dos cidadãos.  

A Wordcoin foi suspensa no Brasil?  

A coleta de dados biométricos deve ser feita de forma transparente, informada e sem coação financeira, conforme os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

“Nos termos da LGPD, o consentimento para o tratamento de dados pessoais sensíveis, como é o caso de dados biométricos, precisa ser livre, informado, inequívoco e fornecido de maneira específica e destacada, para finalidades específicas.”, afirmou a ANPD.  

Além da suspensão das recompensas, a ANPD determinou que a TFH atualize seu site para incluir informações sobre o encarregado pelo tratamento de dados pessoais.  

Posição da empresa 

A empresa, por sua vez, se posicionou em nota enviada ao Cointelegraph, afirmando que opera em conformidade com as regulamentações brasileiras e que os relatos recentes nas redes sociais levaram a informações imprecisas.  

"Estamos em contato com a ANPD e confiantes de que podemos trabalhar com o órgão para garantir a capacidade contínua de todos os brasileiros de participarem totalmente da rede World”, declarou a TFH. 

A empresa ainda prometeu: “Estamos comprometidos em continuar a oferecer este importante serviço a todos os brasileiros”.  

Histórico de fiscalização 

Em novembro de 2024, a ANPD iniciou um processo de fiscalização sobre a coleta de dados biométricos para a criação da World ID, uma identidade digital que visa comprovar a unicidade e vivacidade de um indivíduo.  

A ideia é que a World ID ajude a garantir maior segurança em um mundo digital. 

No entanto, a Coordenação-Geral de Fiscalização (CGF) identificou que a contraprestação financeira, por meio de criptomoedas, pode interferir na livre manifestação de vontade das pessoas. 

Diante disso, a fiscalização aplicou medida preventiva à TFH, que entrou em vigor no último sábado (25). 

 

 

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional. 
 

Criptomoedas

Solana, XRP: Itaú disponibiliza novos ativos digitais para negociação no app do banco

Objetivo é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

terça, 22 de abril, 2025 - 15:54

Redação MyCryptoChannel

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A partir desta terça-feira, 22 de abril, o Itaú Unibanco (ITUB4) disponibilizará três novos tokens em seu aplicativo: USDC, Solana (SOL) e Ripple (XRP).

O objetivo desta iniciativa é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

A USDC, primeira stablecoin disponibilizada pelo Itaú, é emitida pela Circle e lastreada em dólar. Com ela, os clientes terão acesso a uma opção de investimento estável e confiável dentro do universo cripto.

Já a Solana (SOL) é uma criptomoeda que se destaca pela rapidez nas transações e por ter custos mais baixos, com uso principalmente em aplicações digitais, como jogos e NFTs.

E o Ripple (XRP) é um dos criptoativos mais usados para transferências internacionais, por permitir enviar dinheiro de forma rápida e com tarifas bem menores que as tradicionais.

Como serão feitas as negociações?

As negociações com esses novos criptoativos seguem o mesmo formato já conhecido pelos clientes, com as mesmas condições de negociação aplicadas para Bitcoin e Ethereum – que já estavam disponíveis desde o ano passado.

O investimento mínimo é de R$ 10,00, com taxa de 2,5% no momento da compra, sem cobranças mensais ou tarifas futuras na venda.

"Estamos constantemente atentos aos hábitos de investimento de nossos clientes e identificamos uma crescente demanda por essas criptomoedas específicas. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de investimento em ativos digitais que seja tão segura e transparente quanto investir em outros produtos financeiros tradicionais", afirma Guto Antunes, head de Digital Assets do Itaú Unibanco.

A negociação de criptoativos no superapp Itaú está disponível no menu:

Produtos > Investimentos > Criptoativos, e na plataforma de investimentos íon no menu Vitrine/Produtos > Criptoativos.