domingo, 19 de maio, 2024

Criptomoedas

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Banco Central "precisará criar regras regulatórias específicas para criptomoedas", diz advogado

Profisisonal especializado em Direito Bancário Paulo Portuguez comenta desafio apresentado por marco que regula atividade

sábado, 24 de junho, 2023 - 10:00

Redação MyCryptoChannel

Nesta semana, o governo brasileiro deu um passo importante na regulamentação das criptomoedas no país: o decreto (11563) foi assinado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e entrou em vigor o Marco Legal do mercado.

Segundo o especialista em Direito Bancário Paulo Portuguez, sócio do Jantalia Advogados, o decreto “já vinha há algum tempo sendo esperado pelo mercado”.

Do ponto de vista da inovação, esse decreto é importante porque oferece – às prestadoras desse tipo de serviço – algum tipo de prognóstico em relação ao cenário regulatório que se avizinha. O Banco Central tem geralmente um padrão regulatório. É possível que essa regulação do BC será, de algum modo, muito semelhante àquela criada para as corretoras e distribuidoras de títulos e valores imobiliários.”

Portuguez opina que, mesmo assim, a incumbência oferece um grande desafio regulatório para o Banco: “em todos os países em que a regulação dos criptoativos passou a ser ‘colocada no papel’, precisou-se criar todo um arcabouço jurídico específico para a atividade”. Em outras palavras: em outros países, não se mostrou produtivo o esforço de encaixar os criptoativos como qualquer “outro tipo de instituto jurídico já existente”.

Será muito difícil para o Banco Central regular as exchanges sob o mesmo prisma regulatório aplicado às demais instituições financeiras, por exemplo, porque elas possuem regras específicas muito próprias e exclusivas”, explica Portuguez.

O especialista acredita, portanto, “que o Banco Central precisará criar regras regulatórias específicas para esse setor independentemente, de maneira separada daquelas que já existem em relação às instituições financeiras em geral”.

Criptomoedas

Empresa de criptomoedas FalconX paga US$ 1,8 milhão para resolver acusações da CFTC

CFTC acusa empresa de não se registrar

segunda, 13 de maio, 2024 - 19:32

Redação MyCryptoChannel

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A FalconX, empresa de comércio de criptomoedas, chegou a um acordo com a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) para resolver acusações de que violou as leis de commodities ao não se registrar como comerciante de comissão de futuros (FCM). A empresa pagará US$ 1,8 milhão para liquidar as acusações. 

A CFTC alegou nesta segunda-feira (13) que a FalconX, por meio de seu produto "Edge", atuou como uma corretora principal de criptomoedas, oferecendo aos clientes institucionais acesso a diversas exchanges de criptomoedas para negociar derivativos, como futuros e swaps.  

No entanto, a empresa não se registrou na CFTC como FCM, o que é necessário para realizar tais atividades. Mesmo que a FalconX se autoproclame a "maior corretora principal de ativos digitais", ela não cumpriu as regulamentações da CFTC.  

Uma das empresas do portfólio da FalconX, a FalconX Bravo, foi registrada na CFTC como negociante de swap desde agosto de 2023, mas isso não cobria todas as atividades da empresa. 

 

Criptomoedas

Brasileiros investem R$ 1,5 milhão em criptomoedas em meio a retração global

Entrada líquida interrompe sequência de quatro semanas negativas, mas volume de negociações cai para metade

segunda, 13 de maio, 2024 - 17:28

Redação MyCryptoChannel

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Em contraste com a tendência global de quedas, o Brasil registrou um aporte líquido de R$ 1,5 milhão em produtos de investimento em criptomoedas negociados em bolsa (ETPs) na semana passada. Apesar do valor, a entrada representa uma interrupção de quatro semanas consecutivas de saídas.  

Os dados, do relatório semanal da gestora CoinShares, indicam que o Brasil está entre os países que mais investem em criptoativos na semana, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Hong Kong, Suíça e Austrália. 

No entanto, o volume total de negociações global caiu para US$ 8 bilhões, menos da metade da média de abril (US$ 17 bilhões). Isso significa que os investidores estão mais cautelosos, com a participação em bolsas confiáveis ao redor do mundo diminuindo de 31% para 22%. 

Bitcoin e Solana lideram entradas líquidas, enquanto Ethereum e Bitcoin Short registram saídas 

Em relação aos criptoativos, o Bitcoin (BTC) foi o que mais atraiu investimentos, com US$ 144 milhões em entradas líquidas. Solana (SOL), Polkadot (DOT) e XRP também tiveram aportes, com US$ 5,9 milhões, US$ 1,2 milhão e US$ 600 mil, respectivamente. Já Ethereum (ETH), Bitcoin Short, multiativos e BNB registraram saídas líquidas de US$ 14,4 milhões, US$ 5,1 milhões, US$ 3,4 milhões e US$ 400 mil, respectivamente. 

Brasil se consolida como 6º maior investidor global em criptoativos 

O investimento total em criptoativos no Brasil, conhecido como AuM (Assets Under Management), atingiu US$ 834 milhões (cerca de R$ 4,28 bilhões), posicionando o país na sexta colocação no ranking global. Os Estados Unidos lideram o ranking, com US$ 64,7 bilhões, seguidos por Canadá, Suíça, Alemanha e Suécia.