quinta, 01 de maio, 2025

Criptomoedas

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Criptomoedas no Brasil: Entrada líquida de R$ 132 milhões

Relatório da CoinShares destaca entrada líquida de US$ 21,9 milhões no Brasil, enquanto o mercado global registra saídas líquidas

segunda, 13 de janeiro, 2025 - 13:10

Redação MyCryptoChannel

O mercado de criptomoedas continua a atrair atenção em 2025. De acordo com o relatório da CoinShares, o Brasil registrou entradas líquidas de US$ 21,9 milhões, equivalentes a R$ 132 milhões, acumuladas até a última sexta-feira (10).  

Contexto global  

Globalmente, o setor de criptoativos enfrentou entradas líquidas alcançando apenas US$ 48 milhões.  

Este movimento contrastou com o início da semana, quando foram registrados fluxos positivos de cerca de US$ 1 bilhão, que rapidamente se reverteram em saídas líquidas de aproximadamente US$ 940 milhões após a divulgação de dados econômicos dos EUA.  

Essa tendência alertou os investidores para a inflação e o impacto potencial da nova administração nos Estados Unidos sob Donald Trump. Por isso, eles atuaram com maior cautela na última semana.  

Quais criptomoedas valorizaram na última semana?  

Entre os criptoativos, o Ethereum (ETH) liderou as saídas líquidas com US$ 255,6 milhões, enquanto Bitcoin (BTC), XRP e Solana (SOL) demonstraram entradas líquidas de US$ 214 milhões, US$ 41,2 milhões e US$ 23,1 milhões, respectivamente.  

Outras altcoins como Aave, Stellar e Polkadot também chamaram a atenção, alcançando entradas líquidas de US$ 2,9 milhões, US$ 2,7 milhões e US$ 1,6 milhão. 

Movimentações de outros países 

Além do Brasil, outros países como EUA, Canadá e Austrália mostraram interesse no setor de criptomoedas com entradas líquidas de US$ 79 milhões, US$ 37,1 milhões e US$ 10,3 milhões, respectivamente. 

 Na contramão, Suíça, Hong Kong e Suécia registraram grandes saídas líquidas, com valores de US$ 85,3 milhões, US$ 36,6 milhões e US$ 33,2 milhões. 

Desempenho de ETFs  

A BlackRock liderou com US$ 622 milhões em entradas líquidas, destacando-se com o iShares Bitcoin Trust e iShares Ethereum Trust, que somaram US$ 497,6 milhões e US$ 124,1 milhões, respectivamente.  

Outros fundos como 2X Bitcoin Strategy e Fidelity Wise Origin Bitcoin também tiveram entradas líquidas de US$ 43,4 milhões e US$ 41,8 milhões. 

Ativos sob gestão  

Com um total global de ativos sob gestão (AuM) de US$ 153,19 bilhões, o Brasil ocupa a sexta posição com US$ 1,37 bilhão investido.  

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional. 
 

Criptomoedas

Solana, XRP: Itaú disponibiliza novos ativos digitais para negociação no app do banco

Objetivo é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

terça, 22 de abril, 2025 - 15:54

Redação MyCryptoChannel

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A partir desta terça-feira, 22 de abril, o Itaú Unibanco (ITUB4) disponibilizará três novos tokens em seu aplicativo: USDC, Solana (SOL) e Ripple (XRP).

O objetivo desta iniciativa é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

A USDC, primeira stablecoin disponibilizada pelo Itaú, é emitida pela Circle e lastreada em dólar. Com ela, os clientes terão acesso a uma opção de investimento estável e confiável dentro do universo cripto.

Já a Solana (SOL) é uma criptomoeda que se destaca pela rapidez nas transações e por ter custos mais baixos, com uso principalmente em aplicações digitais, como jogos e NFTs.

E o Ripple (XRP) é um dos criptoativos mais usados para transferências internacionais, por permitir enviar dinheiro de forma rápida e com tarifas bem menores que as tradicionais.

Como serão feitas as negociações?

As negociações com esses novos criptoativos seguem o mesmo formato já conhecido pelos clientes, com as mesmas condições de negociação aplicadas para Bitcoin e Ethereum – que já estavam disponíveis desde o ano passado.

O investimento mínimo é de R$ 10,00, com taxa de 2,5% no momento da compra, sem cobranças mensais ou tarifas futuras na venda.

"Estamos constantemente atentos aos hábitos de investimento de nossos clientes e identificamos uma crescente demanda por essas criptomoedas específicas. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de investimento em ativos digitais que seja tão segura e transparente quanto investir em outros produtos financeiros tradicionais", afirma Guto Antunes, head de Digital Assets do Itaú Unibanco.

A negociação de criptoativos no superapp Itaú está disponível no menu:

Produtos > Investimentos > Criptoativos, e na plataforma de investimentos íon no menu Vitrine/Produtos > Criptoativos.