sexta, 16 de maio, 2025

Criptomoedas

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Crise bancária nos EUA afunda comércio institucional de criptomoedas

Volume de transações de mais de US$ 10 milhões despencou desde março

segunda, 23 de outubro, 2023 - 13:54

Redação MyCryptoChannel

Segundo um relatório da plataforma de inteligência blockchain Chainalysis, o comércio institucional de criptomoedas na América do Norte desmoronou nos últimos sete meses, após uma série de falências de bancos. 

 

 

O relatório, publicado nesta segunda-feira (22), descobriu que o volume de transações "institucionais" - definido como transações no valor de mais de US$ 10 milhões - caiu entre abril e junho de 2023. Durante o mesmo período, as atividades comerciais menores "profissionais" e "varejo" permaneceram constantes.

 

 

"A atividade criptográfica contraiu mais nos meses imediatamente após a crise bancária de março, que viu o Silicon Valley Bank e os bancos amigos da criptografia Signature e Silvergate fecharem", diz o relatório.

 

 

A crise bancária foi causada por uma série de fatores. Os três bancos falidos eram todos importantes provedores de serviços bancários para empresas de criptomoedas, e suas falências dificultaram o acesso ao financiamento para essas empresas.

 

 

A queda no comércio institucional também teve um impacto nas stablecoins. O relatório da Chainalysis descobriu que a participação da América do Norte no volume de criptomoedas ocupado por stablecoins caiu de 70,3% para 48,8% entre fevereiro e junho de 2023.

 

 

“Desde a primavera de 2023, a maioria dos fluxos de stablecoin para os 50 maiores serviços de criptografia mudaram de serviços licenciados nos EUA para serviços licenciados fora dos EUA”, destacou Chainalysis.
 

Criptomoedas

Criptomoedas registram entrada recorde no mundo, mas Brasil registra saída de investimentos

Fundos de criptomoedas registram entrada líquida de US$ 3,4 bilhões, com Bitcoin e Ethereum liderando o movimento

segunda, 28 de abril, 2025 - 09:21

Redação MyCryptoChannel

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Os produtos de investimentos em criptomoedas registram uma entrada líquida de US$ 3,4 bilhões na última semana, de acordo com levantamento da CoinShares. O volume é o maior desde dezembro e marca a terceira maior captação semanal da história do setor.


De acordo com James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, o movimento é resultado da combinação de preocupações com tarifas sobre lucros empresariais e a forte desvalorização do dólar americano. 

Para o especialista, esses são “os motivos pelos quais os investidores se voltaram para os ativos digitais, que estão sendo vistos como um porto seguro emergente”. 

Os Estados Unidos concentrou a maior parte dos fluxos positivos, respondendo por US$ 3,3 bilhões em entradas. Já o Brasil registrou US$ 600 mil em saídas. 

Bitcoin volta a liderança 

Na semana passado, o XRP superou o Bitcoin (BTC) em investimentos. No entanto, nos últimos sete dias a maior criptomoeda do mundo teve uma alta de 9,2% que elevou seu preço para a casa dos US$ 95 mil novamente, de acordo com o CoinMarketCap.

 Nos Estados Unidos, os ETFs de BTC à vista acumularam entradas de mais de US$ 3 bilhões, o maior volume semanal registrado em cinco meses. De acordo com dados do The Block, os fluxos foram positivos todos os dias da semana.

Além disso, o total de ativos sob gestão dos fundos de criptomoeda mundialmente atingiu US$ 132 bilhões, nível não alcançado desde o fim de fevereiro. Grande parte dessa movimentação veio de fundos de bitcoin, que sozinhos captaram US$ 3,2 bilhões no período.

Ethereum e outros ativos digitais também recebem entradas

Após oito semanas consecutivas de saídas, os produtos de investimento baseados em Ethereum (ETH) registraram entradas líquidas de US$ 183 milhões. Desse total, US$ 157,1 milhões vieram dos ETFs à vista nos EUA, marcando o primeiro saldo positivo do ativo desde fevereiro.

Produtos vinculados ao XRP também atraíram atenção dos investidores, adicionando US$ 31,6 milhões em novos aportes. Já os fundos Sui captaram US$ 20,7 milhões no mesmo intervalo.

Em contrapartida, os fundos baseados em Solana (SOL) foram os únicos a registrar saídas líquidas, com perdas de US$ 5,7 milhões na semana. 
 

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional.