sexta, 02 de maio, 2025

Futuro das criptomoedas

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Evento Modular da Ripio em SP: Sebastián Serrano destaca a Blockchain como motor para o futuro

CEO da Ripio enfatiza a importância da blockchain e criptomoedas para o futuro das finanças, discutindo desafios e oportunidades no mercado

quinta, 12 de setembro, 2024 - 14:00

Redação MyCryptoChannel

No Evento Modular da Ripio em São Paulo, Sebastián Serrano, CEO e fundador da empresa, enfatizou a importância da blockchain e o potencial das criptomoedas. Durante as discussões sobre inovação e finanças descentralizadas, Serrano compartilhou sua visão sobre o futuro das fintechs e a integração entre o mercado tradicional e o universo cripto.

 

A Blockchain e o futuro do mercado de capitais

Na entrevista, Serrano destacou que a tecnologia blockchain pode substituir diversos intermediários no mercado de capitais, promovendo maior transparência e segurança. Ele afirmou que a adoção dessa tecnologia pode reduzir significativamente os custos para as empresas, além de criar oportunidades de captação de recursos de maneira mais eficiente e acessível para toda a sociedade.

“Precisamos desenvolver o mercado de capitais e interligá-lo com o mundo cripto. A blockchain pode substituir muitos intermediários de forma segura e transparente, diminuindo custos e atraindo capital para as empresas e para a sociedade”, explicou Serrano.

Essa afirmação reforça a crescente tendência de integração entre o sistema financeiro tradicional e as plataformas descentralizadas baseadas em blockchain. As vantagens dessa tecnologia incluem a redução de fraudes, a eliminação de intermediários desnecessários e o aumento da eficiência nas transações financeiras. Isso a torna uma alternativa atrativa para o mercado de capitais.

 

Drex: desafios e oportunidades para o futuro das exchanges

Quando questionado sobre o Drex, o real digital brasileiro, Serrano ressaltou que a tecnologia pode tanto beneficiar quanto desafiar as exchanges. Ele acredita que o Drex não prejudicará a atuação das exchanges, mas alerta para a necessidade de atenção aos desafios técnicos, como questões de privacidade, que ainda precisam ser aprimoradas.

Serrano enfatizou que o sucesso do Drex não depende apenas de vontade política ou regulatória. “É preciso inovação no processo e o desenvolvimento de produtos atrelados ao Drex”, comentou o CEO. Mesmo assim, ele acredita que não será fácil para o Drex competir com as exchanges ou interferir em suas operações, dado que o mercado cripto exige flexibilidade e adaptação constante.

“O mercado de cripto é muito volátil e muda com frequência. Por isso, é necessário ser flexível e estar preparado para se adaptar rapidamente”, acrescentou Serrano. Sua visão reflete a necessidade de resiliência e inovação constante para que as exchanges permaneçam relevantes, mesmo com o advento de novas tecnologias como o Drex.

 

O caminho da Ripio: DeFi e a expansão das funcionalidades

Outro ponto abordado na conversa foi a evolução das plataformas de Finanças Descentralizadas (DeFi). Quando questionado sobre a possibilidade de integrar mais ferramentas DeFi na plataforma Ripio, como opções de empréstimos mais robustas inspiradas em soluções existentes como Aave e Compound, Serrano explicou que, embora essas funcionalidades já existam parcialmente, o foco atual da Ripio é ampliar o uso das criptomoedas no cotidiano dos usuários.

“Atualmente, estamos focados em popularizar as criptomoedas e atrair mais usuários para utilizá-las em seu dia a dia, não apenas para especulação. No entanto, vamos evoluir as possibilidades de empréstimos e funcionalidades DeFi ao longo do tempo”, comentou o CEO.

Essa visão de Serrano demonstra que a Ripio está atenta às tendências e à demanda por soluções DeFi. Além de adotar uma abordagem cautelosa focada no crescimento sustentável. A estratégia de não se concentrar apenas no “boom” do mercado cripto e especulativo, mas sim em um crescimento sólido e constante. É um dos motivos pelos quais a Ripio é uma das exchanges mais longevas e respeitadas no mercado.

Gestão responsável e visão de longo prazo

A Ripio tem se destacado no mercado justamente por sua gestão responsável, evitando movimentos precipitados durante picos de alta. Serrano mencionou que muitas empresas do setor acabam expandindo excessivamente suas operações durante os momentos de euforia do mercado e, quando essa fase passa, enfrentam dificuldades com custos fixos elevados. A Ripio, por outro lado, opta por uma expansão equilibrada, garantindo solidez a longo prazo.

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional. 
 

Criptomoedas

Solana, XRP: Itaú disponibiliza novos ativos digitais para negociação no app do banco

Objetivo é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

terça, 22 de abril, 2025 - 15:54

Redação MyCryptoChannel

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A partir desta terça-feira, 22 de abril, o Itaú Unibanco (ITUB4) disponibilizará três novos tokens em seu aplicativo: USDC, Solana (SOL) e Ripple (XRP).

O objetivo desta iniciativa é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

A USDC, primeira stablecoin disponibilizada pelo Itaú, é emitida pela Circle e lastreada em dólar. Com ela, os clientes terão acesso a uma opção de investimento estável e confiável dentro do universo cripto.

Já a Solana (SOL) é uma criptomoeda que se destaca pela rapidez nas transações e por ter custos mais baixos, com uso principalmente em aplicações digitais, como jogos e NFTs.

E o Ripple (XRP) é um dos criptoativos mais usados para transferências internacionais, por permitir enviar dinheiro de forma rápida e com tarifas bem menores que as tradicionais.

Como serão feitas as negociações?

As negociações com esses novos criptoativos seguem o mesmo formato já conhecido pelos clientes, com as mesmas condições de negociação aplicadas para Bitcoin e Ethereum – que já estavam disponíveis desde o ano passado.

O investimento mínimo é de R$ 10,00, com taxa de 2,5% no momento da compra, sem cobranças mensais ou tarifas futuras na venda.

"Estamos constantemente atentos aos hábitos de investimento de nossos clientes e identificamos uma crescente demanda por essas criptomoedas específicas. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de investimento em ativos digitais que seja tão segura e transparente quanto investir em outros produtos financeiros tradicionais", afirma Guto Antunes, head de Digital Assets do Itaú Unibanco.

A negociação de criptoativos no superapp Itaú está disponível no menu:

Produtos > Investimentos > Criptoativos, e na plataforma de investimentos íon no menu Vitrine/Produtos > Criptoativos.