sexta, 14 de fevereiro, 2025

Criptomoedas

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Exchanges descentralizadas aumentaram o volume de negociação de criptomoedas em março

Movimentação ocorre devido ao receio do mercado quanto a regulação de exchenges ao redor do mundo

quarta, 05 de abril, 2023 - 16:41

Redação MyCryptoChannel

As exchanges descentralizadas aumentaram o volume de negociação de criptomoedas em março. Aumento é motivado pelas ações regulatórias dos EUA, mirando em exchenges com Kraken, Coinbase e Binance.


Segundo dados da DefiLlama, o volume em DEXs alcançou US$ 133,1 bilhões, o terceiro aumento mensal consecutivo. Isso ocorre enquanto a indústria de criptomoedas enfrenta um onda regulatória, com as exchanges centralizadas sentindo o impacto até o momento. 


A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA foi atrás da Kraken por seu serviço de staking e emitiu um aviso para a Coinbase, enquanto a Commodity Futures Trading Commission acusou a Binance de evitar a lei dos EUA. No momento, especula-se que os negociantes de criptomoedas mudarão para DEXs, dados fornecidos pela DefiLlama sugerem que isso pode já estar acontecendo.

 
A crise das stablecoins também pode ter contribuído para o aumento do volume de negociação em DEXs. Espaço esse que a USDC, segunda maior em capitalização de mercado, perdeu sua paridade com o dólar após o colapso do Silicon Valley Bank. Desde então, o USDC retomou sua estreita relação com o valor de US$ 1. 


Conforme a plataforma Kaiko, as exchanges centralizadas testemunharam uma grave falta de liquidez para as stablecoins durante a disparidade, levando a um "número sem precedentes" de detentores de USDC a contar com DEXs para obter liquidez.


 

Criptomoedas

Ripple anuncia parceria com Unicâmbio para pagamentos rápidos entre Portugal e Brasil

Ripple anunciou uma parceria com a Unicâmbio para viabilizar transferências instantâneas e de baixo custo entre Brasil e Portugal, utilizando sua plataforma Ripple Payments

segunda, 10 de fevereiro, 2025 - 16:51

Redação MyCryptoChannel

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A Ripple anunciou nesta segunda-feira (10) uma parceria com a casa de câmbio portuguesa Unicâmbio, com o objetivo de possibilitar transferências instantâneas e de baixo custo entre Portugal e o Brasil. 

A inovação será viabilizada pela plataforma Ripple Payments, que utiliza ativos digitais para agilizar os pagamentos internacionais.

De acordo com a Ripple, a tecnologia implementada na parceria com a Unicâmbio utiliza ativos digitais para transformar os pagamentos internacionais, tornando-os mais rápidos, econômicos e eficientes.

Com a nova solução, os clientes empresariais da Unicâmbio poderão realizar transferências entre os dois países com liquidações em apenas alguns minutos. 

De acordo com a Diretora-Geral para Reino Unido e Europa da Ripple, Cassie Craddock, “a parceria com a Unicâmbio é um marco para a Ripple na Europa”.

“Portugal se destaca como um hub crescente para a tecnologia de criptomoedas, e estamos muito empolgados em oferecer nossa solução de pagamentos aos nossos parceiros neste mercado dinâmico", destacou. 

Ela acrescentou que, ao conectar as redes de pagamentos em Portugal e Brasil, a Ripple está promovendo transações mais rápidas e acessíveis. Ao mesmo tempo, a “ponte econômica entre estes dois importantes mercados” é fortalecida. 

Além de expandir sua atuação em Portugal, a Ripple já possui uma presença consolidada no Brasil, onde vem colaborando com grandes players do setor financeiro. 

Entre eles, destacam-se o Travelex Bank, parceiro da Ripple desde 2022, e o Mercado Bitcoin, a maior plataforma de criptomoedas da América Latina. 

Para Adriana Jerónimo, Membro do Conselho de Administração da Unicâmbio, “Portugal e o Brasil partilham laços econômicos e culturais profundos, com fluxos financeiros significativos. Ao recorrer à tecnologia blockchain, estamos a transformar a forma como o dinheiro circula entre os dois países”. 


 

Criptomoedas

Drex, stablecoins e regulação: o que o presidente do BC revelou em evento do BIS

Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, discute o avanço das stablecoins e os desafios regulatórios no Brasil

sexta, 07 de fevereiro, 2025 - 15:41

Redação MyCryptoChannel

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O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, abordou na última quinta-feira (6) o cenário das criptomoedas no Brasil, destacando o domínio das stablecoins no mercado nacional.  

Durante sua participação em um evento do Banco de Compensações Internacionais (BIS), na Cidade do México, Galípolo ressaltou que esses ativos são utilizados majoritariamente como meio de pagamento, e não apenas como reserva de valor em dólar. 

Stablecoins e desafios regulatórios 

Galípolo classificou o uso das stablecoins como meio de pagamento como um fator preocupante, destacando seu potencial opacidade em relação à tributação e à prevenção à lavagem de dinheiro. “Isso não é uma acusação, mas quando você vê o que as pessoas estão comprando, sempre surge essa dúvida sobre a motivação”, afirmou. 

O presidente do BC também comentou sobre a busca por privacidade no uso de criptomoedas, sugerindo que, em muitos casos, essa privacidade não está ligada apenas à proteção de dados pessoais, mas também ao desejo de evitar a tributação sobre determinadas transações. 

O que Galípolo acha do Drex? 

Além do panorama sobre as stablecoins, Galípolo explicou o conceito e os objetivos do Drex.  

Ele esclareceu que o Drex não é uma moeda digital de banco central (CBDC, na sigla em inglês), mas sim uma infraestrutura baseada em tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Technology – DLT), que permite a tokenização de depósitos e ativos por meio de contratos inteligentes. 

Entre as principais motivações para a implementação do Drex, Galípolo destacou a possibilidade de viabilizar finanças e crédito de forma mais eficiente.

“Quando tentamos explicar para as pessoas que tipo de problemas o Drex pode resolver, geralmente usamos o exemplo de que ele pode facilitar o acesso a crédito por meio dessa infraestrutura”, afirmou. 

O antigo o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, também destacou o potencial do Drex. Em sua fala, Campos Neto destacou que a interseção entre tokenização — especialmente os tokens lastreados em ativos reais (RWA) — e o open finance tem sido subestimada, apesar do potencial.   

Campos Neto afirmou que o Drex surge como peça-chave nesse cenário, trazendo eficiência e produtividade para a gestão de riscos, garantias e funding pelos bancos.