sábado, 18 de maio, 2024

Criptomoedas

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Goldman Sachs cogita investir em pedidos de falência de criptomoedas

Chefe global de ativos digitais dá detalhes sobre planos com criptoativos para o futuro da empresa

terça, 19 de março, 2024 - 15:22

Redação MyCryptoChannel

A Goldman Sachs, gigante de Wall Street, está de olho em oportunidades de investimento em empresas de criptomoedas que entraram em falência, segundo Mathew McDermott, chefe global de ativos digitais. 

Em um painel no Digital Asset Summit em Londres, McDermott revelou que a Goldman Sachs tem investido ativamente no espaço de ativos digitais e está "olhando pedidos de falência e outras oportunidades de investimento". Ele não detalhou se a empresa já começou a adquirir tais ativos. 

O mercado de pedidos de falência de empresas de criptomoedas tem crescido desde o colapso de várias grandes empresas nos últimos dois anos. Entre as principais falências estão as da FTX, Genesis, Celsius, BlockFi e Voyager. 

McDermott destacou que a Goldman Sachs lançou sua mesa de criptomoedas em 2021 e, apesar das dificuldades enfrentadas no ano passado, o mercado em 2024 apresenta uma mudança significativa em termos de oferta, volumes e movimento de preços. “Você realmente vê agora que o apetite meio que se transformou”, destacou. 

Ele também mencionou a crescente importância da tokenização, processo que converte ativos tradicionais em tokens digitais. A Goldman Sachs está posicionada nesse mercado através do desenvolvimento de sua própria plataforma de ativos digitais. 

McDermott se mostrou otimista com o futuro do mercado de criptomoedas, prevendo um crescimento significativo da demanda por transações reais com tokens nos próximos seis a 24 meses. "Isso realmente vai render dividendos agora, pois vemos uma seção crescente do lado comprador/vendedor do mercado financeiro realmente querendo avançar, não com uma prova de conceito, mas com transações reais", disse.  

 

Criptomoedas

Empresa de criptomoedas FalconX paga US$ 1,8 milhão para resolver acusações da CFTC

CFTC acusa empresa de não se registrar

segunda, 13 de maio, 2024 - 19:32

Redação MyCryptoChannel

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A FalconX, empresa de comércio de criptomoedas, chegou a um acordo com a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) para resolver acusações de que violou as leis de commodities ao não se registrar como comerciante de comissão de futuros (FCM). A empresa pagará US$ 1,8 milhão para liquidar as acusações. 

A CFTC alegou nesta segunda-feira (13) que a FalconX, por meio de seu produto "Edge", atuou como uma corretora principal de criptomoedas, oferecendo aos clientes institucionais acesso a diversas exchanges de criptomoedas para negociar derivativos, como futuros e swaps.  

No entanto, a empresa não se registrou na CFTC como FCM, o que é necessário para realizar tais atividades. Mesmo que a FalconX se autoproclame a "maior corretora principal de ativos digitais", ela não cumpriu as regulamentações da CFTC.  

Uma das empresas do portfólio da FalconX, a FalconX Bravo, foi registrada na CFTC como negociante de swap desde agosto de 2023, mas isso não cobria todas as atividades da empresa. 

 

Criptomoedas

Brasileiros investem R$ 1,5 milhão em criptomoedas em meio a retração global

Entrada líquida interrompe sequência de quatro semanas negativas, mas volume de negociações cai para metade

segunda, 13 de maio, 2024 - 17:28

Redação MyCryptoChannel

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Em contraste com a tendência global de quedas, o Brasil registrou um aporte líquido de R$ 1,5 milhão em produtos de investimento em criptomoedas negociados em bolsa (ETPs) na semana passada. Apesar do valor, a entrada representa uma interrupção de quatro semanas consecutivas de saídas.  

Os dados, do relatório semanal da gestora CoinShares, indicam que o Brasil está entre os países que mais investem em criptoativos na semana, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Hong Kong, Suíça e Austrália. 

No entanto, o volume total de negociações global caiu para US$ 8 bilhões, menos da metade da média de abril (US$ 17 bilhões). Isso significa que os investidores estão mais cautelosos, com a participação em bolsas confiáveis ao redor do mundo diminuindo de 31% para 22%. 

Bitcoin e Solana lideram entradas líquidas, enquanto Ethereum e Bitcoin Short registram saídas 

Em relação aos criptoativos, o Bitcoin (BTC) foi o que mais atraiu investimentos, com US$ 144 milhões em entradas líquidas. Solana (SOL), Polkadot (DOT) e XRP também tiveram aportes, com US$ 5,9 milhões, US$ 1,2 milhão e US$ 600 mil, respectivamente. Já Ethereum (ETH), Bitcoin Short, multiativos e BNB registraram saídas líquidas de US$ 14,4 milhões, US$ 5,1 milhões, US$ 3,4 milhões e US$ 400 mil, respectivamente. 

Brasil se consolida como 6º maior investidor global em criptoativos 

O investimento total em criptoativos no Brasil, conhecido como AuM (Assets Under Management), atingiu US$ 834 milhões (cerca de R$ 4,28 bilhões), posicionando o país na sexta colocação no ranking global. Os Estados Unidos lideram o ranking, com US$ 64,7 bilhões, seguidos por Canadá, Suíça, Alemanha e Suécia.