quarta, 30 de abril, 2025

Criptomoedas

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Como hackers tornaram a Coreia do Norte uma potência bilionária em criptomoedas?

País acumula uma das maiores reservas de Bitcoin do mundo graças a ciberataques coordenados

quarta, 09 de abril, 2025 - 13:10

Redação MyCryptoChannel

Nos últimos anos, grupos de hackers da Coreia do Norte vêm orquestrando ataques cibernéticos sofisticados para roubar bilhões de dólares em criptomoedas. Com essas ações, o país isolado entrou para a elite das nações com maiores reservas de ativos digitais no mundo.

Em fevereiro, o Lazarus Group, uma das células hacker mais conhecidas e patrocinadas pelo governo de Pyongyang, invadiu a plataforma de criptomoedas ByBit, sediada em Dubai. O ataque resultou no roubo de aproximadamente US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,8 bilhões) em tokens digitais da rede Ethereum, a segunda maior criptomoeda global, atrás apenas do bitcoin.

Coreia do Norte ocupa o pódio das maiores reservas de bitcoin

De acordo com informações da Binance News, a Coreia do Norte já acumula cerca de 13.562 bitcoins, o que equivale a impressionantes US$ 1,14 bilhão (ou R$ 6,7 bilhões).

O bitcoin, frequentemente chamado de "ouro digital", é a criptomoeda mais antiga e valorizada do mercado, reconhecida por sua resistência à inflação e volatilidade. Hoje, somente Estados Unidos e Reino Unido superam as reservas norte-coreanas, segundo dados da Arkham Intelligence.

"Não vamos medir palavras – a Coreia do Norte conseguiu isso por meio de roubo", afirmou Aditya Das, analista da empresa de pesquisa de criptomoedas Brave New Coin, com sede na Nova Zelândia.

Das lembra ainda que agências internacionais de segurança, como o FBI, têm emitido diversos alertas sobre os ataques coordenados por hackers norte-coreanos contra plataformas de criptoativos.

Apesar das advertências, empresas do setor cripto seguem vulneráveis. "A Coreia do Norte emprega uma ampla gama de técnicas de ataque cibernético, mas se tornou especialmente conhecida por sua habilidade em engenharia social", explicou Das. Essa técnica explora falhas humanas para acessar dados sigilosos e comprometer sistemas internos.

O analista também alerta que as startups de criptografia, corretoras de ativos digitais e plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) são os alvos preferenciais dos hackers norte-coreanos, devido à fragilidade de seus sistemas de segurança.

 

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional. 
 

Criptomoedas

Solana, XRP: Itaú disponibiliza novos ativos digitais para negociação no app do banco

Objetivo é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

terça, 22 de abril, 2025 - 15:54

Redação MyCryptoChannel

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A partir desta terça-feira, 22 de abril, o Itaú Unibanco (ITUB4) disponibilizará três novos tokens em seu aplicativo: USDC, Solana (SOL) e Ripple (XRP).

O objetivo desta iniciativa é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

A USDC, primeira stablecoin disponibilizada pelo Itaú, é emitida pela Circle e lastreada em dólar. Com ela, os clientes terão acesso a uma opção de investimento estável e confiável dentro do universo cripto.

Já a Solana (SOL) é uma criptomoeda que se destaca pela rapidez nas transações e por ter custos mais baixos, com uso principalmente em aplicações digitais, como jogos e NFTs.

E o Ripple (XRP) é um dos criptoativos mais usados para transferências internacionais, por permitir enviar dinheiro de forma rápida e com tarifas bem menores que as tradicionais.

Como serão feitas as negociações?

As negociações com esses novos criptoativos seguem o mesmo formato já conhecido pelos clientes, com as mesmas condições de negociação aplicadas para Bitcoin e Ethereum – que já estavam disponíveis desde o ano passado.

O investimento mínimo é de R$ 10,00, com taxa de 2,5% no momento da compra, sem cobranças mensais ou tarifas futuras na venda.

"Estamos constantemente atentos aos hábitos de investimento de nossos clientes e identificamos uma crescente demanda por essas criptomoedas específicas. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de investimento em ativos digitais que seja tão segura e transparente quanto investir em outros produtos financeiros tradicionais", afirma Guto Antunes, head de Digital Assets do Itaú Unibanco.

A negociação de criptoativos no superapp Itaú está disponível no menu:

Produtos > Investimentos > Criptoativos, e na plataforma de investimentos íon no menu Vitrine/Produtos > Criptoativos.