sábado, 18 de maio, 2024

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Inverno das criptomoedas: arrecadação de fundos no 3T23 atinge menor nível em 3 anos, revela Messari

Declínio nas captações de recursos de empresas de criptomoedas reflete desafios em 2023, com impacto de 36% no trimestre

quinta, 05 de outubro, 2023 - 09:24

Redação MyCryptoChannel

A Messari, empresa de inteligência blockchain, revelou que o 3T23 marcou um ponto de inflexão na arrecadação de fundos para empresas de criptomoedas. Os números caíram para seu nível mais baixo em três anos, totalizando pouco menos de US$ 2,1 bilhões em 297 transações. Este representa uma queda acentuada em relação ao primeiro e segundo trimestres, além de marcar a menor arrecadação desde o 4T20.

 

Declínio nas captações de recursos

O ano de 2022 começou com um otimismo fervoroso para as empresas de criptomoedas, com um pico impressionante de quase US$ 17,5 bilhões arrecadados em mais de 900 transações no 1T22. No entanto, a partir desse ponto, os retornos começaram a diminuir gradualmente.

 

A indústria digital enfrentou desafios significativos ao longo do ano de 2023, culminando no colapso abrupto da exchange FTX em novembro. Essa situação desencadeou uma série de eventos que contribuíram para o cenário de inverno de criptomoedas, marcado por incertezas regulatórias e volatilidade nos mercados.

 

Primeiro e segundo trimestres de 2023: estabilidade apesar dos desafios

É notável que, apesar das dificuldades, a arrecadação de fundos no primeiro e segundo trimestres de 2023 se manteve relativamente estável. Cerca de US$ 7,5 bilhões foram arrecadados em aproximadamente 200 transações em cada um desses trimestres. Esses números estavam alinhados com os resultados do quarto trimestre de 2022 e sugeriam que a indústria estava resistindo às turbulências iniciais.

 

Impacto no 3T23

No entanto, o 3T23 mostrou uma queda acentuada, com uma redução de 36% na arrecadação de fundos em comparação com os trimestres anteriores. O montante total arrecadado chegou a pouco menos de US$ 2,1 bilhões em 297 transações, marcando o período mais desafiador para as empresas de criptomoedas desde o 4T20.

 

Fatores que contribuíram para o declínio

Vários fatores podem ser atribuídos a essa queda na arrecadação de fundos. Primeiramente, a crescente incerteza regulatória em muitos países afetou a confiança dos investidores e empresários no setor digital. Além disso, a volatilidade nos preços das criptomoedas, como o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH), desencadeou preocupações sobre a estabilidade dos investimentos.

 

O colapso da exchange FTX também teve um impacto negativo, destacando a importância de uma regulamentação eficaz e da segurança nas operações das corretoras.

Criptomoedas

Empresa de criptomoedas FalconX paga US$ 1,8 milhão para resolver acusações da CFTC

CFTC acusa empresa de não se registrar

segunda, 13 de maio, 2024 - 19:32

Redação MyCryptoChannel

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A FalconX, empresa de comércio de criptomoedas, chegou a um acordo com a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) para resolver acusações de que violou as leis de commodities ao não se registrar como comerciante de comissão de futuros (FCM). A empresa pagará US$ 1,8 milhão para liquidar as acusações. 

A CFTC alegou nesta segunda-feira (13) que a FalconX, por meio de seu produto "Edge", atuou como uma corretora principal de criptomoedas, oferecendo aos clientes institucionais acesso a diversas exchanges de criptomoedas para negociar derivativos, como futuros e swaps.  

No entanto, a empresa não se registrou na CFTC como FCM, o que é necessário para realizar tais atividades. Mesmo que a FalconX se autoproclame a "maior corretora principal de ativos digitais", ela não cumpriu as regulamentações da CFTC.  

Uma das empresas do portfólio da FalconX, a FalconX Bravo, foi registrada na CFTC como negociante de swap desde agosto de 2023, mas isso não cobria todas as atividades da empresa. 

 

Criptomoedas

Brasileiros investem R$ 1,5 milhão em criptomoedas em meio a retração global

Entrada líquida interrompe sequência de quatro semanas negativas, mas volume de negociações cai para metade

segunda, 13 de maio, 2024 - 17:28

Redação MyCryptoChannel

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Em contraste com a tendência global de quedas, o Brasil registrou um aporte líquido de R$ 1,5 milhão em produtos de investimento em criptomoedas negociados em bolsa (ETPs) na semana passada. Apesar do valor, a entrada representa uma interrupção de quatro semanas consecutivas de saídas.  

Os dados, do relatório semanal da gestora CoinShares, indicam que o Brasil está entre os países que mais investem em criptoativos na semana, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Hong Kong, Suíça e Austrália. 

No entanto, o volume total de negociações global caiu para US$ 8 bilhões, menos da metade da média de abril (US$ 17 bilhões). Isso significa que os investidores estão mais cautelosos, com a participação em bolsas confiáveis ao redor do mundo diminuindo de 31% para 22%. 

Bitcoin e Solana lideram entradas líquidas, enquanto Ethereum e Bitcoin Short registram saídas 

Em relação aos criptoativos, o Bitcoin (BTC) foi o que mais atraiu investimentos, com US$ 144 milhões em entradas líquidas. Solana (SOL), Polkadot (DOT) e XRP também tiveram aportes, com US$ 5,9 milhões, US$ 1,2 milhão e US$ 600 mil, respectivamente. Já Ethereum (ETH), Bitcoin Short, multiativos e BNB registraram saídas líquidas de US$ 14,4 milhões, US$ 5,1 milhões, US$ 3,4 milhões e US$ 400 mil, respectivamente. 

Brasil se consolida como 6º maior investidor global em criptoativos 

O investimento total em criptoativos no Brasil, conhecido como AuM (Assets Under Management), atingiu US$ 834 milhões (cerca de R$ 4,28 bilhões), posicionando o país na sexta colocação no ranking global. Os Estados Unidos lideram o ranking, com US$ 64,7 bilhões, seguidos por Canadá, Suíça, Alemanha e Suécia.