sexta, 25 de outubro, 2024

Criptomoedas

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Membro do Conselho de Supervisão do BCE afirmou que empresas de criptomoedas precisam de mais regras

Elizabeth McCaul publicou em seu blog que "grandes empresas globais de criptomoedas precisam de regras mais rígidas e cooperação regulatória internacional mais ampla"  

quarta, 05 de abril, 2023 - 12:50

Redação MyCryptoChannel

Elizabeth McCaul, membro do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu (BCE), publicou nessa quarta-feira, 5, que “grandes empresas globais de criptomoedas precisam de regras mais rígidas e cooperação regulatória internacional mais ampla”.

 
McCaul é responsável pela supervisão de bancos no BCE, a execultiva afirmou que as tentativas recentes de regulamentação não abordariam totalmente o problema de estruturas internacionais complexas ou empresas do "ecossistema" que afirmam não ter sede.
"Como podemos supervisionar empresas que não têm fronteiras físicas? Precisamos pensar mais em como imaginar a coordenação internacional e como ela pode ser eficaz na regulamentação do mundo cripto", disse McCaul


A executiva também citou precedentes do setor bancário, em que grupos consolidados são governados por "colégios" de supervisores internacionais onde os reguladores se referem às jurisdições estrangeiras consideradas equivalentes.


"Nenhuma jurisdição deve permitir que entidades executem seus negócios sem divulgar seu status legal e quem é responsável pelo negócio. Até mesmo empresas que afirmam não ter sede, como a Binance, precisam ser 'supervisionáveis'", acrescentou. 


Embora entidades menores possam permanecer sob a MiCA, que deve ser finalizada pelo Parlamento Europeu em algumas semanas, McCaul disse que os principais provedores de criptomoedas precisariam de um regime separado com requisitos mais rigorosos e supervisão aprimorada.
 

Criptomoedas

Investimentos em criptomoedas no Brasil atingem US$ 9 milhões: veja os números globais

Aportes brasileiros em criptoativos atingem R$ 51,2 milhões, com destaque para Bitcoin e Ethereum

segunda, 21 de outubro, 2024 - 14:45

Redação MyCryptoChannel

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Na última semana, os investimentos do Brasil em fundos baseados em criptomoedas atingiram US$ 9 milhões, ou R$ 51,2 milhões.  

O valor seguiu o movimento global de aumento nos aportes em criptoativos, que registraram um fluxo de entradas líquidas de US$ 2,19 bilhões. Esse é o maior valor desde julho deste ano, segundo dados divulgados pela gestora CoinShares. 

Investimento de criptomoedas por país  

Além do Brasil, outros países registraram fluxos de entrada e saída de capital no segmento de criptomoedas.  

Canadá, Suécia, Suíça, Alemanha e Hong Kong tiveram retiradas líquidas de US$ 19,9 milhões, US$ 18,2 milhões, US$ 14,9 milhões, US$ 6 milhões e US$ 1,5 milhão, respectivamente.  

No entanto, o movimento foi liderado pelos Estados Unidos, com entradas líquidas de US$ 2,27 bilhões, seguidos pela Austrália, com US$ 1,4 milhão em aportes. 

Criptomoedas em destaque  

Entre os principais criptoativos, o Bitcoin (BTC) continuou a liderar as entradas líquidas, com um aporte de US$ 2,13 bilhões na semana.  

O Ethereum (ETH) também teve um desempenho positivo, com US$ 57,5 milhões em novos investimentos.  

Outros ativos que registraram aumento de capital foram Short Bitcoin, Solana (SOL) e Litecoin (LTC), com US$ 12,3 milhões, US$ 2,4 milhões e US$ 1,7 milhão, respectivamente. 

Por outro lado, as maiores retiradas líquidas foram observadas em cestas multiativos, com saídas de US$ 5,3 milhões, e no Cardano (ADA), que registrou uma perda de US$ 1,5 milhão. 

Cenário político e econômico 

Para a CoinShares parte desse crescimento é devido a possível vitória republicana, do Donald Trump, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que acontecem no próximo dia 5 de novembro.  

Entretanto, o cenário econômico também influenciou positivamente, com a divulgação de dados que afastaram a ideia de uma recessão nos EUA. Entre os dados, destacam-se o crescimento das vendas no varejo, a resiliência no mercado de trabalho e os bons resultados financeiros de grandes empresas. 

 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil movimenta R$ 28,3 bilhões em agosto de 2024

Volume de negociações em criptoativos cresce 14,52% em comparação com julho, com destaque para Bitcoin e BRZ

sexta, 18 de outubro, 2024 - 19:25

Redação MyCryptoChannel

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A Receita Federal do Brasil divulgou um novo relatório destacando as operações de criptomoedas realizadas no país. O documento revela um volume de negociações que ultrapassou R$ 28,3 bilhões em agosto de 2024.  

Esse montante inclui transações realizadas tanto em exchanges nacionais e internacionais quanto negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas. 

Crescimento no mercado de criptoativos 

Em comparação com julho de 2024, quando o volume total negociado foi de R$ 24,7 bilhões, agosto registrou um crescimento de 14,52%, indicando uma aceleração significativa no setor.  

Se comparado ao mesmo período do ano anterior, o aumento é ainda mais impressionante, com um crescimento de 87,02%, já que em agosto de 2023 o volume foi de R$ 15,1 bilhões. 

Bitcoin e BRZ em destaque 

O Bitcoin (BTC) continua sendo a criptomoeda mais negociada pelos brasileiros, com mais de R$ 20 bilhões movimentados em agosto de 2024.  

Outro ativo que se destacou foi o BRZ, uma stablecoin pareada com o real, que movimentou aproximadamente R$ 552 milhões no mesmo período, reforçando sua importância no mercado nacional. 

Além do BTC e do BRZ, outras criptomoedas como Ethereum (ETH), Tether (USDT) e Binance Coin (BNB) também tiveram volumes altos de negociação.  

O Ethereum movimentou cerca de R$ 5,5 bilhões em agosto, um aumento de 12,52% em relação ao mês anterior, enquanto o Tether teve R$ 7,2 bilhões em transações, representando um crescimento de 10,24% em comparação com julho de 2024. 

A Binance Coin (BNB), por sua vez, movimentou R$ 3,5 bilhões, com um aumento de 8,5% em relação ao mês anterior e de 59,09% quando comparado ao mesmo mês de 2023, consolidando-se como uma das moedas preferidas entre os brasileiros.