sábado, 17 de maio, 2025

Criptomoedas

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PAC Future Forward se une à Coinbase para aceitar doações em criptomoedas para Kamala

O PAC Future Forward, que apoia a candidatura presidencial de Kamala Harris, anunciou uma parceria com a Coinbase Commerce para aceitar doações em criptomoedas

quinta, 05 de setembro, 2024 - 17:49

Redação MyCryptoChannel

O comitê de ação política (PAC) Future Forward, um dos principais PACs democratas, anunciou uma parceria com a Coinbase Commerce para aceitar doações em criptomoedas para a campanha presidencial de Kamala Harris.  

Conforme confirmado por portais como o The Block, as doações em criptomoedas serão processadas pelo PAC Future Forward, e não diretamente pela campanha de Kamala.  

Até a última terça-feira (4), o Future Forward havia arrecadado cerca de US$ 164 milhões, conforme dados da OpenSecrets. Originalmente dedicado à reeleição do presidente Joe Biden, o PAC redirecionou seu apoio para a atual vice-presidente dos EUA após a desistência de Biden. 

A partir de setembro, a Coinbase Commerce passará a aceitar uma variedade de criptomoedas para doações, incluindo ApeCoin (APE), Bitcoin (BTC), Bitcoin Cash (BCH), DAI, Dogecoin (DOGE), Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), Shiba Inu (SHIB), USDT e USDC.  

Além disso, a plataforma também oferecerá suporte a USDC e Wrapped Ether (WETH) na rede Polygon. A Coinbase Commerce é uma plataforma de pagamentos que liquida transações instantaneamente, convertendo criptomoedas em USDC e oferecendo suporte a diversos ativos digitais. 

As criptomoedas se tornaram um ponto importante nas eleições presidenciais dos EUA. Trump, o candidato republicano, vem se mostrado cada vez mais disposto com a comunidade cripto, aceito doações com ativos digitais há algum tempo.  

Sobre a candidata democrata, Kamala nunca havia expressado sua opinião sobre o setor. Após o anúncio da candidatura, começou a surgir boatos dentro da comunidade sobre conversas da vice-presidente dos EUA com participante da área.  

Segundo o conselheiro sênior da campanha de Kamala, ela se posicionaria a pavor de políticas que impulsionem o crescimento de indústrias emergentes e novas tecnologias, como as criptomoedas.  

Criptomoedas

Criptomoedas registram entrada recorde no mundo, mas Brasil registra saída de investimentos

Fundos de criptomoedas registram entrada líquida de US$ 3,4 bilhões, com Bitcoin e Ethereum liderando o movimento

segunda, 28 de abril, 2025 - 09:21

Redação MyCryptoChannel

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Os produtos de investimentos em criptomoedas registram uma entrada líquida de US$ 3,4 bilhões na última semana, de acordo com levantamento da CoinShares. O volume é o maior desde dezembro e marca a terceira maior captação semanal da história do setor.


De acordo com James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, o movimento é resultado da combinação de preocupações com tarifas sobre lucros empresariais e a forte desvalorização do dólar americano. 

Para o especialista, esses são “os motivos pelos quais os investidores se voltaram para os ativos digitais, que estão sendo vistos como um porto seguro emergente”. 

Os Estados Unidos concentrou a maior parte dos fluxos positivos, respondendo por US$ 3,3 bilhões em entradas. Já o Brasil registrou US$ 600 mil em saídas. 

Bitcoin volta a liderança 

Na semana passado, o XRP superou o Bitcoin (BTC) em investimentos. No entanto, nos últimos sete dias a maior criptomoeda do mundo teve uma alta de 9,2% que elevou seu preço para a casa dos US$ 95 mil novamente, de acordo com o CoinMarketCap.

 Nos Estados Unidos, os ETFs de BTC à vista acumularam entradas de mais de US$ 3 bilhões, o maior volume semanal registrado em cinco meses. De acordo com dados do The Block, os fluxos foram positivos todos os dias da semana.

Além disso, o total de ativos sob gestão dos fundos de criptomoeda mundialmente atingiu US$ 132 bilhões, nível não alcançado desde o fim de fevereiro. Grande parte dessa movimentação veio de fundos de bitcoin, que sozinhos captaram US$ 3,2 bilhões no período.

Ethereum e outros ativos digitais também recebem entradas

Após oito semanas consecutivas de saídas, os produtos de investimento baseados em Ethereum (ETH) registraram entradas líquidas de US$ 183 milhões. Desse total, US$ 157,1 milhões vieram dos ETFs à vista nos EUA, marcando o primeiro saldo positivo do ativo desde fevereiro.

Produtos vinculados ao XRP também atraíram atenção dos investidores, adicionando US$ 31,6 milhões em novos aportes. Já os fundos Sui captaram US$ 20,7 milhões no mesmo intervalo.

Em contrapartida, os fundos baseados em Solana (SOL) foram os únicos a registrar saídas líquidas, com perdas de US$ 5,7 milhões na semana. 
 

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional.