quarta, 30 de abril, 2025

Criptomoedas

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Por que selos de verificação do Twitter Blue facilita golpes com criptomoedas?

Entenda como golpistas se beneficiam com assinatura premium da rede social e como se proteger dessas fraudes

terça, 03 de outubro, 2023 - 15:03

Ana Beatriz Rodrigues

Após Elon Musk tornar a verificação de contas no X, antigo Twitter, acessível a todos, os golpes com criptomoedas na rede social ganharam uma nova faceta. O selo de verificação, um símbolo azul que aparece ao lado do nome de uma conta, antes era concedido apenas a contas de interesse público, como celebridades, políticos e jornalistas.

 

Porém, a decisão de Musk permite que qualquer pessoa pague para ter o selo. Desse modo, golpistas podem se passar por contas oficiais para aplicar golpes em usuários da rede social. 

 

Golpes com criptomoedas

Em setembro deste ano, uma fraude na plataforma ofereceu US$ 25 milhões em tokens falsos da Grayscale, empresa de investimentos em cripto. Com uma conta usando o logotipo da empresa real e um selo de verificação azul, os golpistas fizeram um post dizendo que a empresa estava distribuindo tokens GBTC e pedia que usuários que visitassem um site para reivindicar os presentes. 

 

Essa postagem era falsa e a conta oficial da Grayscale desmentiu a distribuição. “A conta @Grayscale_FND não é afiliada à Grayscale”, afirmou um porta-voz da empresa na época. 

 

A CEO da Bembit, Raiane Ranucci, disse que “a introdução do Twitter Blue e a oportunidade de verificação para mais usuários podem, de fato, aumentar a incidência de golpes. Com isso, os golpistas podem aproveitar o selo para conferir credibilidade a esses perfis”, afirma Raiane. 

 

A professora de contabilidade da ESEG — Faculdade do Grupo Etapa, Marina Prieto, disse que a introdução do Twitter Blue não está relacionada diretamente a atividades fraudulentas. “No entanto, a oportunidade de verificação de conta (solicitar o selo de conta verificada) pode ter impacto indireto”, ressaltou. 

 

Os golpistas podem tentar se passar por pessoas ou organizações verificadas para ganhar mais confiança dos usuários, tornando a verificação uma característica mais importante para identificar contas legítimas”, destacou Marina. 

 

Diferença entre selos

Atualmente, o X possui diferentes tipos de selos de verificação e é necessário ficar atento nessas diferenças. Segundo o próprio site da rede social, existe o Selo Azul que representa os pagantes da assinatura premium da plataforma. Com esse serviço, que custa US$ 8 por mês ou US$ 84 por ano, os usuários receberão um selo de verificação na cor azul. 

 

Já o selo dourado e uma foto quadrada no perfil indica que essa é uma conta oficial de empresas por meio das Organizações Verificadas do X. Para organizações ou autoridade governamental/multilateral existe o selo cinza. Essas contas são escolhidas de acordo com diversos critérios estabelecidos pela plataforma. Por último, existe o selo de afiliação que contém a foto do perfil de uma Organização Verificada e é aplicado a todas as afiliadas dessa organização. O site indica que essas “contas afiliadas podem ter selos dourados, cinzas ou azuis”.

 

Para Marina Prieto, “a existência de diferentes tipos de selos de verificação pode ajudar os usuários a diferenciarem entre contas verificadas de indivíduos públicos, organizações e empresas. Pode ajudar a evitar que os golpistas se passem por figuras públicas ou empresas conhecidas”, afirma a professora. 

 

Proteção contra fraudes

Somente a proteção da plataforma não é o suficiente para não cair em golpes desses no X. A CEO da Bembit, Raiane Ranucci, afirma que é preciso sempre estar atento ao usar a rede social. Além disso, é preciso estar atento “a qualquer oferta de recompensa em troca de seus dados pessoais ou promessas de lucros extraordinariamente altos”. 

 

Raiane ainda alerta para sobre links suspeitos e avisa que é preciso verificar cuidadosamente a URL do site antes de acessá-lo. A CEO da Bembit avisa sobre nunca compartilhar dados pessoais com ninguém ou qualquer empresa online. 

 

Para identificar golpes no X, é fundamental examinar as contas cuidadosamente. Verifique o perfil, a presença na plataforma, e observe o nível de engajamento”, destaca Raiane. 

 

A professora de contabilidade da ESEG - Faculdade do Grupo Etapa, Marina Prieto, também fala sobre a análise cuidadosa dos perfis na rede social. Ela os perfis de golpistas tendem a ter  “poucas informações pessoais, como fotos de perfil genéricas e descrições vagas” além de um engajamento suspeito. 

 

Mas para Marina, essa segurança vai além, com a necessidade de uma educação para população sobre o tema e um trabalho da plataforma e dos usuários. Lembrando que a segurança online é um esforço conjunto entre os usuários e a plataforma, e educação e a conscientização desempenham um papel fundamental na prevenção de golpes.

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional. 
 

Criptomoedas

Solana, XRP: Itaú disponibiliza novos ativos digitais para negociação no app do banco

Objetivo é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

terça, 22 de abril, 2025 - 15:54

Redação MyCryptoChannel

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A partir desta terça-feira, 22 de abril, o Itaú Unibanco (ITUB4) disponibilizará três novos tokens em seu aplicativo: USDC, Solana (SOL) e Ripple (XRP).

O objetivo desta iniciativa é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

A USDC, primeira stablecoin disponibilizada pelo Itaú, é emitida pela Circle e lastreada em dólar. Com ela, os clientes terão acesso a uma opção de investimento estável e confiável dentro do universo cripto.

Já a Solana (SOL) é uma criptomoeda que se destaca pela rapidez nas transações e por ter custos mais baixos, com uso principalmente em aplicações digitais, como jogos e NFTs.

E o Ripple (XRP) é um dos criptoativos mais usados para transferências internacionais, por permitir enviar dinheiro de forma rápida e com tarifas bem menores que as tradicionais.

Como serão feitas as negociações?

As negociações com esses novos criptoativos seguem o mesmo formato já conhecido pelos clientes, com as mesmas condições de negociação aplicadas para Bitcoin e Ethereum – que já estavam disponíveis desde o ano passado.

O investimento mínimo é de R$ 10,00, com taxa de 2,5% no momento da compra, sem cobranças mensais ou tarifas futuras na venda.

"Estamos constantemente atentos aos hábitos de investimento de nossos clientes e identificamos uma crescente demanda por essas criptomoedas específicas. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de investimento em ativos digitais que seja tão segura e transparente quanto investir em outros produtos financeiros tradicionais", afirma Guto Antunes, head de Digital Assets do Itaú Unibanco.

A negociação de criptoativos no superapp Itaú está disponível no menu:

Produtos > Investimentos > Criptoativos, e na plataforma de investimentos íon no menu Vitrine/Produtos > Criptoativos.