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Por que selos de verificação do Twitter Blue facilita golpes com criptomoedas?

Entenda como golpistas se beneficiam com assinatura premium da rede social e como se proteger dessas fraudes

terça, 03 de outubro, 2023 - 15:03

Ana Beatriz Rodrigues

Após Elon Musk tornar a verificação de contas no X, antigo Twitter, acessível a todos, os golpes com criptomoedas na rede social ganharam uma nova faceta. O selo de verificação, um símbolo azul que aparece ao lado do nome de uma conta, antes era concedido apenas a contas de interesse público, como celebridades, políticos e jornalistas.

 

Porém, a decisão de Musk permite que qualquer pessoa pague para ter o selo. Desse modo, golpistas podem se passar por contas oficiais para aplicar golpes em usuários da rede social. 

 

Golpes com criptomoedas

Em setembro deste ano, uma fraude na plataforma ofereceu US$ 25 milhões em tokens falsos da Grayscale, empresa de investimentos em cripto. Com uma conta usando o logotipo da empresa real e um selo de verificação azul, os golpistas fizeram um post dizendo que a empresa estava distribuindo tokens GBTC e pedia que usuários que visitassem um site para reivindicar os presentes. 

 

Essa postagem era falsa e a conta oficial da Grayscale desmentiu a distribuição. “A conta @Grayscale_FND não é afiliada à Grayscale”, afirmou um porta-voz da empresa na época. 

 

A CEO da Bembit, Raiane Ranucci, disse que “a introdução do Twitter Blue e a oportunidade de verificação para mais usuários podem, de fato, aumentar a incidência de golpes. Com isso, os golpistas podem aproveitar o selo para conferir credibilidade a esses perfis”, afirma Raiane. 

 

A professora de contabilidade da ESEG — Faculdade do Grupo Etapa, Marina Prieto, disse que a introdução do Twitter Blue não está relacionada diretamente a atividades fraudulentas. “No entanto, a oportunidade de verificação de conta (solicitar o selo de conta verificada) pode ter impacto indireto”, ressaltou. 

 

Os golpistas podem tentar se passar por pessoas ou organizações verificadas para ganhar mais confiança dos usuários, tornando a verificação uma característica mais importante para identificar contas legítimas”, destacou Marina. 

 

Diferença entre selos

Atualmente, o X possui diferentes tipos de selos de verificação e é necessário ficar atento nessas diferenças. Segundo o próprio site da rede social, existe o Selo Azul que representa os pagantes da assinatura premium da plataforma. Com esse serviço, que custa US$ 8 por mês ou US$ 84 por ano, os usuários receberão um selo de verificação na cor azul. 

 

Já o selo dourado e uma foto quadrada no perfil indica que essa é uma conta oficial de empresas por meio das Organizações Verificadas do X. Para organizações ou autoridade governamental/multilateral existe o selo cinza. Essas contas são escolhidas de acordo com diversos critérios estabelecidos pela plataforma. Por último, existe o selo de afiliação que contém a foto do perfil de uma Organização Verificada e é aplicado a todas as afiliadas dessa organização. O site indica que essas “contas afiliadas podem ter selos dourados, cinzas ou azuis”.

 

Para Marina Prieto, “a existência de diferentes tipos de selos de verificação pode ajudar os usuários a diferenciarem entre contas verificadas de indivíduos públicos, organizações e empresas. Pode ajudar a evitar que os golpistas se passem por figuras públicas ou empresas conhecidas”, afirma a professora. 

 

Proteção contra fraudes

Somente a proteção da plataforma não é o suficiente para não cair em golpes desses no X. A CEO da Bembit, Raiane Ranucci, afirma que é preciso sempre estar atento ao usar a rede social. Além disso, é preciso estar atento “a qualquer oferta de recompensa em troca de seus dados pessoais ou promessas de lucros extraordinariamente altos”. 

 

Raiane ainda alerta para sobre links suspeitos e avisa que é preciso verificar cuidadosamente a URL do site antes de acessá-lo. A CEO da Bembit avisa sobre nunca compartilhar dados pessoais com ninguém ou qualquer empresa online. 

 

Para identificar golpes no X, é fundamental examinar as contas cuidadosamente. Verifique o perfil, a presença na plataforma, e observe o nível de engajamento”, destaca Raiane. 

 

A professora de contabilidade da ESEG - Faculdade do Grupo Etapa, Marina Prieto, também fala sobre a análise cuidadosa dos perfis na rede social. Ela os perfis de golpistas tendem a ter  “poucas informações pessoais, como fotos de perfil genéricas e descrições vagas” além de um engajamento suspeito. 

 

Mas para Marina, essa segurança vai além, com a necessidade de uma educação para população sobre o tema e um trabalho da plataforma e dos usuários. Lembrando que a segurança online é um esforço conjunto entre os usuários e a plataforma, e educação e a conscientização desempenham um papel fundamental na prevenção de golpes.

Criptomoedas

ETF de Bitcoin (BTC) da Grayscale rompe sequência de saídas com entradas líquidas após 78 dias

Analista de ETF da Bloomberg comenta sobre motivos da mudança de tendência

terça, 07 de maio, 2024 - 17:38

Redação MyCryptoChannel

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Após 78 dias consecutivos de saídas líquidas, o ETF Spot Bitcoin da Grayscale finalmente rompeu a sequência negativa ao registrar entradas em dois dias seguidos. Essa mudança na tendência levanta questionamentos sobre os fatores que podem ter influenciado essa oscilação. 

Para o analista de ETF da Bloomberg, James Seyffart, mesmo que não haja certeza absoluta sobre a causa da mudança, algumas hipóteses podem ser consideradas.  

Em comentário para o TheBlock, ele disse que “poderia ser uma negociação tática de curto prazo ou uma espécie de negociação de pares. Onde a taxa é muito menos relevante em prazos mais curtos”.  

Um ponto sobre o GBTC é que a taxa de administração cobrada pelo produto é superior à de outros produtos similares oferecidos por empresas como BlackRock e Fidelity. 

“Se os formadores de mercado estiverem usando o GBTC como parte da criação de mercados, isso poderá causar os influxos”, disse Seyffart. “Pode também ser alguém de uma plataforma onde o GBTC é o único veículo aprovado para obter acesso spot ao bitcoin.” 

 

Criptomoedas

MoonPay e BitPay se unem para facilitar transações com criptomoedas

Parceria visa agilizar compra, venda e envio de criptomoedas para contas bancárias e cartões de débito

terça, 07 de maio, 2024 - 14:32

Redação MyCryptoChannel

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A empresa fintech web3 MoonPay e a plataforma de pagamentos criptográficos BitPay anunciaram uma parceria nesta terça-feira (7). A iniciativa busca facilitar as transações com ativos para usuários da fintech. 

“Fizemos uma parceria com a BitPay para tornar mais rápido e fácil a venda de sua criptografia e o envio para sua conta bancária ou cartão de débito”, destacou a MoonPay em uma postagem no X, antigo Twitter.  

A empresa está investindo no setor cripto. Em janeiro deste ano, a BitPay já havia adicionado suporte a diversas criptomoedas em sua plataforma, incluindo Uniswap, Chainlink e BNB.  

No início de maio, a MoonPay também avançou para facilitar o acesso a criptomoedas nos Estados Unidos, ao integrar o PayPal como método de pagamento em sua plataforma.