segunda, 02 de dezembro, 2024

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Confira efeitos do colapso do Banco do Vale do Silício para criptomoedas

Mesmo com medidas de socorro anunciadas pelo Fed, falências causaram grande tumulto no mercado financeiro internacional

quarta, 05 de abril, 2023 - 16:36

Redação MyCryptoChannel

Três instituições financeiras de médio porte - Silicon Valley Bank (SVB),Silvergate Bank e Signature Bank - colapsaram após perderem a confiança de seus depositantes e ficarem insolventes no final de março - isso é, não poderem liquidar os fundos dos clientes que desejarem efetuar saques ou transferências.

Mesmo com as medidas de socorro anunciadas pelo Federal Reserve (Fed), as falências causaram um grande tumulto no mercado financeiro internacional, e o setor de tecnologia foi especialmente atingido. 

O Silvergate e o Signatures, por exemplo, estavam entre os principais provedores de serviços bancários para empresas de criptomoedas nos Estados Unidos. Segundo a Chainalysis, plataforma líder global em pesquisa e análise de blockchain, é importante destacar que, apesar do duro golpe, dificilmente o ecossistema cripto voltará aos padrões da última década em termos de conseguir parceiros bancários. 

O SVB, por sua vez, era um dos principais provedores de contas bancárias e de capital de risco para startups tech do Brasil. De acordo com um levantamento da Bloomberg Linea, mais de US$ 10 milhões de empresas brasileiras estavam sob custódia do banco. O SVB também fornecia serviços bancários à Circle, emissora da stablecoin USDC.

A empresa tinha aproximadamente US$ 3,3 bilhões presos no banco - equivalendo a cerca de 8% das reservas que apoiam a stablecoin. Logo depois da Circle anunciar seu grau de exposição ao SVB, o USDC perdeu a paridade, sendo avaliado abaixo de US$ 1 durante todo o fim de semana seguinte ao colapso.

Isso desencadeou uma liquidação sistêmica de várias posições em todo o ecossistema cripto. Um levantamento divulgado pela Chainalysis indicou que o volume de criptomoedas que saíram de serviços centralizados (CEXes) disparou após o início da crise, atingindo o pico de US$1.2 bilhão no dia 11 de março. “Esse aumento é algo comum durante tempos de turbulência no mercado e indica o temor dos usuários de perder o acesso a seus fundos”, explica Brianna Kernan. 

A Chainalysis deverá divulgar nas próximas semanas um novo exame deste quadro com base nos OTC (Over-the-Counter), que executam algumas das maiores transações em criptomoedas, para melhor compreender como o fechamentos dos bancos afetou a dinâmica do mercado.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.