segunda, 19 de maio, 2025

ETFs cripto

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Quais são os principais ETFs de cripto?

Descubra a evolução e as principais opções de ETFs de criptomoedas disponíveis no mercado, desde fundos à vista até produtos alavancados e inversos

sexta, 16 de maio, 2025 - 13:00

Redação MyCryptoChannel

A história dos ETFs cripto começou em maio de 2015, quando o Bitcoin Tracker One foi listado na Nasdaq Stockholm, simplificando o acesso aos ativos digitais ao eliminar a necessidade de wallets. Em 2021, quando o Purpose Bitcoin ETF estreou na Toronto Stock Exchange como o primeiro ETF físico de Bitcoin do mundo, oferecendo custódia direta dos tokens.

Nos Estados Unidos, a evolução do mercado foi gradual, começando com o ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO) em outubro de 2021, que utilizava contratos futuros. A verdadeira mudança veio no começo de 2024, quando a SEC aprovou diversos ETFs de Bitcoin à vista, consolidando definitivamente a aceitação institucional das criptomoedas.

O sucesso foi imediato: no mesmo ano, os ETFs de Bitcoin à vista captaram US$ 36,2 bilhões em recursos e acumularam mais de US$ 129 bilhões em ativos sob gestão, superando inclusive fundos tradicionais de ouro. Esse crescimento impulsionou o desenvolvimento de produtos ainda mais sofisticados.

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Quais são os principais ETFs cripto?

Por conta da diversidade de ETFs cripto disponíveis no mercado, tornou-se difícil acompanhar e entender as principais opções. Desde produtos à vista até versões alavancadas e inversas, cada fundo possui características únicas que atendem a diferentes objetivos de investimento. Os principais são:

IBIT – iShares Bitcoin Trust (BlackRock)

O iShares Bitcoin Trust (IBIT) é um exchange-traded product (ETP) à vista que reflete o preço do Bitcoin sem necessidade de wallets privadas. Através do modelo de criação e resgate in-kind, participantes autorizados podem trocar Bitcoin por cotas do fundo e vice-versa, otimizando a eficiência tributária e reduzindo custos. Desde seu lançamento em janeiro de 2024, o IBIT acumulou US$ 52,9 bilhões em ativos sob gestão e lidera o volume de negociação diária, confirmando sua liquidez e relevância global.

FBTC – Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund

O Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC) é o ETP à vista da Fidelity que replica o preço do Bitcoin com liquidez intradiária e sem lock-up, permitindo resgates imediatos. Com taxa líquida de administração de 0,00%, oferece exposição ao BTC praticamente sem custo, apoiado por custódia regulamentada e transparência nos relatórios. Até o início de 2025, o FBTC alcançou US$ 21 bilhões em AUM, consolidando-se como a segunda maior opção à vista.

EETH – ProShares Ether Strategy ETF

O ProShares Ether Strategy ETF (EETH), lançado em outubro de 2023, é o primeiro ETF de Ether nos EUA com exposição via contratos futures na CME, sem custódia direta da criptomoeda. O fundo investe principalmente em futures de Ether, mantendo exposição contínua através de rollover automático, visando replicar o desempenho antes das taxas. Essa estrutura atende investidores que buscam diversificação regulamentada no ecossistema Ethereum.

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BITX – ProShares Bitcoin Strategy ETF – 2× Long

O ProShares Bitcoin Strategy ETF – 2× Long (BITX) é um ETF alavancado que busca entregar diariamente o dobro do retorno do Bitcoin, usando contratos futuros e ativos de garantia. Destinado a traders sofisticados, o BITX apresenta risco de decay em horizontes longos devido ao efeito composto, exigindo monitoramento constante. Mesmo assim, ganha popularidade entre investidores agressivos que buscam amplificar ganhos em ciclos de alta.

BITI – ProShares Short Bitcoin Strategy ETF

O ProShares Short Bitcoin Strategy ETF (BITI) oferece exposição inversa (–1×) ao Bitcoin através de futures, ajustando posições diariamente para acompanhar o movimento oposto do preço. Ideal como hedge em cenários de queda, o BITI requer cautela em prazos longos devido ao risco de tracking error e custos de rollover.

Qual a melhor estratégia para investir em ETFs cripto?

Investir nos melhores ETFs cripto sem uma estratégia bem definida é como navegar sem bússola em águas turbulentas. Mesmo com a explosão do mercado de ETFs de Bitcoin à vista, que já acumula mais de US$ 129 bilhões em ativos sob gestão, muitos investidores ainda enfrentam dificuldades para estruturar operações consistentes e gerar resultados satisfatórios.

Uma alternativa que tem ganhado destaque é o Super ETF, uma metodologia estruturada que transforma ETFs em uma fonte de renda mensal através de operações com dividendos sintéticos.

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Criptomoedas

Criptomoedas registram entrada recorde no mundo, mas Brasil registra saída de investimentos

Fundos de criptomoedas registram entrada líquida de US$ 3,4 bilhões, com Bitcoin e Ethereum liderando o movimento

segunda, 28 de abril, 2025 - 09:21

Redação MyCryptoChannel

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Os produtos de investimentos em criptomoedas registram uma entrada líquida de US$ 3,4 bilhões na última semana, de acordo com levantamento da CoinShares. O volume é o maior desde dezembro e marca a terceira maior captação semanal da história do setor.


De acordo com James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, o movimento é resultado da combinação de preocupações com tarifas sobre lucros empresariais e a forte desvalorização do dólar americano. 

Para o especialista, esses são “os motivos pelos quais os investidores se voltaram para os ativos digitais, que estão sendo vistos como um porto seguro emergente”. 

Os Estados Unidos concentrou a maior parte dos fluxos positivos, respondendo por US$ 3,3 bilhões em entradas. Já o Brasil registrou US$ 600 mil em saídas. 

Bitcoin volta a liderança 

Na semana passado, o XRP superou o Bitcoin (BTC) em investimentos. No entanto, nos últimos sete dias a maior criptomoeda do mundo teve uma alta de 9,2% que elevou seu preço para a casa dos US$ 95 mil novamente, de acordo com o CoinMarketCap.

 Nos Estados Unidos, os ETFs de BTC à vista acumularam entradas de mais de US$ 3 bilhões, o maior volume semanal registrado em cinco meses. De acordo com dados do The Block, os fluxos foram positivos todos os dias da semana.

Além disso, o total de ativos sob gestão dos fundos de criptomoeda mundialmente atingiu US$ 132 bilhões, nível não alcançado desde o fim de fevereiro. Grande parte dessa movimentação veio de fundos de bitcoin, que sozinhos captaram US$ 3,2 bilhões no período.

Ethereum e outros ativos digitais também recebem entradas

Após oito semanas consecutivas de saídas, os produtos de investimento baseados em Ethereum (ETH) registraram entradas líquidas de US$ 183 milhões. Desse total, US$ 157,1 milhões vieram dos ETFs à vista nos EUA, marcando o primeiro saldo positivo do ativo desde fevereiro.

Produtos vinculados ao XRP também atraíram atenção dos investidores, adicionando US$ 31,6 milhões em novos aportes. Já os fundos Sui captaram US$ 20,7 milhões no mesmo intervalo.

Em contrapartida, os fundos baseados em Solana (SOL) foram os únicos a registrar saídas líquidas, com perdas de US$ 5,7 milhões na semana. 
 

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional.