quarta, 18 de junho, 2025

Real digital

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Real digital pode baratear transações financeiras?

Para especialista em blockchains, contratos inteligentes em contas-garantia são uma das aplicações mais interessantes da criptomoeda

quarta, 19 de abril, 2023 - 14:18

Redação MyCryptoChannel

Emitir moeda virtual é um caminho trilhado pelos Bancos Centrais de todo o mundo. No Brasil, não é diferente: programada para estar disponível aos consumidores finais até dezembro de 2024, a versão digital do Real, que deve transformar o sistema bancário e mudar como lidamos com o dinheiro, está em fase de testes pelas instituições financeiras e ainda traz dúvidas em relação às suas principais aplicações ou possibilidades. 

Trata-se de uma versão nacional da Moeda Digital de Banco Central (CBDC, em inglês). Como qualquer criptomoeda, é baseada na tecnologia blockchain, mas não pode ser confundida com outras, como o Bitcoin ou o Ethereum — no caso, o Real Digital terá as mesmas características de moeda soberana emitida pelo Banco Central do Brasil.

A movimentação deve seguir os mesmos parâmetros da moeda convencional e terá contrapartida sempre no mesmo valor, ou seja, um real digital se mantém com valor de R$ 1 no papel-moeda, que hoje representa cerca de 3% das operações no país. 

Para Antonio Hoffert, sócio da H3aven, provedora líder de soluções B2B em blockchain para a América Latina, a implementação da versão digital traz novas oportunidades, nem todas já mapeadas. “O dinheiro vai se tornar programável, e isso abre uma série de possibilidades. A primeira é que novas modalidades de pagamento devem surgir. E a aplicação específica em conta-garantia é uma das mais interessantes”, explica.

Conhecida como Escrow, a tecnologia que garante a segurança das partes envolvidas nos negócios, assegurando transações financeiras protegidas, poderá sair bem mais em conta para as empresas. “Negócios que envolvem importação e exportação, por exemplo, têm um problema como aquele do ovo e da galinha: o cliente não quer pagar antes de receber o produto e o fornecedor não, quer enviar o produto antes de receber o dinheiro”, conta Hoffert. 

Até agora, a solução encontrada é utilizar uma terceira parte de confiança, geralmente um banco ou instituição financeira, que cria uma carta de crédito para garantir que o fornecedor, caso envie o produto conforme as especificações, receba o dinheiro que o cliente depositou previamente nessa mesma instituição financeira. O problema é a taxa cobrada por esses bancos, que geralmente fica em 2% do montante total, o que encarece e muito todo o processo.

É nesse contexto que entra a aplicação dos contratos inteligentes. “É como se fosse um cofre com três chaves, e você precisa de duas chaves para abri-lo. Essas três chaves são distribuídas para três participantes: o cliente, o fornecedor e um árbitro, escolhido por ambas as partes, que pode até ser um banco — a diferença é que o dinheiro não fica custodiado com a instituição financeira”, explica.

ETFs cripto

Quais são os principais ETFs de cripto?

Descubra a evolução e as principais opções de ETFs de criptomoedas disponíveis no mercado, desde fundos à vista até produtos alavancados e inversos

sexta, 16 de maio, 2025 - 13:00

Redação MyCryptoChannel

ETFs de criptomoedas revolucionam o mercado financeiro com produtos sofisticados e bilhões em ativos sob gestão, atraindo investidores institucionais

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A história dos ETFs cripto começou em maio de 2015, quando o Bitcoin Tracker One foi listado na Nasdaq Stockholm, simplificando o acesso aos ativos digitais ao eliminar a necessidade de wallets. Em 2021, quando o Purpose Bitcoin ETF estreou na Toronto Stock Exchange como o primeiro ETF físico de Bitcoin do mundo, oferecendo custódia direta dos tokens.

Nos Estados Unidos, a evolução do mercado foi gradual, começando com o ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO) em outubro de 2021, que utilizava contratos futuros. A verdadeira mudança veio no começo de 2024, quando a SEC aprovou diversos ETFs de Bitcoin à vista, consolidando definitivamente a aceitação institucional das criptomoedas.

O sucesso foi imediato: no mesmo ano, os ETFs de Bitcoin à vista captaram US$ 36,2 bilhões em recursos e acumularam mais de US$ 129 bilhões em ativos sob gestão, superando inclusive fundos tradicionais de ouro. Esse crescimento impulsionou o desenvolvimento de produtos ainda mais sofisticados.

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Quais são os principais ETFs cripto?

Por conta da diversidade de ETFs cripto disponíveis no mercado, tornou-se difícil acompanhar e entender as principais opções. Desde produtos à vista até versões alavancadas e inversas, cada fundo possui características únicas que atendem a diferentes objetivos de investimento. Os principais são:

IBIT – iShares Bitcoin Trust (BlackRock)

O iShares Bitcoin Trust (IBIT) é um exchange-traded product (ETP) à vista que reflete o preço do Bitcoin sem necessidade de wallets privadas. Através do modelo de criação e resgate in-kind, participantes autorizados podem trocar Bitcoin por cotas do fundo e vice-versa, otimizando a eficiência tributária e reduzindo custos. Desde seu lançamento em janeiro de 2024, o IBIT acumulou US$ 52,9 bilhões em ativos sob gestão e lidera o volume de negociação diária, confirmando sua liquidez e relevância global.

FBTC – Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund

O Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC) é o ETP à vista da Fidelity que replica o preço do Bitcoin com liquidez intradiária e sem lock-up, permitindo resgates imediatos. Com taxa líquida de administração de 0,00%, oferece exposição ao BTC praticamente sem custo, apoiado por custódia regulamentada e transparência nos relatórios. Até o início de 2025, o FBTC alcançou US$ 21 bilhões em AUM, consolidando-se como a segunda maior opção à vista.

EETH – ProShares Ether Strategy ETF

O ProShares Ether Strategy ETF (EETH), lançado em outubro de 2023, é o primeiro ETF de Ether nos EUA com exposição via contratos futures na CME, sem custódia direta da criptomoeda. O fundo investe principalmente em futures de Ether, mantendo exposição contínua através de rollover automático, visando replicar o desempenho antes das taxas. Essa estrutura atende investidores que buscam diversificação regulamentada no ecossistema Ethereum.

Você já conhece três dos principais ETFs cripto…

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BITX – ProShares Bitcoin Strategy ETF – 2× Long

O ProShares Bitcoin Strategy ETF – 2× Long (BITX) é um ETF alavancado que busca entregar diariamente o dobro do retorno do Bitcoin, usando contratos futuros e ativos de garantia. Destinado a traders sofisticados, o BITX apresenta risco de decay em horizontes longos devido ao efeito composto, exigindo monitoramento constante. Mesmo assim, ganha popularidade entre investidores agressivos que buscam amplificar ganhos em ciclos de alta.

BITI – ProShares Short Bitcoin Strategy ETF

O ProShares Short Bitcoin Strategy ETF (BITI) oferece exposição inversa (–1×) ao Bitcoin através de futures, ajustando posições diariamente para acompanhar o movimento oposto do preço. Ideal como hedge em cenários de queda, o BITI requer cautela em prazos longos devido ao risco de tracking error e custos de rollover.

Qual a melhor estratégia para investir em ETFs cripto?

Investir nos melhores ETFs cripto sem uma estratégia bem definida é como navegar sem bússola em águas turbulentas. Mesmo com a explosão do mercado de ETFs de Bitcoin à vista, que já acumula mais de US$ 129 bilhões em ativos sob gestão, muitos investidores ainda enfrentam dificuldades para estruturar operações consistentes e gerar resultados satisfatórios.

Uma alternativa que tem ganhado destaque é o Super ETF, uma metodologia estruturada que transforma ETFs em uma fonte de renda mensal através de operações com dividendos sintéticos.

Com uma abordagem que combina análise técnica e fundamentalista, o programa permite que investidores de todos os perfis acessem o mercado de criptomoedas de forma mais segura e profissional, através de produtos regulados e com gestão transparente.

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Criptomoedas

Monero (XRP) avança 21% e analistas investigam suspeitas de roubo de Bitcoin (BTC)

Após movimentação "suspeita" de 3.520 BTC, fundos foram convertidos para XRP

segunda, 28 de abril, 2025 - 11:18

Redação MyCryptoChannel

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O preço do Monero (XMR), principal criptomoeda de privacidade do mercado, disparou 51% na segunda-feira (28), após a suspeita de que hackers lavaram cerca de US$ 330 milhões em Bitcoin (BTC) roubado, conforme informações de analistas on-chain.

Por que o Monero está em alta? 

Na manhã desta segunda, o investigador ZachXBT detectou uma movimentação "suspeita" de 3.520 BTC, equivalente a aproximadamente US$ 333 milhões. 

Logo após, os fundos foram convertidos para Monero por meio de várias exchanges. A transação incomum, caracterizada por altas taxas e comportamento atípico, levou ZachXBT a afirmar que se tratava de um provável roubo.

Apesar de especulações iniciais sobre envolvimento norte-coreano, o investigador descartou essa possibilidade, sugerindo que a vítima era um antigo investidor de Bitcoin.

Registros de quedas 

O impacto da movimentação foi imediato. O preço do XMR saltou para US$ 347,72 em sete horas, antes de recuar para US$ 261. 

Por volta das 11:07 (horário de Brasília), o XMR era negociado a US$ 261 com alta de 14,59% nas últimas 24 horas. De acordo com cotação do CoinMarketCap, na semana, o ativo avançou 21,69%. 

O Monero, ocupa atualmente a 27ª posição entre as maiores criptomoedas em valor de mercado, e tem hoje uma capitalização de US$ 4,82 bilhões. 

Conhecido por suas ferramentas avançadas de anonimato, o XRP impede o rastreamento de transações e identidades, ao contrário do que ocorre nas blockchains do Bitcoin e do Ethereum.