domingo, 11 de maio, 2025

Criptomoedas

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Relatório do CME Group aponta que ações de tecnologia influenciam mais Ethereum que Bitcoin

Diferença na reação ao mercado pode ser explicada pela forma como moedas são fornecidas ao mercado e como são utilizados

quinta, 27 de julho, 2023 - 14:56

Redação MyCryptoChannel

O desempenho das ações de tecnologia tem sido uma métrica comum observada nos círculos criptográficos, mas um novo relatório do CME Group revelou que esses movimentos no Nasdaq 100, composto por empresas pesadas em tecnologia, tendem a impactar o preço do éter mais significativamente do que o preço do Bitcoin (BTC).

O economista sênior e diretor-executivo do CME Group, Erik Norland, divulgou o relatório nesta quinta-feira (27), destacando que "nos dias em que as ações de tecnologia se recuperam, as moedas tendem a subir à medida que o ETH se beneficia mais do que o BTC". Ele estava se referindo à taxa de câmbio entre o Ethereum (ETH) e o BTC.

Essa diferença na reação ao mercado pode ser explicada pela forma como as moedas são fornecidas ao mercado e como são utilizados. Norland apontou para as "aplicações práticas" da rede de contrato inteligente Ethereum como um fator-chave.

Enquanto o Bitcoin é amplamente utilizado como uma reserva de valor altamente volátil e proteção contra a desvalorização fiduciária, o ETH é impulsionado por uma variedade de casos de uso em sua plataforma, como contratos inteligentes e aplicativos descentralizados.

Essas "aplicações práticas" do Ethereum proporcionam ao éter uma sensibilidade maior às flutuações do mercado de ações de tecnologia. Quando as ações de empresas tecnológicas têm um desempenho positivo, o ativo tende a se beneficiar mais do que o BTC, refletindo uma maior correlação entre os ativos.

Apesar de ambos, Bitcoin e Ethereum, serem conhecidos por suas oscilações de preços voláteis, a taxa de câmbio entre as duas maiores criptomoedas do mundo mostra uma relativa estabilidade em comparação com o histórico de volatilidade dos preços ao longo do último ano. O relatório do CME Group indicou que a taxa de volatilidade diária para o éter foi de cerca de 59% e para o bitcoin, 42%, enquanto a taxa de câmbio entre eles foi menos volátil, em torno de 30%.

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional. 
 

Criptomoedas

Solana, XRP: Itaú disponibiliza novos ativos digitais para negociação no app do banco

Objetivo é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

terça, 22 de abril, 2025 - 15:54

Redação MyCryptoChannel

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A partir desta terça-feira, 22 de abril, o Itaú Unibanco (ITUB4) disponibilizará três novos tokens em seu aplicativo: USDC, Solana (SOL) e Ripple (XRP).

O objetivo desta iniciativa é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

A USDC, primeira stablecoin disponibilizada pelo Itaú, é emitida pela Circle e lastreada em dólar. Com ela, os clientes terão acesso a uma opção de investimento estável e confiável dentro do universo cripto.

Já a Solana (SOL) é uma criptomoeda que se destaca pela rapidez nas transações e por ter custos mais baixos, com uso principalmente em aplicações digitais, como jogos e NFTs.

E o Ripple (XRP) é um dos criptoativos mais usados para transferências internacionais, por permitir enviar dinheiro de forma rápida e com tarifas bem menores que as tradicionais.

Como serão feitas as negociações?

As negociações com esses novos criptoativos seguem o mesmo formato já conhecido pelos clientes, com as mesmas condições de negociação aplicadas para Bitcoin e Ethereum – que já estavam disponíveis desde o ano passado.

O investimento mínimo é de R$ 10,00, com taxa de 2,5% no momento da compra, sem cobranças mensais ou tarifas futuras na venda.

"Estamos constantemente atentos aos hábitos de investimento de nossos clientes e identificamos uma crescente demanda por essas criptomoedas específicas. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de investimento em ativos digitais que seja tão segura e transparente quanto investir em outros produtos financeiros tradicionais", afirma Guto Antunes, head de Digital Assets do Itaú Unibanco.

A negociação de criptoativos no superapp Itaú está disponível no menu:

Produtos > Investimentos > Criptoativos, e na plataforma de investimentos íon no menu Vitrine/Produtos > Criptoativos.