quarta, 18 de setembro, 2024

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Saiba como declarar suas criptomoedas no Imposto de Renda em 2023

Essa declaração é uma nova exigência da Receita Federal, iniciada em 2019, com a Instrução Normativa nº 1.888

segunda, 03 de abril, 2023 - 08:05

Redação MyCryptoChannel

Com o surgimento de novas criptomoedas, muitos investidores passaram a investir nessa modalidade. De acordo com um levantamento da GWI, 16,1% dos brasileiros com acesso à internet possuem alguma cripto.

Por ser uma modalidade relativamente nova de investimentos, é comum surgir algumas dúvidas. Ainda existem muitas perguntas, como se é necessário declarar criptomoedas no imposto de renda. E sim, é preciso.

Essa declaração é uma nova exigência da Receita Federal, iniciada em 2019, com a Instrução Normativa nº 1.888. Posteriormente, em 2022, foram criados códigos para declarar diferentes rendimentos.

Como declarar?

Antes de qualquer coisa, é importante frisar que as principais criptomoedas do mercado que fazem parte do seu patrimônio precisam ser declaradas. Quem investiu mais de R$ 1 mil em Bitcoin (BTC) ou em outros ativos até o dia 31 de dezembro precisa informar no imposto de renda de 2023.

Pessoas físicas que negociaram mais de R$ 35 mil em criptos em um mês estarão submetidas à retenção do imposto sobre os lucros da operação. Ou seja, essa taxa precisa ser paga no próximo mês que ocorreu a venda.

Em 2021, a Receita Federal disponibilizou novos códigos no formulário “Bens e Direitos” para declarar criptomoedas. Em 2022, a tabela sofreu alterações e passou a conter nove grupos, incluindo a opção para criptoativos. 

Dessa forma, antes de começar a declarar, é necessário acessar o “Grupo 08 – Criptoativos” e informar o código correspondente, que são:

Código Descrição
Código 01 Criptoativo Bitcoin – BTC
Código 02 Altcoins, outra categoria de criptomoeda, como Ethereum (ETH), Litecoin, Ripple (XRP), etc.
Código 03 Stablecoins, outra categoria de criptomoedas, como DAI (DAI), Paxos (PAX), Tether (USDT), etc.
Código 10 NFTs (Non-Fungible Tokens)
Código 99 Outras criptomoedas

Passo a passo

primeiro passo para declarar criptomoedas no imposto de renda é clicar em “Bens e Direitos”. Nessa aba você informará quais são os ativos que faziam parte do seu patrimônio até o dia 31 de dezembro.

Depois é necessário selecionar em “novo”, aba em que vai realizar a primeira declaração dos seus ativos.

O próximo passo é clicar em “marque o grupo” e selecionar o “Grupo 08 – Criptoativos”

Após transmitir essas informações, agora é o momento de “selecionar o código”. Caso você opte por declarar Bitcoins, utilize o código 01; caso seja outro ativo, como altcoins, stablecoins ou NFTs, confira o número na tabela acima.

Vale ressaltar que ainda existem as alternativas de “custódia própria” ou “aquisição por meio de mineração”

No primeiro caso, é necessário selecionar a opção caso você utilize uma corretora custodiando, que são aquelas que atuam somente no mercado digital. Desde que você tenha obtido criptomoedas por mineração ou staking, é importante colocar o valor de aquisição como zero.

Depois é necessário preencher a “discriminação”. Ou seja, nessa aba basta informar o nome do ativo digital que você adquiriu, a quantidade, quando comprou, quanto desembolsou e qual o CNPJ da corretora utilizada no momento da aquisição.

Para encerrar o processo de declaração de criptomoedas no imposto de renda, basta informar as “situações” do ano retrasado — caso você invista em criptoativos a pelo menos dois anos — e no ano anterior. Por fim, não esqueça de declarar o valor em reais que você adquiriu no período.

Criptomoedas

Da recuperação do Bitcoin à ascensão da Sui: CoinEx mostra as tendências do mercado cripto em agosto

Relatório da CoinEx sobre o mercado cripto em agosto destaca recuperação do Bitcoin, ascensão da Sui e tendências de volatilidade

segunda, 16 de setembro, 2024 - 16:17

Redação MyCryptoChannel

Relatório da CoinEx sobre o mercado cripto em agosto revela insights sobre a recuperação do Bitcoin e a ascensão da Sui.

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Em agosto de 2024, o mercado de criptomoedas experimentou uma série de mudanças que refletem tanto a volatilidade do setor quanto os fatores macroeconômicos globais. O relatório da CoinEx Research fornece uma visão clara dessas mudanças, abordando desde a recuperação do Bitcoin até a ascensão da Sui, além das dificuldades enfrentadas pelo Ethereum e o papel crescente das stablecoins no ecossistema cripto.

Este relatório é fundamental para entender as dinâmicas atuais do mercado de criptomoedas, oferecendo insights cruciais para investidores e participantes do setor que buscam se adaptar a um ambiente em constante evolução.

Recuperação e volatilidade: o desafio do bitcoin

O Bitcoin, a maior criptomoeda por valor de mercado, viveu um mês de agosto marcado por oscilações. Depois de uma recuperação gradual, o preço do BTC atingiu o nível de abertura do mês, mostrando sinais positivos de curto prazo. No entanto, à medida que os mercados globais enfrentavam incertezas, o Bitcoin também caiu, fechando agosto próximo à marca de US$ 58.000.

Essa queda pode ser explicada por fatores como a decisão do Banco do Japão de aumentar as taxas de juros, desencadeando uma série de liquidações nos mercados financeiros globais. Embora os mercados de ações dos EUA tenham conseguido se recuperar rapidamente, o mercado de criptomoedas não seguiu o mesmo ritmo. Isso sugere que o setor cripto pode ser mais sensível a eventos macroeconômicos do que outros ativos tradicionais.

Além disso, observou-se uma tendência crescente entre os investidores de manter suas posições em Bitcoin, em vez de liquidá-las. Isso é evidenciado pela redução dos saldos de Bitcoin nas exchanges, que atingiram o menor nível de 2024, com 2,39 milhões de BTC armazenados fora das plataformas de negociação. Essa retenção sugere uma expectativa de valorização futura, à medida que o mercado busca estabilidade.

Condição atual do mercado: sem direção clara

O mercado de criptomoedas está atualmente em um estado de limbo, sem uma direção clara. O Fear & Greed Index, que mede o sentimento do mercado, caiu para a zona de "Medo Extremo". Isso significa que muitos investidores estão cautelosos quanto à possibilidade de perdas adicionais.

No entanto, há um consenso no mercado de que o Federal Reserve dos EUA deverá cortar as taxas de juros em setembro. Esse corte já está amplamente precificado nos mercados, o que pode trazer uma oportunidade para investidores de longo prazo que estão dispostos a enfrentar a volatilidade atual. Para muitos, isso pode ser visto como uma janela de compra, especialmente se os preços das criptomoedas caírem ainda mais antes da recuperação esperada.

Desafios do Ethereum: pressão e recuperação

Embora o Ethereum tenha registrado uma entrada líquida positiva em seus ETFs, com US$ 6,2 milhões em agosto, o preço da criptomoeda continua a enfrentar uma pressão de baixa. Em comparação, o mês anterior viu uma saída líquida de US$ 541,8 milhões, indicando que o interesse por parte dos investidores institucionais está retornando, mas em um ritmo moderado.

Os desafios enfrentados pelo Ethereum não se limitam apenas ao preço. O relatório aponta que, apesar da desaceleração das saídas do ETHE da Grayscale, a criptomoeda continua a lutar para manter sua estabilidade de preço. Isso ocorre em meio a uma maior competição dentro do espaço DeFi (finanças descentralizadas), onde o Ethereum continua a ser uma das plataformas mais utilizadas, mas enfrenta desafios para manter seu domínio.

Mesmo com essas dificuldades, o valor subjacente do Ethereum como plataforma de contratos inteligentes e sua importância no setor DeFi permanecem sólidos. A sustentabilidade da rede, aliada à inovação contínua, pode ser um ponto de virada para a criptomoeda nos próximos meses.

Ascensão da Sui: um novo protagonista

Enquanto as principais criptomoedas enfrentam desafios, a Sui emergiu como uma nova força no mercado, especialmente no setor GameFi. Sua proposta de valor única, aliada ao suporte de investidores influentes e Key Opinion Leaders (KOLs), tem atraído a atenção de muitos.

Impulsionada pelo lançamento de novos produtos fiduciários pela Grayscale, a Sui está se destacando em um campo competitivo que inclui plataformas como a Solana. Comparações entre as duas são comuns, mas a Sui tem conseguido se diferenciar, especialmente por seu foco em soluções inovadoras para o ecossistema de jogos baseados em blockchain.

Esse crescimento ressalta a natureza competitiva das plataformas blockchain, com cada uma buscando oferecer recursos únicos para atrair desenvolvedores e investidores. A ascensão da Sui demonstra que, mesmo em um mercado saturado, há espaço para inovações que atendem a nichos específicos.

Ecossistema Ton: desafios e resiliência

O ecossistema Ton foi fortemente impactado pela prisão do fundador do Telegram, Pavel Durov, o que resultou em uma queda significativa no preço do Toncoin e no valor total bloqueado (TVL) na rede. Em agosto, o preço do Toncoin caiu 20%, enquanto o TVL teve uma queda de 30%.

Apesar disso, a comunidade de Toncoin mostrou resiliência, adotando o avatar da meme coin Resistance Dog como símbolo de apoio à rede e ao seu fundador. Essa resposta reflete a força das comunidades cripto, que frequentemente se unem em tempos de crise para mostrar solidariedade e apoiar os desenvolvimentos contínuos da rede.

Stablecoins: um Indicador de estabilidade?

As stablecoins continuam a desempenhar um papel fundamental no mercado de criptomoedas, especialmente em momentos de incerteza. Em agosto, foram emitidos mais US$ 4 bilhões em USDT e USDC, trazendo o valor total de stablecoins de volta aos níveis observados em novembro de 2023.

Essa emissão adicional sugere que, embora o mercado cripto esteja passando por um período de estagnação, ele ainda não entrou em uma fase de bear market absoluto, como ocorreu no início de 2022. A entrada de stablecoins sinaliza que os investidores ainda estão cautelosos, mas não estão abandonando o mercado por completo. Pelo contrário, estão buscando formas de proteger seus investimentos enquanto aguardam novas oportunidades.

Um mercado em ponto de inflexão

O relatório da CoinEx Research deixa claro que o mercado de criptomoedas está em um ponto de inflexão. Influenciado por fatores macroeconômicos, como as taxas de juros globais e as políticas monetárias dos principais bancos centrais, o setor cripto está enfrentando desafios significativos. No entanto, como sempre, onde há desafios, também há oportunidades.

À medida que o mercado aguarda por novos catalisadores, como mudanças regulatórias e eventos econômicos globais, os investidores precisarão manter uma abordagem estratégica. Aqueles que conseguirem navegar pela volatilidade atual estarão bem posicionados para aproveitar as oportunidades que certamente surgirão no futuro próximo.

 

Criptomoedas

Investidores brasileiros aportam US$ 2,8 milhões em fundos de criptomoedas

Brasil ocupou a sexta posição global em investimentos em cripto, contribuindo com US$ 2,8 milhões em uma semana de entradas líquidas globais de US$ 436 milhões

segunda, 16 de setembro, 2024 - 15:02

Redação MyCryptoChannel

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Na última sexta-feira (13), os aportes de investidores brasileiros em fundos de criptomoedas somaram US$ 2,8 milhões, cerca de R$ 15,5 milhões, segundo dados da CoinShares. 

Esse valor faz parte de uma tendência global de entradas líquidas que totalizaram US$ 436 milhões durante a semana, revertendo o fluxo negativo da semana anterior, mostra relatório desta segunda-feira (16).  

Os maiores volumes de aportes ocorreram nos Estados Unidos (US$ 416 milhões), Suíça (US$ 27,1 milhões) e Alemanha (US$ 10,6 milhões). Por outro lado, Canadá e Suécia registraram saídas líquidas de US$ 17,9 milhões e US$ 4,6 milhões, respectivamente. 

A CoinShares atribui essa mudança nas entradas de fundos de criptomoedas à expectativa dos investidores quanto à possibilidade de um corte na taxa de juros básica pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, que pode ser de até 0,50%, com anúncio esperado na próxima quarta-feira (18).  

“Acreditamos que o aumento nas entradas no final da semana foi motivado por uma mudança significativa nas expectativas do mercado para um potencial corte de 50 pontos-base na taxa de juros em 18 de setembro”, afirmou o chefe de pesquisa da CoinShares, James Butterfill.  

Mesmo com esse aumento nas entradas líquidas na última semana, o volume de negociações cripto, de US$ 14,2 bilhões, ficou abaixo da média anual. 

O total de Ativos sob Gestão (AuM) também aumentou, com o Brasil ocupando a sexta posição global, acumulando US$ 862 milhões. Os líderes globais foram os EUA (US$ 62,54 bilhões), Suíça (US$ 4,42 bilhões), Canadá (US$ 4,03 bilhões), Alemanha (US$ 3,45 bilhões) e Suécia (US$ 2,64 bilhões). 

O Bitcoin (BTC) foi o principal responsável pelas entradas líquidas, com US$ 436 milhões, seguido por cestas multiativos (US$ 22,8 milhões) e Solana (SOL), com US$ 3,8 milhões. O BTC havia acumulado uma sequência de 10 dias de saídas líquidas totalizando US$ 1,2 bilhão.  

Por outro lado, Ethereum (ETH) e Short Bitcoin registraram as maiores saídas líquidas, de US$ 19 milhões e US$ 8,5 milhões, respectivamente. A proporção entre Bitcoin e ETH caiu nesse final de semana para abaixo de 0,04.