terça, 20 de maio, 2025

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Vale a pena investir em ETFs de cripto?

Descubra por que esses fundos podem otimizar sua carteira e como uma estratégia bem definida é essencial

domingo, 18 de maio, 2025 - 09:00

Kadu Soares

O mercado de ETFs de cripto tem se destacado ao oferecer uma janela regulada e líquida para exposição a Bitcoin, Ether e outras criptomoedas, eliminando a necessidade de lidar com wallets e custódia privada.

Desde produtos à vista até versões alavancadas e inversas, essas soluções permitem que investidores de todos os perfis participem do universo cripto por meio de bolsas tradicionais, com transparência nos processos de criação, resgate e divulgação de ativos.

Mas, afinal, vale a pena investir em ETFs de cripto?

O que são ETFs de cripto e como eles funcionam?

Antes de entender se vale a pena investir em ETFs cripto, é preciso entender o que eles são e como funcionam.

Em resumo, os ETFs de cripto, também chamados de ETPs em alguns mercados, são fundos negociados em bolsa cujas cotas refletem o desempenho de um ou mais ativos digitais. Nos produtos à vista — como o iShares Bitcoin Trust (IBIT) —, o fundo mantém uma reserva equivalente de Bitcoin ou Ether em custódia profissional, permitindo que o investidor acompanhe o preço do token em tempo real sem precisar guardá-lo diretamente.

Além dos tradicionais, existem os ETFs de futuros, como o ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO) e o ProShares Ether Strategy ETF (EETH), que investem em contratos negociados na Chicago Mercantile Exchange, rolando posições automaticamente para manter a exposição contínua, mas sem a posse física da criptomoeda.

Por fim, versões alavancadas e inversas (2× long ou –1×) ajustam diariamente a quantidade de contratos para entregar múltiplos do retorno ou o oposto do desempenho do ativo-base, ferramentas que devem ser usadas com cautela devido ao risco de decaimento em horizontes mais longos.

Parece complicado, mas existe uma forma simples de gerar renda extra em dólar todos os meses com ETFs de cripto — mesmo que você esteja começando agora.

A estratégia é nova, acessível e pode ser aplicada por qualquer investidor com conta em corretora.

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Desvantagens de investir em ETFs de cripto

Como qualquer ativo, os ETFs de cripto também apresentam limitações e riscos que devem ser considerados antes da alocação de capital. Os principais são:

  • Risco de tracking error: o desempenho do ETF pode divergir do preço real da criptomoeda devido a custos de gestão, estruturas de futuros e estratégias de rebalanceamento.
     
  • Taxas e custos ocultos: além da taxa de administração, podem existir custos de transação, de criação/resgate in-kind e eventuais comissões de corretagem.
     
  • Volatilidade inerente: embora ofereçam diversificação, esses ETFs continuam sujeitos à grande oscilação dos preços dos criptoativos, o que pode resultar em variações bruscas no valor das cotas.
     
  • Risco regulatório: o ambiente de cripto ETFs ainda evolui; mudanças de regulamentação podem afetar a oferta, liquidez ou até a continuidade de certos produtos.
     
  • Limitação de horário de negociação: ao contrário de criptomoedas negociadas 24/7, esses ETFs só operam durante o pregão das bolsas em que estão listados.

Você entendeu os riscos dos ETFs cripto…

Mas o que pouca gente te conta é que dá pra mitigar todos eles com uma estratégia bem definida.

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Vantagens de investir em ETFs de cripto

Por outro lado, os ETFs de cripto têm suas vantagens e benefícios que tornam essa forma de exposição aos ativos digitais atraente para investidores de todos os perfis. As mais famosas incluem:

  • Exposição sem custódia direta: não há necessidade de criar ou gerenciar wallets, pois o fundo mantém a criptomoeda em custódia profissional, reduzindo riscos de segurança e complexidade operacional.
     
  • Diversificação automática: muitos ETFs rastreiam índices ou cestas de tokens, permitindo ao investidor obter exposição a múltiplas criptomoedas em uma única transação.
     
  • Liquidez diária: negociados em bolsas tradicionais como NYSE e TSX, esses fundos podem ser comprados ou vendidos a qualquer momento durante o pregão, evitando problemas de liquidez típicos de algumas exchanges de cripto.
     
  • Regulação e transparência: sujeitos a supervisão de órgãos como a SEC, os ETFs de cripto publicam relatórios periódicos detalhando composição e políticas de custódia, elevando o nível de confiança em relação a produtos não regulados.
     
  • Custo-efetividade: ao investir em ETFs de cripto, o custo de entrar no mercado é diluído na taxa de administração, muitas vezes inferior ao spread e às taxas de transação de corretoras de criptomoedas.
     
  • Facilidade de negociação: podem ser adquiridos através de qualquer home broker, sem necessidade de plataformas especializadas, integrando-se ao fluxo de investimento em ações e outros ETFs.
     
  • Potenciais eficiências fiscais: em algumas jurisdições, ETFs oferecem tratamentos tributários mais favoráveis ou simplificados em comparação à declaração direta de criptomoedas.

Afinal, vale a pena investir em ETFs cripto?

Investir em ETFs de cripto pode ser uma ótima maneira de ganhar exposição a ativos digitais de forma regulamentada, com liquidez diária e sem a necessidade de gerenciar wallets ou chaves privadas. Para quem busca diversificar o portfólio além de ações, renda fixa e FIIs, esses fundos oferecem um canal direto e transparente para acompanhar o desempenho de Bitcoin, Ether e até estratégias alavancadas ou inversas, tudo pelo home broker.

Entretanto, acima de tudo, é fundamental entrar nesse mercado com uma estratégia bem definida. Uma abordagem baseada em alocação disciplinada reserva uma porcentagem fixa do capital para ETFs cripto (por exemplo, 5–10%), revisando e rebalanceando periodicamente conforme a volatilidade e o desempenho relativos ao restante da carteira.

Outra tática eficaz é a venda de covered calls sobre cotas de ETFs de Bitcoin e Ether, transformando oscilações de preço em um fluxo extra de renda — são os chamados dividendos sintéticos.

E se você ainda está começando ou tem receio de investir nesse mercado por falta de experiência, existe o Super ETF. Ele consiste em uma nova metodologia de investimentos que combina ETFs e operações de opções para gerar renda extra mensal em dólar, acessível a todos os níveis de experiência. Com módulos práticos e mentorias, você aprende a implementar essas estratégias de forma segura e estruturada.

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Sem essas diretrizes, até mesmo os melhores ETFs à vista podem sofrer com movimentos bruscos de mercado, e os produtos alavancados correm o risco de decay em posições mantidas por muito tempo. Por isso, montar um plano que inclua pontos de entrada e saída, limites de perda (stop loss) e metas de realização de lucro é imprescindível para proteger seu capital e aproveitar as oportunidades que o setor cripto oferece.

Criptomoedas

Criptomoedas registram entrada recorde no mundo, mas Brasil registra saída de investimentos

Fundos de criptomoedas registram entrada líquida de US$ 3,4 bilhões, com Bitcoin e Ethereum liderando o movimento

segunda, 28 de abril, 2025 - 09:21

Redação MyCryptoChannel

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Os produtos de investimentos em criptomoedas registram uma entrada líquida de US$ 3,4 bilhões na última semana, de acordo com levantamento da CoinShares. O volume é o maior desde dezembro e marca a terceira maior captação semanal da história do setor.


De acordo com James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares, o movimento é resultado da combinação de preocupações com tarifas sobre lucros empresariais e a forte desvalorização do dólar americano. 

Para o especialista, esses são “os motivos pelos quais os investidores se voltaram para os ativos digitais, que estão sendo vistos como um porto seguro emergente”. 

Os Estados Unidos concentrou a maior parte dos fluxos positivos, respondendo por US$ 3,3 bilhões em entradas. Já o Brasil registrou US$ 600 mil em saídas. 

Bitcoin volta a liderança 

Na semana passado, o XRP superou o Bitcoin (BTC) em investimentos. No entanto, nos últimos sete dias a maior criptomoeda do mundo teve uma alta de 9,2% que elevou seu preço para a casa dos US$ 95 mil novamente, de acordo com o CoinMarketCap.

 Nos Estados Unidos, os ETFs de BTC à vista acumularam entradas de mais de US$ 3 bilhões, o maior volume semanal registrado em cinco meses. De acordo com dados do The Block, os fluxos foram positivos todos os dias da semana.

Além disso, o total de ativos sob gestão dos fundos de criptomoeda mundialmente atingiu US$ 132 bilhões, nível não alcançado desde o fim de fevereiro. Grande parte dessa movimentação veio de fundos de bitcoin, que sozinhos captaram US$ 3,2 bilhões no período.

Ethereum e outros ativos digitais também recebem entradas

Após oito semanas consecutivas de saídas, os produtos de investimento baseados em Ethereum (ETH) registraram entradas líquidas de US$ 183 milhões. Desse total, US$ 157,1 milhões vieram dos ETFs à vista nos EUA, marcando o primeiro saldo positivo do ativo desde fevereiro.

Produtos vinculados ao XRP também atraíram atenção dos investidores, adicionando US$ 31,6 milhões em novos aportes. Já os fundos Sui captaram US$ 20,7 milhões no mesmo intervalo.

Em contrapartida, os fundos baseados em Solana (SOL) foram os únicos a registrar saídas líquidas, com perdas de US$ 5,7 milhões na semana. 
 

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional.