quinta, 23 de outubro, 2025

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Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) oscilam; Dogecoin (DOGE) recua 2,6%, enquanto mantém alta na semana

Confira principais fatores que influenciam o mercado das criptomoedas nesta quarta-feira (5)

quarta, 05 de abril, 2023 - 14:01

Redação MyCryptoChannel

O Bitcoin (BTC) regrediu em 0,51% nesta quarta-feira (5), cotado a US$ 27.945,54, por volta das 13h57. A principal criptomoeda do mundo acumula perdas de 1,12% nos últimos sete dias. Os dados são da CoinMarketCap.

O Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, também se destaca negativamente na última hora. O ativo registrou queda de 0,43%, a US$ 1.893,92. Na última semana, o ativo avançou em 5,43%. 

Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, o Bitcoin SV (BSV) chama atenção na última hora pelos seus ganhos. A criptomoeda registrava avanços de 2,72%, a US$ 37,25, com avanço de 4,03% nos últimos sete dias.

Por outro lado, o Dogecoin (DOGE) se destaca negativamente, com recuos de 2,66%. Cotada a US$ 0,09317, a moeda avançou em 23,76% na última semana.

Cotações da CoinMarketCap.

Coibase disponibiliza transações internacionais

Para solucionar taxas de transferências no exterior, a Coinbase introduziu nos Estados Unidos uma plataforma para enviar criptomoedas para qualquer pessoa do mundo com custos reduzidos

Por ano, os americanos desembolsam mais de US$ 12 bilhões no pagamento de transferência. Com essa nova plataforma da Coinbase, será possível realizar transações de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) com um custo inferior de 96,7%.

Além disso, outra novidade da empresa é o tempo das transações. Se uma transferência de moedas fiduciárias variam de um a dez dias, as transferências de criptomoetas podem levar dez minutos.

Texas incentiva mineração de Bitcoin

Apoiado pelos senadores Lois Kolkhorst, Donna Campbell e Robert Nichols, um novo Projeto de Lei apresentado por esses republicanos pretende anular isenções fiscais de mineração de criptomoedas. No entanto, mineradores que utilizam mais de 10 MWs devemse registrar na ERCOT, operadora de rede do Texas.

O estado do Texas é uma das regiões do mundo que mais minera BTC. O desregulamento da internet, energia renovável e menores custos em eletrônicos abre caminho para essa maneira de captar novos criptoativos.

Dessa forma, os três senadores apresentaram uma alternativa para isentar as taxas de mineração, que entraram em vigência em 2021 após uma medida legislativa da China.

Diretor de Regulação do BC afirma que discussão sobre tokenização será prioridade em 2023

Otávio Damaso, diretor de Regulação do Banco Central (BC), afirmou na última terça-feira (4) que a discussão sobre ativos digitais e tokenização será uma das prioridades do seu departamento em 2023. O executivo participou do evento organizado pelo Bradesco.

"É uma agenda que vai ocupar a área regulatória em 2023, 2024 em diante, que casa muito com a questão do CBDC (Central Bank Digital Currency, na sigla em inglês), do real digital", comentou.

Damaso citou como prioridade para 2023 completar a nova legislação cambial do País. Quanto a inovação, o diretor do BC falou da importância de se avançar na discussão sobre a finalização do Open Finance. Em que, de acordo com Damaso, "já se tornou realidade" e já permite que clientes executem produtos e serviços de um banco a partir do outro.

Criptomoedas em baixa

Mercado cripto perde US$ 40 bi em 24h e Bitcoin testa suporte

Bitcoin testa suporte após queda de US$ 40 bi

quinta, 04 de setembro, 2025 - 10:18

Redação MyCryptoChannel

Queda no mercado de criptomoedas com Bitcoin testando suporte.

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O mercado de criptomoedas amanheceu em queda nesta quinta-feira (4), devolvendo a recuperação registrada no dia anterior. A capitalização total recuou US$ 40 bilhões em 24 horas, caindo para US$ 3,77 trilhões e se aproximando do suporte de agosto, em US$ 3,73 trilhões.

O Bitcoin (BTC), principal ativo digital, recuou 0,06% e é negociado a US$ 110.475. O volume diário de negociações desabou 20%, para US$ 58,36 bilhões, sinalizando enfraquecimento da demanda compradora.

Suporte técnico do mercado em risco

O índice TOTAL, que mede a capitalização global das criptomoedas, flerta com uma quebra importante de suporte. Caso a pressão vendedora aumente, analistas projetam uma queda até US$ 3,57 trilhões. Por outro lado, fluxos de compra poderiam impulsionar uma recuperação em direção a US$ 3,85 trilhões.

Segundo Fábio Murad, CEO da SpaceMoney, movimentos como este evidenciam a necessidade de diversificação:

“Quem concentra todo o patrimônio em um único mercado acaba exposto a choques bruscos. A estratégia correta é diversificar globalmente, em ativos que gerem renda passiva em moeda forte.”

Bitcoin perde força com volume em queda

O recuo do BTC está associado à baixa liquidez de mercado. Quando preço e volume caem juntos, o sinal é de falta de convicção entre compradores. Caso a fraqueza persista, o Bitcoin pode estender a queda para US$ 109.267 e, em seguida, US$ 106.295. Já uma recuperação pode levar a moeda a US$ 111.920.

WLFI desaba quase 20%

O token WLFI, da World Liberty Financial e associado a Donald Trump, liderou as perdas do dia, com queda de 20%. O movimento ocorre após investidores realizarem lucros da alta que levou o ativo a US$ 0,47 na listagem desta semana. Se a pressão vendedora continuar, o suporte de US$ 0,18 pode ser testado.

Ripple amplia presença global

Apesar do cenário de baixa, a Ripple anunciou a expansão da parceria com a Thunes, rede de pagamentos sediada em Singapura. O objetivo é ampliar o alcance de transferências internacionais em blockchain para mais de 90 mercados, fortalecendo a utilização da stablecoin RLUSD.

Cardano no radar do Congresso dos EUA

Outro destaque é a intimação de Charles Hoskinson, fundador da Cardano, por uma comissão do Congresso americano. O foco é investigar o suposto envolvimento do presidente argentino Javier Milei no escândalo da Libra. Hoskinson está entre 19 nomes-chave convocados.

Criptomoedas

Projeto de Lei pode facilitar investimentos em criptomoedas por fundos brasileiros

Proposta de Adriana Ventura autoriza fundos de investimento a adquirirem criptomoedas de empresas brasileiras

quarta, 19 de março, 2025 - 12:34

Redação MyCryptoChannel

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A Deputada Adriana Ventura (Novo) protocolou, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 166/25, que tem o objetivo de regulamentar o mercado de Bitcoin (BTC) e criptomoedas no Brasil. 

A proposta altera a atuação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e permite que fundos de investimento registrados no país adquiram criptomoedas de empresas brasileiras de criptoativos, como Hashdex, QR, BTG e Vortex. 

“Fica autorizada a aquisição de criptomoedas em empresas de criptoativos nacionais por fundos de investimento registrados”, afirma o Projeto de Lei. Se aprovado, o projeto deve facilitar o acesso dos fundos a ativos digitais, dispensando a necessidade de recorrer a empresas internacionais como Binance ou Coinbase.

Mudanças nas regras de investimento em criptomoedas no Brasil

O PL 166/25 autoriza a aquisição de criptomoedas em empresas nacionais, segundo a Agência Câmara de Notícias. De acordo com Adriana, essa medida “linha o Brasil com a tendência global de adoção desses ativos digitais, reconhecendo sua importância como uma classe de ativos legítima”

Com a autorização, as empresas que operam ETFs e fundos de criptoativos no Brasil terão mais liberdade para negociar diretamente com empresas nacionais. 

“Neste sentido, permitir que os fundos de investimento incluam criptomoedas em suas estratégias alinha o Brasil com a tendência global de adoção desses ativos digitais, reconhecendo sua importância como uma classe de ativos legítima e reforçando a competitividade do mercado nacional frente aos seus pares internacionais”, completou Adriana. 

O que diz o PL 166/25 e quais são os próximos passos? 

Além das mudanças relacionadas às criptomoedas, o PL 166/25 também propõe ajustes na tributação sobre ações e ouro. Uma das principais alterações é o aumento da isenção de Imposto de Renda sobre os ganhos mensais de investidores em ações e ouro. 

O limite de isenção passaria de R$ 20 mil para R$ 35 mil, um ajuste que, segundo a deputada, é necessário devido ao envelhecimento da regra e à inflação do mercado.

Outra mudança importante proposta é a ampliação do prazo para que os cotistas de Fundos de Investimento em Ações (FIA) regularizem sua situação e fiquem isentos da tributação periódica. O prazo passaria de 30 para 60 dias. 

A proposta também permite que as perdas em fundos de investimento sejam compensadas com a venda de cotas de outros fundos administrados pela mesma pessoa jurídica.

O Projeto de Lei 166/25 agora passará por análise das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Caso seja aprovado, o projeto seguirá para o Senado, onde ainda precisará passar por mais uma votação antes de se tornar lei.