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Em meio aos temores de prejuízos financeiros das bolsas de valores globais, as criptomoedas começaram a semana oscilando.
O Bitcoin (BTC) avançou em 0,37% nesta segunda-feira (24), cotado a US$ 27.493,94, por volta das 8h55. A principal criptomoeda do mundo acumula perdas de 7,11% nos últimos sete dias. Os dados são da CoinMarketCap.
O Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, se destaca positivamente na última hora. O ativo registrou avanços de 0,46%, a US$ 1.853,35. Na última semana, o ativo desvalorizou em 10,90%.
Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, a Conflux (CFX) chama atenção na última hora por sua valorização. A criptomoeda registrava alta de 1,47%, a US$ 0,2929, com perdas de 18,61% nos últimos sete dias.
Por outro lado, a PacakeSwap (CAKE) se destaca negativamente, com recuos de 4,49%. Cotada a US$ 3,04, a moeda recuou em 15,66% na última semana.
Cotações da CoinMarketCap
Criptomoedas enfrentam pressão regulatória dos EUA
O mercado de criptomoedas está sendo afetado pela crescente pressão regulatória dos Estados Unidos, influenciando o desempenho das moedas digitais. Após um rali impulsionado pelas expectativas de alívio do aperto monetário e otimismo em relação à atualização Shanghai, o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH) enfrentam volatilidade nos últimos dias.
Segundo dados do CoinGeck, o Bitcoin, acumula uma queda de quase 10% em apenas sete dias - o ativo já tinha registrado uma valorização de 70% neste ano. Por sua vez, o Ethereum, registrou uma queda de 13% em apenas uma semana, eliminando todos os ganhos acumulados desde a atualização Shanghai.
É importante ressaltar que o mercado de criptomoedas é altamente volátil e pode sofrer influências de diversos fatores, incluindo aspectos regulatórios e macroeconômicos. É fundamental que os investidores acompanhem esses movimentos e tomem decisões de investimento informadas, considerando os riscos deste mercado.
Gemini planeja inaugurar plataforma de derivativos offshore
A Gemini, uma conhecida exchange fundada pelos irmãos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, conhecidos como os "Gêmeos do Facebook", está planejando abrir uma plataforma de derivativos offshore em resposta à crescente pressão regulatória dos EUA. O país de destino da operação ainda não foi revelado. A informação foi inicialmente divulgada pelo CoinDesk.
A nova divisão da exchange, denominada como Gemini Foundation, lançará seu primeiro produto, que será um contrato perpétuo de Bitcoin denominado na stablecoin Gemini Dollar (GUSD).
Em seguida, a empresa pretende oferecer um contrato de Ethereum, também atrelado à nova moeda. Ao contrário dos derivativos convencionais, esses contratos não possuem uma data de vencimento específica.
Além do lançamento da nova plataforma, a Gemini também anunciou planos de expansão na Ásia-Pacífico e na Índia, em busca de oportunidades de crescimento em mercados fora dos EUA. Essa estratégia pode ser uma forma de contornar a pressão regulatória enfrentada pela empresa em seu país de origem.