segunda, 27 de outubro, 2025

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Bitcoin (BTC) recua em 0,1%, mas se mantém em US$ 30,3 mil; Ethereum (ETH) segue baixa e desvaloriza

Confira os principais fatores que influenciam o mercado das criptomoedas nesta terça-feira (18)

terça, 18 de abril, 2023 - 10:00

Redação MyCryptoChannel

Bem-vindo ao MyCryptoNow! De hora em hora, confira as cotações das principais criptomoedas do mercado.

Após registrar queda de 3% na última segunda-feira, pior queda desde 9 de março, o Bitcoin (BTC) recuou em 0,10% nesta terça-feira (18), cotado a US$ 30.350,18, por volta das 9h57. A principal criptomoeda do mundo acumula ganhos de 0,79% nos últimos sete dias. Os dados são da CoinMarketCap.

O Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, se destaca negativamente na última hora. O ativo registrou queda de 0,49%, a US$ 2.110,67. Na última semana, o ativo valorizou em 10,10%. 

Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, o Rocket Pool (RPL) chama atenção na última hora por sua valorização. A criptomoeda registrava alta de 2,16%, a US$ 57,34, com ganhos de 20,78% nos últimos sete dias.

Por outro lado, a Arbitrum (ARB) se destaca negativamente, com recuos de 1,65%. Cotada a US$ 1,77, a moeda avançou em 43,85% na última semana.

Cotações da CoinMarketCap.

Indicadores econômicos dos EUA pode impactar em recuo do Bitcoin 

Na Europa e nos Estados Unidos, negociadores estão atentos aos resultados das empresas Johnson & Johnson, Bank of America (BofA) e Goldman Sachs, programados para esta terça-feira (18), como parte da temporada de balanços em curso.

Os indicadores econômicos mais recentes reforçam as expectativas de outro aumento das taxas de juros nos EUA em maio, embora não há certeza em relação a cortes ao longo de 2023.

De acordo com Tony Sycamore, especialista de mercado da IG Australia, o preço do Bitcoin pode recuar para US$ 27 mil se "o mercado continuar descontando alguns dos 60 pontos-base ou mais de cortes nas taxas ainda precificados no final do ano".

CVM de olho no crowfounding e tokenização de ativos

Segundo uma matéria publicada no Valor Econômico, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) planeja debater a flexibilização das normas de securitização de recebíveis e de crowdfunding, viabilizando a continuidade de operação das tokenizadoras no mercado de renda fixa digital.

Dentre as propostas de mudanças, destaca-se a possibilidade de dispensar a obrigatoriedade de escriturador e depositário centralizado, uma vez que a tecnologia blockchain pode cumprir determinada função.

Entre as mudanças propostas, está a possibilidade de dispensar a exigência de escriturador e depositário centralizado, uma vez que a tecnologia blockchain pode cumprir essa função.

Em relação ao crowdfunding, a CVM pretende ampliar o limite de receita anual das emissoras para R$ 40 milhões, além reduzir o intervalo de captações de 180 dias.

Receita Federal pretende tributar transações de criptomoedas

A Binance e outras plataformas de negociação de criptoativos que atuam no Brasil podem enfrentar um aumento na carga tributária. De acordo com o Valor Econômico, a Receita Federal pretende tributar transações de criptomoedas em exchanges internacionais, com potencial de arrecadar R$ 500 milhões por ano.

Atualmente, a maioria do volume negociado nessas plataformas por pessoas físicas é considerada produtos importados, o que possibilita evitar a tributação. No entanto, a RF pretende rever essa isenção e buscar formas de tributar essas operações.

Criptomoedas em baixa

Mercado cripto perde US$ 40 bi em 24h e Bitcoin testa suporte

Bitcoin testa suporte após queda de US$ 40 bi

quinta, 04 de setembro, 2025 - 10:18

Redação MyCryptoChannel

Queda no mercado de criptomoedas com Bitcoin testando suporte.

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O mercado de criptomoedas amanheceu em queda nesta quinta-feira (4), devolvendo a recuperação registrada no dia anterior. A capitalização total recuou US$ 40 bilhões em 24 horas, caindo para US$ 3,77 trilhões e se aproximando do suporte de agosto, em US$ 3,73 trilhões.

O Bitcoin (BTC), principal ativo digital, recuou 0,06% e é negociado a US$ 110.475. O volume diário de negociações desabou 20%, para US$ 58,36 bilhões, sinalizando enfraquecimento da demanda compradora.

Suporte técnico do mercado em risco

O índice TOTAL, que mede a capitalização global das criptomoedas, flerta com uma quebra importante de suporte. Caso a pressão vendedora aumente, analistas projetam uma queda até US$ 3,57 trilhões. Por outro lado, fluxos de compra poderiam impulsionar uma recuperação em direção a US$ 3,85 trilhões.

Segundo Fábio Murad, CEO da SpaceMoney, movimentos como este evidenciam a necessidade de diversificação:

“Quem concentra todo o patrimônio em um único mercado acaba exposto a choques bruscos. A estratégia correta é diversificar globalmente, em ativos que gerem renda passiva em moeda forte.”

Bitcoin perde força com volume em queda

O recuo do BTC está associado à baixa liquidez de mercado. Quando preço e volume caem juntos, o sinal é de falta de convicção entre compradores. Caso a fraqueza persista, o Bitcoin pode estender a queda para US$ 109.267 e, em seguida, US$ 106.295. Já uma recuperação pode levar a moeda a US$ 111.920.

WLFI desaba quase 20%

O token WLFI, da World Liberty Financial e associado a Donald Trump, liderou as perdas do dia, com queda de 20%. O movimento ocorre após investidores realizarem lucros da alta que levou o ativo a US$ 0,47 na listagem desta semana. Se a pressão vendedora continuar, o suporte de US$ 0,18 pode ser testado.

Ripple amplia presença global

Apesar do cenário de baixa, a Ripple anunciou a expansão da parceria com a Thunes, rede de pagamentos sediada em Singapura. O objetivo é ampliar o alcance de transferências internacionais em blockchain para mais de 90 mercados, fortalecendo a utilização da stablecoin RLUSD.

Cardano no radar do Congresso dos EUA

Outro destaque é a intimação de Charles Hoskinson, fundador da Cardano, por uma comissão do Congresso americano. O foco é investigar o suposto envolvimento do presidente argentino Javier Milei no escândalo da Libra. Hoskinson está entre 19 nomes-chave convocados.

Criptomoedas

Projeto de Lei pode facilitar investimentos em criptomoedas por fundos brasileiros

Proposta de Adriana Ventura autoriza fundos de investimento a adquirirem criptomoedas de empresas brasileiras

quarta, 19 de março, 2025 - 12:34

Redação MyCryptoChannel

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A Deputada Adriana Ventura (Novo) protocolou, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 166/25, que tem o objetivo de regulamentar o mercado de Bitcoin (BTC) e criptomoedas no Brasil. 

A proposta altera a atuação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e permite que fundos de investimento registrados no país adquiram criptomoedas de empresas brasileiras de criptoativos, como Hashdex, QR, BTG e Vortex. 

“Fica autorizada a aquisição de criptomoedas em empresas de criptoativos nacionais por fundos de investimento registrados”, afirma o Projeto de Lei. Se aprovado, o projeto deve facilitar o acesso dos fundos a ativos digitais, dispensando a necessidade de recorrer a empresas internacionais como Binance ou Coinbase.

Mudanças nas regras de investimento em criptomoedas no Brasil

O PL 166/25 autoriza a aquisição de criptomoedas em empresas nacionais, segundo a Agência Câmara de Notícias. De acordo com Adriana, essa medida “linha o Brasil com a tendência global de adoção desses ativos digitais, reconhecendo sua importância como uma classe de ativos legítima”

Com a autorização, as empresas que operam ETFs e fundos de criptoativos no Brasil terão mais liberdade para negociar diretamente com empresas nacionais. 

“Neste sentido, permitir que os fundos de investimento incluam criptomoedas em suas estratégias alinha o Brasil com a tendência global de adoção desses ativos digitais, reconhecendo sua importância como uma classe de ativos legítima e reforçando a competitividade do mercado nacional frente aos seus pares internacionais”, completou Adriana. 

O que diz o PL 166/25 e quais são os próximos passos? 

Além das mudanças relacionadas às criptomoedas, o PL 166/25 também propõe ajustes na tributação sobre ações e ouro. Uma das principais alterações é o aumento da isenção de Imposto de Renda sobre os ganhos mensais de investidores em ações e ouro. 

O limite de isenção passaria de R$ 20 mil para R$ 35 mil, um ajuste que, segundo a deputada, é necessário devido ao envelhecimento da regra e à inflação do mercado.

Outra mudança importante proposta é a ampliação do prazo para que os cotistas de Fundos de Investimento em Ações (FIA) regularizem sua situação e fiquem isentos da tributação periódica. O prazo passaria de 30 para 60 dias. 

A proposta também permite que as perdas em fundos de investimento sejam compensadas com a venda de cotas de outros fundos administrados pela mesma pessoa jurídica.

O Projeto de Lei 166/25 agora passará por análise das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Caso seja aprovado, o projeto seguirá para o Senado, onde ainda precisará passar por mais uma votação antes de se tornar lei.