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As criptomoedas operam com instabilidade nesta quinta-feira (20), de olho nos dados futuros da Nasdaq, que ficaram abaixo das expectativas. Os resultados decepcionaram em meio às decepções da Netflix (NFLX34) e Tesla (TSLA34) no 3T23.
O Bitcoin (BTC) cresceu em 0,28%, cotado a US$ 29,777,66, por volta das 14h55. A principal criptomoeda do mundo acumula perdas de 4,29% nos últimos sete dias. Nas últimas 24 horas, a desvalorização é de 0,81%. Os dados são da CoinMarketCap.
O Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, também apresentou ganhos de 0,41%, a US$ 1.890,87. Na última semana, o ativo se desvalorizou em 5,11%, enqanto regrediu em 1,14% em 24 horas.
Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, o Compound (COMP) continou obtendo alta na última hora. A criptomoeda registrava valorização de 2,59%, a US$ 74,27, com avanços de 4,33% em 24 horas. O ativo conta com ganhos de 6,64% nos últimos sete dias.
Por outro lado, o Huoubi Token (HT), se destaca negativamente, com recuos de 5,61%. Cotada a US$ 2,57, a moeda regreduu em 5,91% na semana, enquanto se valorizou em 5,33% nas últimas 24 horas.
Cotações da CoinMarketCap.
Em busca (de outra) recuperação judicial
A extinta exchange FTX e sua empresa irmã Alameda Research estão em meio a uma disputa judicial para recuperar mais de US$71 milhões do braço filantrópico da corretora, além de outras entidades relacionadas à ciência da vida. Documentos arquivados recentemente revelaram a mais nova tentativa da empresa falida de recuperar fundos para seus clientes.
No mês passado, os advogados da Alameda solicitaram a recuperação de impressionantes US$700 milhões que, segundo alegações, o fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, teria pago para estabelecer conexões com celebridades e políticos, aumentando a controvérsia em torno da empresa.
Neste mês, a FTX também entrou com um pedido no tribunal para retirar US$323 milhões da equipe de liderança do braço europeu da bolsa. Essa série de movimentos legais evidencia a intensa luta pela recuperação de ativos e a possível tentativa de restaurar a reputação das empresas envolvidas.
Bitcoin (BTC) em alta no Japão
O iene japonês tem enfrentado instabilidade devido ao aumento das taxas de juros nos EUA pelo Federal Reserve desde março de 2022. A baixa da moeda japonesa é uma das mais severas turbulências cambiais já registradas pelo país. Em meio a essa volatilidade, os traders das bolsas de ativos digitais do Japão têm buscado refúgio no Bitcoin (BTC), considerado uma proteção contra as finanças tradicionais.
Dados da Kaiko mostram que a parcela do volume de negociação de BTC nas bolsas japonesas aumentou significativamente, chegando a 80% nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com 69% anteriormente. Em junho, o volume total negociado nas bolsas japonesas atingiu US$ 4 bilhões, com um aumento acumulado impressionante de 60% ao ano.
Além disso, a participação do par Bitcoin-Ienes japoneses (BTC/JPY) no volume total de pares de negociação Bitcoin-Fiat também cresceu consideravelmente, passando de 4% para 11% durante o ano. Esse aumento mostra o crescente interesse e confiança dos investidores japoneses no Bitcoin como uma alternativa diante da instabilidade do iene japonês.
Expectativa bilionária
Um relatório da NYDIG aponta que os ETFs de Bitcoin (BTC) têm o potencial de atrair uma nova demanda de até US$ 30 bilhões. Essa perspectiva tem chamado a atenção do mercado, com empresas como BlackRock e Fidelity mostrando interesse em ingressar nesse segmento.
Atualmente, a NYDIG já gerencia impressionantes US$ 28,8 bilhões em Bitcoin, e a adição de ETFs pode oferecer oportunidades para investidores e instituições financeiras, proporcionando uma forma mais acessível e regulada de exposição ao mercado de criptomoedas.
Os ETFs oferecem vantagens em termos de liquidez e facilidade de negociação, tornando-os atraentes para investidores que desejam participar do mercado de criptomoedas sem precisar comprar e armazenar Bitcoin diretamente.
A entrada de grandes players, como BlackRock e Fidelity, no mercado de ETFs de Bitcoin, adiciona legitimidade ao setor e pode atrair um novo influxo de capital de investidores institucionais e varejistas, impulsionando o ecossistema de criptomoedas como um todo.
