quinta, 09 de maio, 2024

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48 países firmam acordo para vigilância de exchanges de criptomoedas

Implementação do Quadro de Relatórios de Criptoativos fortalece a troca automática de informações em iniciativa global contra evasão fiscal

sexta, 10 de novembro, 2023 - 11:17

Redação MyCryptoChannel

Em um esforço conjunto, até 48 países se comprometeram a adotar um padrão de transparência fiscal a partir de 2027, visando estabelecer a troca automática de informações entre jurisdições para combater a evasão fiscal no ambiente das exchanges de criptomoedas. Essa decisão foi ratificada por meio de uma declaração conjunta, além de anúncios individuais emitidos por Luxemburgo, Reino Unido e Singapura.

 

O acordo adiciona o Quadro de Relatórios de Criptoativos (CARF), desenvolvido pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e finalizado em junho, ao já existente Common Reporting Standard (CRS) da organização. O CRS é um padrão para a troca automática de informações sobre contas financeiras entre autoridades fiscais, e essa inclusão amplia sua abrangência para abordar as transações envolvendo criptomoedas.

 

O prazo estabelecido para implementação em 2027 também se estende às atualizações do Padrão Comum de Relatórios, para agilizar a incorporação do CARF à legislação nacional e facilitar acordos de intercâmbio, viabilizando o início das operações até 2027, sujeito aos processos legislativos internos de cada país.

 

É relevante notar que algumas nações com notável interesse no cenário das criptomoedas, como China, Índia, Rússia e Turquia e alguns países africanos, não se encontram entre os signatários desta declaração, o que pode indicar um enfoque diferenciado em suas estratégias de regulamentação ou uma abordagem distinta em relação a essa iniciativa global de transparência fiscal.

 

 

Exchanges

Binance perde dominância em Bitcoin e altcoins em 2024, sob nova liderança e desafios legais

Descontinuação de taxas zero e ascensão de exchanges menores contribuem para a queda

segunda, 29 de abril, 2024 - 16:12

Redação MyCryptoChannel

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A Binance enfrenta um cenário desafiador em 2024, com perda de dominância nas negociações de Bitcoin (BTC) e altcoins, além de problemas regulatórios e mudanças na liderança.  

Segundo um relatório da Kaiko Research, publicado na semana passada, a Binance viu seu domínio na negociação de Bitcoin fora dos EUA despencar de 81,3% em 2023 para 55,3% em 2024, uma queda de 26%. Já na negociação de altcoins, a queda foi de 58% para 50,5%.  

A Kaiko atribui a queda no domínio da Binance em parte à descontinuação da promoção de taxas zero em trades de Bitcoin, implementada pela exchange no ano passado. 

Por outro lado, pequenas exchanges, como Bybit e OKX, também registraram um crescimento significativo, impulsionadas pela recuperação do volume de negociação. Isso resultou em uma menor concentração de atividades nos mercados offshore. 

Sob nova liderança, a Binance enfrenta desafios legais em várias jurisdições, incluindo os EUA. Changpeng Zhao, CEO da Binance, se declarou culpado de violação de sanções e combate à lavagem de dinheiro nos EUA, com o julgamento de sua sentença agendado para esta terça-feira (30). 

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SEC das Filipinas ordena remoção de app da Binance na Google Play e Apple App Store

Regulador informa que decisão procura proteger investidores filipinos e combater atividades não autorizadas no mercado de criptoativos

terça, 23 de abril, 2024 - 17:25

Redação MyCryptoChannel

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Comissão de Valores Mobiliários das Filipinas (SEC) ordenou a remoção de seu aplicativo da Google Play Store e da Apple App Store no país. A decisão, tomada na última sexta-feira (19), visa proteger os investidores filipinos e combater atividades não autorizadas no mercado de criptoativos. 

Em documentos emitidos na semana passado, o presidente da SEC filipina, Emilio B. Aquino, justificou a medida alegando que o acesso ao aplicativo e site da Binance "representa uma ameaça à segurança dos fundos de investimento dos filipinos". 

O regulador identificou a Binance vendendo ou oferecendo títulos não registrados aos filipinos e agindo como uma corretora não licenciada, violando o Código de Regulamentação de Valores Mobiliários do país. 

Essa medida procura “prevenir a maior proliferação de suas atividades ilegais no país e proteger o público investidor de seus efeitos prejudiciais à nossa economia", afirmou Aquino. 

A SEC filipina já havia alertado a Binance sobre a necessidade de obter as licenças necessárias para atuar no país, mas a exchange não as obteve. Segundo o regulador, a Binance não estava autorizada a solicitar investimentos públicos ou a estabelecer e administrar uma bolsa de valores mobiliários nas Filipinas.