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ARTIGO: CBDCs: entenda um pouco mais sobre essas moedas digitais

Moedas digitais são uma forma de dinheiro emitida e garantida pelo banco central de um país

segunda, 17 de abril, 2023 - 14:46

Redação MyCryptoChannel

Por Juan Ferres, CEO da Teros

Nos últimos anos, presenciamos uma crescente discussão em torno das moedas digitais ou CBDCs. O surgimento do Bitcoin em 2009 abriu caminho para uma série de outras criptomoedas, que ganharam popularidade em todo o mundo. No entanto, nos últimos tempos, um novo tipo de moeda digital vem ganhando espaço e chamando a atenção: as moedas digitais emitidas por bancos centrais, ou CBDCs.

CBDCs (Central Bank Digital Currencies), ou Moedas Digitais do Banco Central em português, são uma forma digital de dinheiro emitida e garantida pelo banco central de um país. Ou seja, são uma forma de dinheiro eletrônico oficial, emitido pelo governo.

Esses ativos procuram modernizar o sistema financeiro e oferecer uma alternativa mais segura e eficiente para pagamentos e transações financeiras. Elas podem ser usadas para pagamentos de rotina, transferências, compras online e até mesmo para substituir dinheiro físico em alguns casos.

As CBDCs são diferentes das criptomoedas como Bitcoin, pois são emitidas e garantidas pelo banco central do país, enquanto as criptomoedas são descentralizadas e não são garantidas por uma autoridade central. As CBDCs também são regulamentadas e controladas pelo governo, o que pode oferecer maior segurança e estabilidade em relação às criptomoedas.

Em 20 de outubro de 2020, o Banco Central das Bahamas tornou-se a primeira autoridade monetária a lançar uma Central Bank Digital Currency, também conhecida como CBDC. Chamada de Sand Dollar, essa CBDC é uma versão digital do dólar das Bahamas que foi criada visando oferecer um acesso mais inclusivo a serviços financeiros regulamentados e pagamentos eletrônicos.

Com a implementação da Sand Dollar, espera-se que mais pessoas nas Bahamas tenham acesso a transações financeiras rápidas e seguras, independentemente de sua localização ou situação socioeconômica.

Atualmente, vários países estão explorando a possibilidade de emitir CBDCs, incluindo o Brasil, que está em fase de estudos para o desenvolvimento de sua própria moeda digital do Banco Central.

“Real digital” é um termo que se refere a uma possível moeda digital, um tipo de CBDC, emitida pelo Banco Central do Brasil e seria específico para o Brasil. A ideia é que o Real Digital seja uma forma digitalizada do Real, a moeda própria brasileira, que permitiria transações mais rápidas e baratas do que as realizadas atualmente.

Além disso, embora os CBDCs sejam geralmente projetados para serem usados em transações financeiras regulamentadas, o Real Digital também pode ser usado para fins de pagamento em geral, como uma forma de dinheiro eletrônico.

Outra diferença é que, enquanto algumas CBDCs podem ser baseadas em tecnologia blockchain, o Real Digital ainda não teve sua tecnologia de emissão definida. O Banco Central do Brasil tem estudado diferentes opções tecnológicas para a emissão do Real Digital, mas ainda não divulgou qual será a tecnologia escolhida.

Já as criptomoedas são moedas digitais criptografadas que utilizam a tecnologia blockchain para garantir segurança e transparência em transações financeiras. Elas são descentralizadas, o que significa que não são controladas por uma autoridade central, como um banco central ou governo. Em vez disso, as transações com criptomoedas são validadas e registradas em uma rede descentralizada de computadores, que garante a integridade e segurança das transações.

Portanto, embora o Real Digital seja um tipo de CBDC, ele possui características específicas que o diferenciam de outras moedas digitais emitidas por outros bancos centrais, como o Dólar Digital, moeda estadunidense ou o Yuan Digital, moeda chinesa.

Enquanto as CBDCs são emitidas por bancos centrais e têm valor garantido, as criptomoedas não são garantidas por nenhuma autoridade central e seu valor pode ser altamente volátil. Além disso, as CBDCs são regulamentadas por autoridades governamentais e podem ser usadas em transações financeiras regulamentadas, enquanto as criptomoedas são frequentemente utilizadas em transações não regulamentadas e podem ter usos mais amplos.

Geral

No dia dos namorados, brasileiros escolhem presentes entre R$100 e R$200

Pesquisa da Vinklo mostra que maioria dos brasileiros vão presentear na data de hoje

quarta, 12 de junho, 2024 - 16:52

Redação MyCryptoChannel

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A maioria dos brasileiros (82%) pretende presentear o amor no Dia dos Namorados deste ano, segundo pesquisa da Vinklo, plataforma de presentes online. Entre os entrevistados, 31,96% pretendem gastar entre R$50 e R$99,99, enquanto 35,05% planejam desembolsar entre R$100 e R$199,99.  

Já os presentes mais caros, acima de R$300, serão a escolha de apenas 5,33% dos consumidores. O cartão de crédito (44,83%) e o PIX (40,17%) são as formas de pagamento preferidas, com 41,24% dos entrevistados optando por parcelar a compra. 

A pesquisa foi realizada com mais de 700 pessoas de todas as regiões do Brasil e feita entre 23 de maio e 4 de junho de 2024. Além disso, os participantes tinham mais de 17 anos e eram de diversos gêneros. 

“Esse é um estudo efetivo e fiel que mostra o perfil do consumidor e suas intenções de compras para esse Dia dos Namorados, uma data importante para o varejo nacional”, diz Erik Santana, CEO da Vinklo. 

“Entendemos que é importante atender os desejos e expectativas dos clientes em relação à intenção de compra, o que eles procuram, boas ofertas e como eles gostariam de pagar. Isso eleva a aceitação do consumidor e proporciona uma melhor experiência de compra”.  

Geral

WhatsApp Pay anuncia integração com Pix

Opção de pagamento deve beneficiar cerca de 150 milhões de brasileiros

sexta, 07 de junho, 2024 - 17:15

Redação MyCryptoChannel

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O WhatsApp anunciou integração com o Pix na última quinta-feira (6). Essa novidade, que será inicialmente disponibilizada para empresas, deve beneficiar cerca de 150 milhões de brasileiros que utilizam o aplicativo, facilitando pagamentos.  

A integração do WhatsApp Pay ao Pix foi anunciada em um evento realizado em São Paulo pelo Guilherme Horn, head de mercados estratégicos do WhatsApp. Segundo ele, a iniciativa atende à demanda dos usuários e empresas que solicitavam essa funcionalidade. 

Com a integração, as empresas poderão receber pagamentos via Pix diretamente pelo WhatsApp, sem a necessidade de redirecionar os clientes para outros canais. Isso deve facilitar o processo de compra e venda, além de reduzir custos para os negócios, que não precisarão pagar taxas adicionais.  

Horn ressalta que, apesar da oferta da ferramenta de pagamento, o WhatsApp "não se transformou em um banco". Albervan Luz, diretor de tecnologia e transformação da operadora Claro, uma das primeiras empresas a utilizar o WhatsApp Pay com Pix, destaca que a nova ferramenta "não é uma wallet, mas um facilitador de jornada" 

Além da integração com o Pix, a Meta também anunciou para julho o lançamento do "IA da Meta", chatbot alimentado por inteligência artificial (IA) integrado ao WhatsApp. O chatbot permitirá que empresas gerem imagens, anúncios publicitários e textos, por exemplo, a partir da interação com os usuários. As empresas também poderão usar o chatbot na automatização do atendimento.