O Bank of International Settlements (BIS) divulgou um plano abrangente para salvaguardar as moedas digitais do banco central (CBDCs) contra os riscos de hacks e violações semelhantes aos que têm impactado o mercado de finanças descentralizadas (DeFi).
A estrutura proposta pelo BIS concentra-se nos riscos identificados no setor DeFi que também podem representar ameaças aos CBDCs que utilizam tecnologia de livro-razão distribuído (DLT) e contratos inteligentes.
O estudo publicado pelo BIS ressalta que o avanço da internet, das redes de telecomunicações e dos dispositivos conectados resultou em um cenário de ameaças cibernéticas diversificado, complexo e em constante evolução.
Diante disso, o BIS sugere que esses riscos podem se estender a ataques relacionados a DLT, como protocolos de consenso, pontes entre cadeias, oráculos e contratos inteligentes, além de componentes offline dos CBDCs.
A proposta do BIS visa mitigar esses riscos por meio de medidas de segurança avançadas e protocolos aprimorados. É fundamental proteger a infraestrutura das CBDCs contra ameaças cibernéticas, garantindo a confidencialidade, integridade e disponibilidade das transações e dados envolvidos.
A proteção das moedas digitais do banco central é uma preocupação crucial, considerando o crescente interesse e desenvolvimento das CBDCs em todo o mundo. A implementação de salvaguardas eficazes é essencial para garantir a confiança dos usuários, a adoção em larga escala e a estabilidade do sistema financeiro global.
À medida que a tecnologia continua a evoluir e as ameaças cibernéticas se tornam mais sofisticadas, a colaboração entre as instituições financeiras, reguladores e especialistas em segurança cibernética é fundamental para fortalecer a resiliência das CBDCs e proteger a infraestrutura financeira de futuros ataques.
