sábado, 27 de julho, 2024

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Ressurgimento das NFTs é uma ótima notícia para experiências inovadoras

Modalidade de ativos podem ser usadas para estreitar laços com o público e gerar novos tipos de experiências

domingo, 09 de abril, 2023 - 11:35

Felipe Maia

Confesso: quando as NFTs se tornaram o assunto do momento no primeiro trimestre de 2021, os olhei com certo ceticismo. Com o mercado movimentando mais de US$ 200 milhões em tokens não-fungíveis no período, ainda tinha minhas dúvidas sobre como este tipo de ativo seria atrativo.

Pensei muito sobre o assunto quando li uma notícia sobre a Decentralized Autonomous Organization (DAO) ter pago US$ 3,04 milhões pela versão de Duna escrita do diretor Alejandro Jodorowsky 一, ou melhor, o livro escrito por ele para a famigerada adaptação cinematográfica da década de 1980.

Só existem vinte versões no mundo. Sim, uma raridade. O plano era transformar cada página em NFTs e usar esta verba para fazer um spin off do clássico da ficção científica 一 o ótimo filme de Denis Villeneuve acabara de ser lançado.

O grupo esqueceu de um ponto: eles não adquiriram os direitos cinematográficos de Duna e não poderiam produzir a adaptação. Quer dizer, não sem complicações legais. Por isso, a DAO se tornou piada nas redes sociais 一 embora há quem acredite que o objetivo da ação tenha sido gerar mídia, o que de fato aconteceu.

Por que estou falando disso? Foi uma maneira inovadora de usar NFTs. Não o famigerado “vender um GIF de macaco por caminhões de dinheio” que os críticos deste ativo tanto dizem de maneira pejorativa. E foi aí que minha opinião sobre o assunto começou a mudar.

E não só a minha. Segundo o estudo da Binance Research, as NFTs movimentaram US$ 24,7 bilhões no ano passado. Foi um aumento de 10% em relação a 2021, mostrando o tal do inverno cripto passando longe deste ativo.

Devin Finzer, CEO do Open Sea, disse que o principal motivo deste reaquecimento do mercado é o fato de uma ressignificação de como usar NFTs. Não é mais só uma maneira de colecionar arte, mas sim uma maneira de inovar nos negócios. Inclusive, recomendo a leitura desta entrevista dele à Época Negócios.

Fonte de receita? NFTs proporcionam experiências

Na indústria cultural, por exemplo, vejo que as NFTs podem ser usadas para estreitar laços com o público e gerar novos tipos de experiências. Claro, os artistas podem usar este tipo de ativo para vender arte como se estivessem no começo de 2021. A questão é: vale a pena?

Não acho. Criar conteúdos de bastidores, músicas exclusivas ou até a venda de direitos atuais são formas mais inteligentes de usar as NFTs 一 agregar valor ao público é sempre a maneira mais eficiente de usar a tecnologia para gerar receita.

Pegando o gancho do mundo artístico, é possível até usar NFTs para a venda de ingressos. Não preciso nem falar sobre segurança e transparência à transação porque é óbvio, mas sim de como criar uma experiência 一 pode ser acesso a setores exclusivos ou até conteúdo sob demanda. E, é claro, isso pode se aplicar a qualquer tipo de evento.

Como aprendemos na pandemia, é necessário pensar em maneiras de inovar no formato do evento. Seja presencial ou digital, não dá para fazê-lo sem tecnologia 一 e, consequentemente, como usá-la para criar experiências inovadoras.

Nos últimos anos, conversei bastante com o Lucas Longhi, CEO da plataforma para streamers IOXtream, sobre o assunto. Caso você não conheça, é uma rede de engajamento P2P que junta streamers, público e desenvolvedores para alavancar a comunidade 一 e, é claro, a solução.

A IOXtream decidiu usá-las para tornar as transmissões ao vivo dos criadores de conteúdo mais imersivas. Ou seja, eles possuem uma lista de NFTs parceiros que podem ser vendidos durante os streams 一 e, quando comprados, desencadeiam ações específicas na tela.

Entendo o receio de muitos em relação às NFTs, até porque já fui detrator do ativo. Só que não dá para negar o potencial da Web3 para gerar experiências e negócios inovadores. Novas tecnologias e paradigmas disruptivos sempre possuem valor, com o mercado sempre os direcionando para cumprir seu papel.

Foi o que aconteceu com as NFTs. E este mercado está ressurgindo para ter ainda mais impacto na sociedade. Que bom, né?

A opinião e as informações contidas neste artigo são responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a visão da MyCryptoChannel.

Geral

No dia dos namorados, brasileiros escolhem presentes entre R$100 e R$200

Pesquisa da Vinklo mostra que maioria dos brasileiros vão presentear na data de hoje

quarta, 12 de junho, 2024 - 16:52

Redação MyCryptoChannel

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A maioria dos brasileiros (82%) pretende presentear o amor no Dia dos Namorados deste ano, segundo pesquisa da Vinklo, plataforma de presentes online. Entre os entrevistados, 31,96% pretendem gastar entre R$50 e R$99,99, enquanto 35,05% planejam desembolsar entre R$100 e R$199,99.  

Já os presentes mais caros, acima de R$300, serão a escolha de apenas 5,33% dos consumidores. O cartão de crédito (44,83%) e o PIX (40,17%) são as formas de pagamento preferidas, com 41,24% dos entrevistados optando por parcelar a compra. 

A pesquisa foi realizada com mais de 700 pessoas de todas as regiões do Brasil e feita entre 23 de maio e 4 de junho de 2024. Além disso, os participantes tinham mais de 17 anos e eram de diversos gêneros. 

“Esse é um estudo efetivo e fiel que mostra o perfil do consumidor e suas intenções de compras para esse Dia dos Namorados, uma data importante para o varejo nacional”, diz Erik Santana, CEO da Vinklo. 

“Entendemos que é importante atender os desejos e expectativas dos clientes em relação à intenção de compra, o que eles procuram, boas ofertas e como eles gostariam de pagar. Isso eleva a aceitação do consumidor e proporciona uma melhor experiência de compra”.  

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WhatsApp Pay anuncia integração com Pix

Opção de pagamento deve beneficiar cerca de 150 milhões de brasileiros

sexta, 07 de junho, 2024 - 17:15

Redação MyCryptoChannel

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O WhatsApp anunciou integração com o Pix na última quinta-feira (6). Essa novidade, que será inicialmente disponibilizada para empresas, deve beneficiar cerca de 150 milhões de brasileiros que utilizam o aplicativo, facilitando pagamentos.  

A integração do WhatsApp Pay ao Pix foi anunciada em um evento realizado em São Paulo pelo Guilherme Horn, head de mercados estratégicos do WhatsApp. Segundo ele, a iniciativa atende à demanda dos usuários e empresas que solicitavam essa funcionalidade. 

Com a integração, as empresas poderão receber pagamentos via Pix diretamente pelo WhatsApp, sem a necessidade de redirecionar os clientes para outros canais. Isso deve facilitar o processo de compra e venda, além de reduzir custos para os negócios, que não precisarão pagar taxas adicionais.  

Horn ressalta que, apesar da oferta da ferramenta de pagamento, o WhatsApp "não se transformou em um banco". Albervan Luz, diretor de tecnologia e transformação da operadora Claro, uma das primeiras empresas a utilizar o WhatsApp Pay com Pix, destaca que a nova ferramenta "não é uma wallet, mas um facilitador de jornada" 

Além da integração com o Pix, a Meta também anunciou para julho o lançamento do "IA da Meta", chatbot alimentado por inteligência artificial (IA) integrado ao WhatsApp. O chatbot permitirá que empresas gerem imagens, anúncios publicitários e textos, por exemplo, a partir da interação com os usuários. As empresas também poderão usar o chatbot na automatização do atendimento.