terça, 15 de outubro, 2024

CPI das Pirâmides Financeiras

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Sheik das Criptomoedas fica em silêncio na CPI das Pirâmides Financeiras

Deputados se irritam com Francisley Valdevino da Silva e depoimento dura apenas 17 minutos

quinta, 03 de agosto, 2023 - 14:00

Redação MyCryptoChannel

Francisley Valdevino da Silva, conhecido como "Sheik das Criptomoedas", compareceu à CPI das Pirâmides Financeiras e usou seu direito constitucional para permanecer em silêncio, não respondendo a nenhuma pergunta dos deputados. O depoimento durou apenas 17 minutos, e ele fez sua única manifestação inicial, afirmando que suas operações não foram ilegais. 

O “Sheik” também usou o espaço para criticar o Ministério Público Federal de Curitiba, afirmando que “não é de hoje que as acusações desmedidas dos acusadores de Curitiba minam setores regulares de economia”, fazendo referência aos processos da Lava-Jato e absorção das decisões do juiz Sergio Moro contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Aureo Ribeiro, deputado pela Solidariedade/RJ e presidente da CPI, tentou conversar com Valdevino e afirmou que ele e “todos os outros que vivem de enganar pessoas terão nessa comissão o rigor necessário de apuração com todas as ferramentas disponíveis para que busquemos a robustez de provas suficiente dos crimes eventualmente praticados”. Mesmo com os deputados tentando argumentar com o suspeito, ele ficou calado durante toda a sessão.

O "Sheik das Criptomoedas" é acusado de liderar uma fraude com uso de criptomoedas que resultou em prejuízos de até R$ 1,15 bilhão a investidores e à sociedade entre 2019 e 2022. Ele ficou conhecido por ter vítimas conhecidas, como o cantor Wesley Safadão e a filha da Xuxa, Sasha Meneghel com a empresa Rental Coins. As investigações contra a Rental Coins começaram em 2022, após reclamações de clientes por saques travados.

Em outubro do mesmo ano, a Polícia Federal deflagrou a Operação Poyais, acusando o grupo de organizar um esquema internacional de lavagem de dinheiro por meio de uma pirâmide financeira com criptomoedas. Em dezembro de 2022, o Departamento de Justiça dos EUA formalizou acusações contra Francisley Valdevino da Silva por participação em esquemas de pirâmide com criptomoedas. 

O "Sheik" foi preso preventivamente em novembro de 2022, mas obteve liberdade em junho de 2023 devido à demora na abertura da instrução criminal. A CPI das Pirâmides Financeiras continuará investigando o caso e pode tomar medidas como a quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico.


 

Geral

Quem ganha as eleições nos EUA? Polymarket aponta vitória para Trump

Trader anônimo "Fredi9999" impulsiona as apostas em Donald Trump depositando milhões de ações em republicano

quinta, 10 de outubro, 2024 - 15:13

Redação MyCryptoChannel

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Na plataforma de previsão descentralizada Polymarket, as chances de Donald Trump vencer as eleições dos EUA ao derrotar a vice-presidente Kamala Harris aumentaram para 13% nesta quinta-feira (10). 

 Esse salto nas probabilidades pode ter sido influenciado por um trader anônimo, conhecido pelo indicativo "Fredi9999". Ele recentemente adquiriu milhões de ações apostando na vitória de Trump. 

O volume de apostas nas eleições presidenciais dos Estados Unidos já ultrapassou US$ 1,6 bilhão.  

Em comparação, durante as eleições de 2020, a Polymarket movimentou pouco menos de US$ 11 milhões em apostas relacionadas à corrida presidencial.  

De acordo com a Benzinga, no início da semana, Fredi9999 já possuía cerca de 7 milhões de ações a favor de Trump. Agora, esse número subiu para quase 11 milhões. 

Somente nas últimas horas, o trader misterioso investiu centenas de milhares de dólares em novas ações, conforme indicam os dados da Polymarket. 

Esse aumento nas probabilidades de Trump também aconteceu após uma declaração, Elon Musk, que afirmou no X, antigo Twitter, que a Polymarket era mais precisa do que as pesquisas tradicionais. Naquele momento, a plataforma indicava uma probabilidade de 50,6% para Trump, contra 48,4% para Harris. 

Geral

Alexandre de Moraes autoriza retorno do X ao Brasil após pagamento de R$ 28,6 milhões em multas

Após cumprir exigências legais e pagar multas, a rede social X foi autorizada a retomar suas operações no Brasil, com retorno previsto nas próximas 24 horas.

terça, 08 de outubro, 2024 - 19:20

Redação MyCryptoChannel

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Nesta terça-feira (8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o retorno da rede social X, antigo Twitter, às suas atividades no Brasil.  

A decisão veio após a empresa de Elon Musk, que controla a plataforma, ter pagado integralmente as multas impostas pelo descumprimento de decisões judiciais e por violar a legislação brasileira, incluindo o Marco Civil da Internet. 

Moraes declarou: "Decreto o término da suspensão e autorizo o imediato retorno das atividades do X Brasil Internet Ltda. em território nacional." Com isso, a plataforma, que estava bloqueada desde o final de agosto, pode finalmente voltar a operar no país. 

Apesar da autorização imediata, o retorno do X não será automático. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) precisa notificar as operadoras de internet em todo o país sobre a liberação do serviço.  

Como existem mais de 20 mil provedores no Brasil, esse processo pode levar tempo. Porém, o ministro determinou um prazo de 24 horas para reativação do X no país.  

A rede social foi bloqueada após se recusar a nomear um representante legal no Brasil e a cumprir ordens judiciais para remover perfis investigados. Agora, com todas as multas pagas e as exigências atendidas, a plataforma está legalmente apta a retomar suas operações. 

O valor total das multas pagas pela X chega a R$ 28,6 milhões. Deste montante, R$ 18,35 milhões foram aplicados por descumprimento de decisões judiciais relacionadas à remoção de perfis, sendo R$ 11 milhões pela Starlink, outra empresa de Elon Musk, e R$ 7,3 milhões pela própria rede social X.  

Além disso, foram pagos R$ 10 milhões por conta de uma manobra da empresa que permitiu a volta da plataforma no Brasil sem autorização, e outros R$ 300 mil foram aplicados à representante legal da empresa no país, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição.