África do Sul implementa licenciamento para empresas de criptomoedas

Embora a nação ocupe 30º lugar no índice de adoção global da Chainalysis em 2022, o país busca melhorar posição em relação ao uso de criptos

A partir de 1º de junho, as empresas de criptomoedas que buscam operar na África do Sul serão obrigadas a obter uma licença da renomada Autoridade de Conduta do Setor Financeiro (FSCA) do país. Esse novo regime de licenciamento traz mudanças significativas para o setor e visa promover a regulamentação e transparência nas operações.

Embora as empresas sul-africanas especializadas em criptomoedas tenham recebido positivamente essa iniciativa, existe uma preocupação generalizada em relação às multas que serão aplicadas às empresas que não se registrarem dentro do prazo estabelecido.

Essas multas podem ter um impacto severo, especialmente para as empresas menores, além de potencialmente desencorajar outras empresas de ingressarem no mercado.

Embora a África do Sul tenha ocupado o 30º lugar no índice de adoção global da Chainalysis no ano passado, o país está buscando melhorar sua posição em relação ao uso de criptomoedas.

Atualmente, está atrás de outros países africanos, como Nigéria e Quênia, em termos de adoção cripto. Os reguladores sul-africanos estão empenhados em supervisionar e regulamentar o setor, que testemunhou um crescimento significativo, atingindo quase US$ 3 trilhões em capitalização de mercado global em 2021, antes de enfrentar uma queda acentuada em 2022.