Com Fed e mercado chinês no radar, Bitcoin (BTC) registra queda de 3,1% nas últimas 24 horas

Confira os principais fatores que influenciam o mercado das criptomoedas nesta quarta-feira (31)

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À medida que registra sua primeira queda mensal de 2023, o Bitcoin (BTC) avançou em 0,07%, cotado a US$ 27.103,81, por volta das 8h55 desta quarta-feira (31). A principal criptomoeda do mundo acumula ganhos de 1,41% nos últimos sete dias. Nas últimas 24 horas, a desvalorização é de 3,17%. Os dados são da CoinMarketCap. Essa oscilação afeta o andamento de outros ativos digitais.

O Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, se destaca negativamente na última hora. O ativo registrou recuos de 0,02%, a US$ 1.866,09. Na última semana, o ativo se valorizou em 2,82%, enquanto regrediu em 2,61% em 24 horas. 

Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, o The Graph (GRT) chama atenção por sua valorização na última hora. A criptomoeda registrava alta de 1,74%, a US$ 0,1338, com avanços de 4,44% em 24 horas. O ativo conta com ganhos de 15,34% nos últimos sete dias.

Por outro lado, o Optimism (OP) se destaca negativamente, com perdas de 0,91%. Cotada a US$ 1,38, a moeda recuou em 14,20% na semana, enquanto se desvalorizou em 10,13% nas últimas 24 horas.

Cotações da CoinMarketCap

Recuo do Bitcoin (BTC)

O Bitcoin (BTC) enfrentou uma queda devido às vendas excessivas nesta quarta-feira (31), resultado por comentários de Loretta Mester, do Federal Reserve (Fed), no qual afirmou ao Financial Times "não existir argumentos convincentes para interromper a política de liquidez restritiva". Essa postura rigorosa do Fed gerou turbulência nos ativos de alto risco, sobretudo nas criptomoedas.

Além disso, os dados econômicos decepcionantes divulgados pela ampliaram as pressões de baixa sobre o Bitcoin e outros ativos arriscados. O índice oficial de Gerentes de Compras de Manufatura da China de maio registrou 48,2, abaixo das expectativas de 49,4, indicando uma contração mais rápida do que o previsto na atividade manufatureira da segunda maior economia mundial.

Fim da Bybit no Canadá

A partir desta quarta-feira (31), a Bybit, uma renomada exchange de criptomoedas, encerrará suas atividades no mercado canadense em resposta às recentes mudanças regulatórias no país. Essa decisão segue o caminho de outras corretoras que também optaram por sair do Canadá.

Após a data de hoje, não serão aceitas novas aberturas de conta. No entanto, os clientes existentes terão até o dia 31 de julho para realizar depósitos e firmar novos contratos. A empresa ressalta que os usuários poderão efetuar saques ou reduzir suas posições após a data de encerramento.

Críticas do CEO da Binance às regulamentações dos EUA e China

Em um editorial publicado pela MarketWatch, Brian Armstrong, CEO da Coinbase, destacou que as regras de criptomoedas "restritivas" nos Estados Unidos impulsionam a inovação no exterior, com a China sendo um dos principais beneficiários.

Armstrong mencionou que não é surpreendente ver Hong Kong se tornando um novo hub cripto, considerando a situação atual. Esses comentários surgem em meio a especulações de que a China pode estar se aproximando do setor de criptomoedas, especialmente depois que a China Central Television, emissora estatal, apresentou um segmento sobre criptomoedas com o logotipo do Bitcoin (BTC).

Embora a China tenha proibido o uso de criptomoedas em 2021, relatos indicam que o país lançou um white paper da web3 para promover o desenvolvimento do setor no início deste mês.