Enquanto Ethereum (ETH) oscila, Bitcoin (BTC) esboça alta e busca retorno para US$ 26 mil

Confira os principais fatores que influenciam o mercado das criptomoedas nesta quarta-feira (14)

Bom dia! Bem-vindo e bem-vinda ao MyCryptoNow. De hora em hora, confira as cotações das principais criptomoedas do mercado.

O Bitcoin (BTC) avançou em 0,07%, cotado a US$ 25.974,51, por volta das 8h57 desta quarta-feira (14). A principal criptomoeda do mundo acumula perdas de 3,37% nos últimos sete dias. Nas últimas 24 horas, a desvalorização é de 0,69%. Os dados são da CoinMarketCap. 

O Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, se destaca negativamente na última hora. O ativo registrou recuos de 0,08%, a US$ 1.745,55. Na última semana, o ativo se desvalorizou em 6,72%, enquanto regrediu em 0,26% em 24 horas. 

Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, o Terra Classic (LUNC) chama atenção por sua valorização na última hora. A criptomoeda registrava alta de 1,62%, a US$ 0,00009803, com avanços de 2,57% em 24 horas. O ativo conta com ganhos de 0,13% nos últimos sete dias.

Por outro lado, a Tezos (XTZ) se destaca negativamente, com perdas de 2,87%. Cotada a US$ 0,7745, a moeda recuou em 11,17% na semana, enquanto se valorizou em 5,33% nas últimas 24 horas.

Cotações da CoinMarketCap

CPI das criptomoedas

Foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (14) o Decreto 11.563, que estabelece as diretrizes para a aplicação da Lei das Criptomoedas no Brasil. Assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ministro da Economia, Fernando Haddad, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o decreto atribui ao Banco Central a responsabilidade de ser o órgão regulador desse setor em expansão.

Conforme estabelecido no texto do decreto, o Banco Central terá a incumbência de regular a prestação de serviços relacionados às criptomoedas, denominadas como "ativos virtuais" no documento. Essa regulamentação visa trazer maior segurança e transparência para o mercado de criptomoedas no país.

Além disso, o Banco Central terá autoridade para conceder autorizações para aqueles que desejam atuar nesse mercado, garantindo o cumprimento das normas e requisitos estabelecidos.

Uma das atribuições importantes do Banco Central será a supervisão do funcionamento das atividades relacionadas às criptomoedas. Isso significa que o órgão estará atento ao cumprimento das regras e regulamentos, bem como à detecção de eventuais práticas ilícitas ou fraudulentas.

Redução de Bitcoin (BTC) nas exchanges

Os dados de análise da Santiment revelam uma tendência de diminuição constante no fornecimento de Bitcoin nas corretoras desde 2020, quando atingiu seu pico durante um mercado em baixa.

Essa redução indica uma mudança de comportamento por parte dos traders e investidores, que estão optando cada vez mais pela autocustódia. Isso significa que eles estão retirando seus bitcoins das exchanges e mantendo-os em suas próprias carteiras, assumindo a responsabilidade direta pela segurança de seus ativos.

A autocustódia é uma estratégia que oferece maior controle e segurança sobre os bitcoins, uma vez que os usuários têm posse física das chaves privadas que permitem acessar suas criptomoedas. Esse movimento pode ser impulsionado pela preocupação com a segurança das exchanges após as acusações da SEC e também pela busca por maior independência e autonomia financeira.