Funcionário do FMI ressalta que plataformas sem fronteiras para CBDC podem melhorar eficiência

De acordo com Tobias Adrian, diretor do departamento de mercado monetário e de capitais do FMI, plataformas garantem que países possam impor verificações de conformidade e controles de capital

Um funcionário do Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou que novas plataformas para moedas digitais de bancos centrais sem fronteiras (CBDCs) têm o potencial de oferecer maior eficiência e segurança. Além disso, essas plataformas podem garantir que os países possam impor verificações de conformidade e controles de capital, afirmou o diretor do departamento de mercado monetário e de capitais do FMI, Tobias Adrian, nesta segunda-feira (19).

Adrian acredita que uma plataforma CBDC global, que permite controles de capital, pode reduzir os custos de pagamento. No entanto, ele ressalta que essa visão difere dos ideais dos entusiastas de criptomoedas que defendem sistemas financeiros descentralizados.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, também enfatizou o empenho da organização na criação de uma infraestrutura global que permita a colaboração entre diferentes CBDCs. Ela afirmou que o FMI está "trabalhando duro" nesse sentido, visando estabelecer mecanismos que facilitem a interoperabilidade entre as moedas digitais dos bancos centrais.

Essas declarações do FMI demonstram o reconhecimento crescente da importância das CBDCs e das plataformas transfronteiriças para seu funcionamento eficiente. À medida que mais países exploram a emissão de suas próprias moedas digitais, é fundamental desenvolver infraestruturas que permitam a integração e a colaboração entre essas iniciativas, promovendo maior eficiência nos pagamentos internacionais.