Bitcoin (BTC) esboça reação, enquanto Ethereum (ETH) mantém instabilidade de olho em dados dos EUA
Confira os principais fatores que influenciam o mercado das criptomoedas nesta quarta-feira (2)
2 AGO 2023 • POR Redação MyCryptoChannel • 12h55Bom dia! Bem-vinda e bem-vindo ao CryptoNow. De hora em hora, confira as cotações das principais criptomoedas do mercado.
Após registrar prejuízo de US$ 24,1 milhões em Bitcoin (BTC), a MicroStrategy impulsiona negativamente o mercado de criptomoedas nesta quarta-feira (2) enquanto procura adquirir mais BTC em menor volatilidade.
No setor macroeconômico, investidores seguem de olho no corte de nota de crédito dos Estados Unidos, divulgado pela Fitch. Vale ressaltar que a agência mencionou a "deterioração fiscal do país" em relatório e derrubou ativos considerados de risco na última terça-feira (1).
O Bitcoin (BTC) avançou em 0,06%, cotado a US$ 29.319,56 por volta das 12h53. A principal criptomoeda do mundo acumula perdas de 0,03% nos últimos sete dias. Nas últimas 24 horas, a valorização é de 1,55%. Os dados são da CoinMarketCap.
O Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, apresentou perdas de 0,11%, a US$ 1.841,43. Na última semana, o ativo se desvalorizou em 1,03%, enquanto progrediu em 0,64% em 24 horas.
Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, o Curve DAO Token (CRV) obteve alta na última hora. A criptomoeda registrava valorização de 3,90%, a US$ 0,5801 com recuos de 2,17% em 24 horas. O ativo conta com perdas de 20,49% nos últimos sete dias.
Por outro lado, o Chainlink (LINK), se destaca negativamente, com recuos de 0,98%. Cotada a US$ 7,49, a moeda regrediu em 1,26% na semana, enquanto se valorizou em 0,71% nas últimas 24 horas.
Cotações da CoinMarketCap.
Prejuízo milionário da MicroStrategy
A empresa de inteligência de negócios MicroStrategy, que é uma das maiores detentoras institucionais de Bitcoin (BTC) nos EUA, reportou um prejuízo de US$ 24,1 milhões em suas participações cripto no segundo trimestre de 2023. Apesar disso, a empresa ainda obteve lucratividade no trimestre. No total, a MicroStrategy adquiriu 12,8 mil bitcoins desde o primeiro trimestre, gastando US$ 361,4 milhões. Atualmente, a empresa possui cerca de 153 mil bitcoins, avaliados em torno de US$ 4,4 bilhões.
O prejuízo ocorreu devido à redução do valor dos ativos, ou seja, a desvalorização do Bitcoin em relação ao preço médio pelo qual a empresa adquiriu a moeda inicialmente. Apesar disso, a MicroStrategy continua comprando Bitcoin, baseando-se na perspectiva positiva de crescente interesse institucional, avanços na transparência contábil e clarificação regulatória contínua para o Bitcoin.
O fundador e presidente da empresa, Michael Saylor, começou a comprar Bitcoin em agosto de 2020, argumentando que o ativo é um bom hedge contra a inflação e oferecerá os melhores retornos aos acionistas. A estratégia da empresa é comprar e manter Bitcoin, sendo a consistência, transparência e responsabilidade fundamentais para o sucesso dessa abordagem.
ETF de Ethereum
Após o sucesso do ETF de Bitcoin, várias entidades estão buscando aproveitar a crescente popularidade das criptomoedas, especialmente o Ethereum (ETH). Até o momento, seis empresas apresentaram pedidos à Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA para a criação de fundos negociados em bolsa (ETFs) com base em futuros de éter.
O primeiro pedido foi arquivado pela ETF Volatility Shares Ether Strategy em 28 de julho. Outras iniciativas semelhantes já foram apresentadas anteriormente, mas a SEC ainda não aprovou nenhum desses pedidos. Aproximadamente dez solicitações semelhantes foram arquivadas no passado, sem sucesso.
Alta da Binance na China
Apesar de ser proibida na China, a Binance, uma das maiores bolsas de criptomoedas globalmente, ainda recebe a maioria de seus negócios desse país. Em maio deste ano, a plataforma registrou um volume de negociação de mais de US$ 90 bilhões em transações à vista e futuros da China, chamado internamente de "Mission Control".
As negociações de futuros foram a maioria dessa atividade, impulsionando significativamente o volume total de negócios da Binance no mercado chinês de criptomoedas, que ultrapassou US$ 670 bilhões em maio.
Além da China, a Coreia do Sul, Turquia e Vietnã também são mercados importantes para a Binance, mostrando o crescente interesse e adoção das criptomoedas em várias partes do mundo, apesar de diferentes restrições e regulamentações governamentais.
Índia na liderança do G20 por regulamentação de criptomoedas
A Índia, como líder do grupo de nações do G20, está buscando coordenar regras globais para criptomoedas. Sob sua presidência no G20 desde dezembro de 2022, o país divulgou uma nota propondo um caminho para o desenvolvimento de regras coordenadas globalmente para criptoativos.
O país concordou com as diretrizes propostas pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e expandiu essas diretrizes com pontos de ação adicionais. Com sua crescente população e economia em rápido crescimento, a Índia assume uma posição de liderança no debate global sobre criptomoedas e busca criar um ambiente mais seguro e transparente para o uso e adoção de criptoativos internacionalmente.