Universidade de Cambridge atualiza Índice de Consumo de Eletricidade Bitcoin (CBECI) após 3 anos

Revisão visa fornecer uma avaliação mais precisa da pegada energética global dos mineradores de Bitcoin (BTC)

A Universidade de Cambridge anunciou uma atualização em seu Índice de Consumo de Eletricidade Bitcoin (CBECI) após três anos. A revisão visa fornecer uma avaliação mais precisa da pegada energética global dos mineradores de Bitcoin (BTC), considerando os recentes desenvolvimentos no mercado de criptomoedas.

Segundo o relatório divulgado, a diferença mais notável surgiu em 2021. O modelo anterior do CBECI estimava um consumo de eletricidade de 104 terawatts-hora (TWh) para a mineração de Bitcoin, uma cifra que estava 15,0 TWh acima da estimativa do novo modelo, que apontou para 89,0 TWh. Essa redução significativa na estimativa representa uma revisão importante no entendimento do consumo de energia da rede.

Além disso, a estimativa de consumo de energia da universidade para o ano de 2022 também sofreu um ajuste para baixo, passando de 105,3 TWh para 95,5 TWh. Isso coloca o consumo de eletricidade do BTC no mesmo patamar do consumo das secadoras nos Estados Unidos, que totalizam 108 TWh.

A necessidade de revisão surgiu da metodologia anterior adotada pela universidade, que considerava que cada modelo de hardware “lucrativo” lançado nos últimos cinco anos contribuía igualmente para o hashrate da rede. No entanto, essa abordagem começou a apresentar deficiências em 2021, especialmente após a proibição da mineração de BTC na China, que teve um impacto significativo no mercado global.