Defesa de Sam Bankman-Fried pede pena reduzida e critica visão "medieval" da justiça

Advogados do ex-CEO da FTX argumentam que Bankman-Fried já perdeu "quase tudo e todos"

A defesa do ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, contesta a proposta de sentença do governo dos EUA que pede entre 40 e 50 anos de prisão para o fundador da exchange de criptomoedas. Em uma carta ao juiz Lewis Kaplan, os advogados Marc Mukasey e Torrey Young argumentam que a pena proposta é excessiva e baseada em uma visão "medieval" de punição. 

A defesa de SBF critica a narrativa do governo, alegando que ela distorce a realidade e retrata o ex-executivo como um "supervilão depravado". Eles argumentam que não houve perdas reais para os clientes e credores da FTX, já que com os procedimentos de falência todos os clientes e credores seriam ressarcidos.  

Segundo os advogados, a acusação tem alegações infundadas. “Ainda não identificamos um réu federal condenado por uma ofensa não violenta que tenha cumprido uma sentença de 40 a 50 anos e sido liberado,” 

Eles ainda afirmaram que imagem de Bankman-Fried foi retratada falsamente pelos promotores. De acordo com Mukasey e Torrey, essas acusações iam contra a vida modesta e os esforços filantrópicos feito pelo executivo.  

A defesa do ex-CEO da FTX propuseram uma sentença reduzida de aproximadamente cinco a seis anos e meio, já que ele perdeu “quase todos e tudo”. “Se o governo realmente acredita que Sam merece ‘retornar à liberdade,’ então uma variação significativa para baixo da faixa de diretrizes adequadas de 63 a 78 meses é necessária.”