Gemini estreia na Nasdaq e levanta R$ 2,2 bi
Corretora de criptomoedas Gemini atrai R$ 2,2 bilhões em IPO na Nasdaq
12 SET 2025 • POR Redação MyCryptoChannel • 12h08A corretora de criptomoedas Gemini concluiu seu aguardado IPO (oferta pública inicial) nesta sexta-feira, 12, na Bolsa Nasdaq, consolidando-se como um dos principais nomes do setor. A exchange fundada pelos irmãos Cameron e Tyler Winklevoss levantou cerca de US$ 425 milhões (R$ 2,2 bilhões), sendo avaliada em US$ 3,3 bilhões logo na estreia.
Detalhes da operação
Foram ofertadas 15,2 milhões de ações a US$ 28 cada, superando as expectativas iniciais. No começo do processo, a companhia planejava vender 16,6 milhões de ações a preços entre US$ 17 e US$ 19, o que lhe daria uma captação próxima a US$ 317 milhões e avaliação de US$ 2,2 bilhões.
Dias antes da estreia, a Gemini revisou sua faixa de preço para US$ 24 a US$ 26 por ação, mas ainda assim o resultado final ultrapassou as projeções, confirmando o forte apetite do mercado por criptoativos.
A Nasdaq, dona da própria bolsa americana, participou do IPO adquirindo US$ 50 milhões em ações. A operação foi coordenada por bancos como Goldman Sachs, Citi, Morgan Stanley e Cantor.
Fundadores seguem no controle
Apesar da abertura de capital, os gêmeos Tyler e Cameron Winklevoss seguem com o controle da corretora. Juntos, devem manter aproximadamente 94,5% das ações com direito a voto, consolidando sua influência na gestão da companhia.
Contexto do mercado cripto
Com o IPO, a Gemini se junta a outras empresas do setor que abriram capital em 2025, como a Circle, a Bullish e a Figure Technology. O movimento é visto como reflexo de um ambiente regulatório mais favorável nos EUA e do crescente interesse de investidores institucionais em criptoativos.
Segundo Fábio Murad, CEO da SpaceMoney e criador do método Super ETF, o avanço das exchanges em Wall Street reforça a transformação do mercado financeiro global:
“Estamos assistindo a uma revolução. Empresas de cripto já não são apenas apostas especulativas, mas parte da nova infraestrutura da economia digital. Para o investidor brasileiro, acompanhar esse movimento com uma estratégia global é essencial para não ficar para trás”.