ETFs de Solana, XRP e HBAR listados na DTCC
ETFs de Solana, XRP e HBAR listados na DTCC: aprovação à vista?
12 SET 2025 • POR Redação MyCryptoChannel • 14h35A segunda semana de setembro trouxe novidades que agitaram o mercado cripto. ETFs de Solana (Fidelity), XRP e HBAR (Canary Capital) apareceram no sistema da Depository Trust & Clearing Corporation (DTCC), responsável pela compensação e liquidação de transações nos EUA.
A listagem foi recebida como um passo importante para o lançamento futuro dos fundos, mas especialistas alertam que ainda não há garantia de aprovação pela SEC.
O que significa a listagem na DTCC
A DTCC é um dos maiores players de infraestrutura do mercado financeiro global. Sua função é lidar com a liquidação de negociações, e a inclusão de ETFs nesse sistema indica que há preparação para futuros lançamentos.
No entanto, analistas como Nate Geraci, do ETF Institute, e Eric Balchunas, da Bloomberg, reforçam que a listagem é apenas um passo técnico. “Tudo depende da SEC”, destacou Geraci.
Expectativa de aprovação e impacto no mercado
Apesar da incerteza, analistas estimam até 90% de chance de aprovação dos ETFs até o fim de 2025. Esse otimismo já se refletiu nas cotações: Solana (SOL), XRP e HBAR registraram novas máximas em setembro.
Segundo o analista James McKay, mais de 90 ETFs de cripto aguardam avaliação da SEC, o que pode resultar em aprovações simultâneas e maior integração dos ativos digitais ao mercado regulado.
Uma leitura estratégica
Fábio Murad, CEO da SpaceMoney e criador do método Super ETF, ressalta que esse movimento deve ser lido no contexto maior de internacionalização de investimentos:
“Enquanto o investidor brasileiro se limita ao CDI e enfrenta a desvalorização estrutural do real, o mercado global avança com veículos como ETFs e estratégias de Covered Call. É por isso que dolarizar parte da carteira é mais que uma escolha: é uma necessidade para preservar e multiplicar patrimônio em moeda forte.”
A possível aprovação dos ETFs de Solana, XRP e HBAR mostra que o mercado caminha para legitimar cada vez mais os criptoativos no sistema financeiro tradicional. Para o investidor brasileiro, isso significa oportunidade de acesso a ativos globais dentro de estruturas reguladas e com liquidez.