Com limite da dívida dos EUA no radar, Bitcoin (BTC) mantém estabilidade, enquanto ETH oscila

Confira os principais fatores que influenciam o mercado das criptomoedas nesta terça-feira (23)

Boa tarde! Bem-vindo e bem-vinda ao MyCryptoNow. De hora em hora, confira as cotações das principais criptomoedas do mercado.

Com limite da dívida dos EUA no radar, as criptomoedas oscilam nesta terça-feira (23).

O Bitcoin (BTC) avançou em 0,07%, cotado a US$ 26.343,16, por volta das 8h58. A principal criptomoeda do mundo acumula ganhos de 1,0% nos últimos sete dias. Nas últimas 24 horas, a valorização é de 1,97%. Os dados são da CoinMarketCap.

O Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, se destaca negativamente na última hora. O ativo registrou recuos de 0,11%, a US$ 1.855,17. Na última semana, o ativo se valorizou em 2,09%, enquanto progrediu em 2,26% em 24 horas. 

Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, o WOO Network (WOO) chama atenção na última hora por sua valorização. A criptomoeda registrava alta de 1,40%, a US$ 0,2251, com avanços de 1,66% em 24 horas. O ativo conta com perdas de 2,82% nos últimos sete dias.

Por outro lado, o Kava (KAVA) se destaca negativamente, com perdas de 1,81%. Cotada a US$ 1,20, a moeda avançou em 26,10% na semana, enquanto se valorizou em 10,53% nas últimas 24 horas.

Cotações da CoinMarketCap

Possível retorno da FTX

John Ray III, recém nomeado CEO da FTX, encarregado de gerenciar o processo de falência da bolsa em crise, insinuou a possibilidade de reiniciar a operação da bolsa em janeiro de 2024. 

De acordo com novos dados em um relatório financeiro, há uma indicação de um progresso sendo feito nessa direção. Os registros revelam que Ray dedicou 6,7 horas a atividades relacionadas ao "2.0", que se acredita ser uma referência ao FTX 2.0, um reinício da bolsa.

Até o momento, não há evidências concretas além de especulações sobre um plano real para reiniciar a exchange, embora o novo CEO da FTX não tenha descartado completamente essa possibilidade.

Novas diretrizes políticas para criptomoedas

A Organização Internacional de Comissões de Valores Mobiliários (IOSCO) lançou para consulta pública suas diretrizes de políticas para os mercados de criptomoedas e ativos digitais na última terça-feira (22).

As 18 diretrizes abordam diversas questões, incluindo manipulação de mercado, conflito de interesses, proteção dos ativos dos clientes, divulgações e riscos associados às criptos. De acordo com um comunicado à imprensa, as diretrizes propostas procuram abordar as "preocupações generalizadas em relação à proteção dos investidores e a integridade" nos mercados.

No ano passado, a IOSCO, um fórum internacional que reúne reguladores de valores mobiliários de cerca de 130 países, estabeleceu uma Força-Tarefa Fintech (FTF) para desenvolver sua agenda regulatória no setor de fintech e de criptomoedas.

A FTF é liderada pela Autoridade Monetária de Cingapura e conta com a participação de 27 das 33 jurisdições que compõem o conselho de membros.

Preocupações governamentais com Ledger Recover

O acionista e ex-CEO da Ledger, Éric Larchevêque, levantou preocupações ao reconhecer a possibilidade de governos solicitarem acesso aos fundos dos usuários armazenados em dispositivos Ledger, por meio do novo serviço Recover. A declaração foi feita no podcast What Bitcoin Did.

Esses comentários geraram preocupações entre os usuários da Ledger, porém o atual CEO da empresa, Pascal Gauthier, procurou tranquilizá-los, afirmando que é pouco provável que essa situação ocorra.

O Ledger Recover é um serviço adicional, permitindo que usuários escolham criptografar e dividir sua frase inicial em três partes. Esses fragmentos são armazenados em empresas terceirizadas para garantir segurança adicional.

A restauração só é possível quando os três fragmentos são reunidos em um dispositivo Ledger. No entanto, é importante destacar que o usuário deve passar por um processo de verificação de identidade para concluir essa ação.

O serviço tem um custo mensal de US$ 9,99 e é importante notar que, caso o usuário pare de pagar, o acesso ao backup pode ser restrito em determinado momento.