sábado, 27 de julho, 2024

Regulamentações

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Regulador de commodities dos EUA teme riscos com ETFs de Bitcoin (BTC) e pede legislação

Presidente da CFTC disse que aprovação de ETFs pode dar uma interpretação errada para investidores

segunda, 29 de janeiro, 2024 - 10:21

Redação MyCryptoChannel

O presidente da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), Rostin Behnam, expressou sua preocupação com a recente aprovação de ETFs de Bitcoin à vista na sexta-feira (26), alertando para os riscos que esses produtos podem apresentar aos investidores. Behnam reiterou a necessidade de uma legislação federal para regular o mercado de criptomoedas. 

 

 

A Comissão de Valores Mobiliários (SEC) aprovou o primeiro lote de ETFs de Bitcoin à vista há duas semanas. Esses fundos negociados em bolsa geraram bilhões de dólares em atividade comercial, mas Behnam teme que a aprovação regulatória possa ser interpretada errada como um aval para o investimento em criptomoedas. 

 

 

“Temo que a aprovação regulatória dos ETPs de bitcoin introduza o risco de que, apesar das bandeiras amarelas, os participantes do mercado, tanto varejistas quanto institucionais, possam confundir a aprovação técnica de um produto – com a supervisão regulatória real dos ativos digitais de commodities monetárias”, afirmou Behnam. 

 

 

Ele ressalta que nenhum regulador federal tem autoridade do Congresso para supervisionar o mercado à vista de criptomoedas. “As preocupações que expressei publicamente durante quase seis anos em relação ao mercado à vista de commodities de ativos digitais só aumentaram”, completou. “A necessidade de legislação federal sobre ativos digitais do mercado monetário nunca foi tão crítica e continuarei meu apelo à ação.” 

 

 

Behnam critica a falta de medidas para lidar com práticas opacas e inconsistentes nos mercados de criptomoedas, como conflitos de interesse e proteção ao cliente. Ele argumenta que os ETFs de Bitcoin apenas embrulham um ativo especulativo e volátil em uma "fina camada de regulação indireta". 

 

 

Apesar das críticas, ele reconhece o trabalho da CFTC na investigação de crimes no mercado de criptomoedas. A agência se tornou a "principal agência de fiscalização" do setor em 2023, com ações contra figuras como Sam Bankman-Fried da FTX, Binance e Celsius. 

 

 

“Como todos nesta sala sabem, só podemos agir em relação à fraude ou manipulação de ativos digitais quando descobrimos ou descobrimos anomalias através da vigilância e supervisão do mercado regulamentado, ou através de dicas e reclamações que podemos seguir”, arguemnetou Behnam.  

 

 

“Estamos fazendo tudo isso – e ganhando as manchetes – com uma placa restritora instalada”. Behnam argumenta que a CFTC poderia fazer mais com outras ferramentas. 

 

 

 

Regulamentações

Banco Central (BC) detalha próximos passos para regulamentação do Bitcoin e criptomoedas no Brasil

Iniciativa pretende ampliar informações sobre práticas inadequadas com ativos digitais

segunda, 20 de maio, 2024 - 14:21

Redação MyCryptoChannel

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O Banco Central do Brasil (BC) apresentou nesta segunda-feira (19) as próximas etapas para a regulamentação do Bitcoin (BTC) e de outras criptomoedas no país. O objetivo principal da iniciativa, segundo o BC, é ampliar as informações sobre práticas inadequadas que utilizem esses ativos e que possam prejudicar consumidores e agentes do mercado, combatendo golpes e fraudes. 

Nagel Lisanias Paulino, do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, destacou a importância da regulamentação para aumentar a transparência no mercado de criptoativos.  

"A regulamentação visa oferecer requisitos mínimos para que os prestadores de serviços de ativos virtuais (VASPs) desempenhem suas atividades de forma responsável, dedicando-se também a promover práticas adequadas ao lidar com seus clientes", afirmou Paulino. 

O BC afirmou que será realizada uma nova consulta pública para coletar opiniões sobre as normas gerais de atuação dos VASPs e sobre o processo de autorização para operar no Brasil. 

O órgão também iniciará o planejamento interno para a regulamentação de stablecoins, focando nas áreas de competência do Banco Central, como pagamentos e mercado de câmbio. 

Além disso, o BC continuará a desenvolver e aperfeiçoar o arcabouço complementar para as VASPs, incluindo aspectos como atuação no mercado de câmbio, regulamentação prudencial, prestação de informações ao BC, contabilidade, tarifas e suitability. 

O Banco Central afirmou que espera finalizar as propostas normativas até o final de 2024, após a análise das contribuições da segunda consulta pública. O BC destaca que a regulamentação também visa preservar a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional, combatendo a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. " 

“É nessa seara que importam as regras relativas à Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Confrontação do Financiamento ao Terrorismo, o monitoramento de atividades suspeitas e a disciplina relacionada a aspectos prudenciais que os prestadores e outras instituições autorizadas desenvolvam", destacou o BC. 

 

Regulamentações

Regulador francês reitera alerta sobre exchange Bybit

Exchange não possui registro necessário

sexta, 17 de maio, 2024 - 18:24

Redação MyCryptoChannel

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A Autorité des Marchés Financiers (AMF), órgão regulador de valores mobiliários na França, reafirmou um alerta aos investidores em criptomoedas de que a Bybit, exchange de criptoativos, continua na lista negra do país. 

Em um aviso publicado na quinta-feira (16), a AMF enfatizou que a Bybit opera ilegalmente na França, oferecendo serviços de ativos digitais sem o registro necessário. O regulador também adverte que possui a autoridade para bloquear o site da Bybit por sua atuação irregular. 

“As plataformas não registadas que prestam estes serviços na França são ilegais sob a lei francesa”, afirmou a AMF. “BYBIT não está registrado como [provedor de serviços de ativos digitais].” 

A AMF reitera que a Bybit, como plataforma não registrada, viola as leis francesas que regulam serviços de ativos digitais. A exchange não obteve a licença necessária para operar no país, colocando os investidores em risco.