sexta, 14 de fevereiro, 2025

Regulamentação

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PL dos EUA anuncia multa ou pena de 5 anos para empresas que emitirem stablecoins sem autorização

Caso seja aprovado, projeto de lei pretende exigir que fornecedores mantenham reservas que apoiem suas moedas em uma "base de pelo menos um para um"

segunda, 17 de abril, 2023 - 09:43

Redação MyCryptoChannel

Antes de uma audiência que ocorrerá na próxima quarta-feira (19), o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Estados Unidos divulgou um projeto de lei sobre a regulamentação de stablecoins.

O subcomitê de ativos digitais, tecnologia financeira e inclusão se reunirá durante esta semana para discutir o papel das criptomoedas em uma sessão intitulada: "Compreendendo o papel da Stablecoin nos pagamentos e a necessidade de regulamentação".

Acredita-se que a discussão se concentre no projeto de lei de 73 páginas, publicado no último fim de semana, que busca aumentar a supervisão das stablecoins após o colapso multibilionário do TerraUSD (UST) no ano passado.

O projeto de lei pretende exigir que os fornecedores de stablecoin mantenham reservas que apoiem suas moedas em uma "base de pelo menos um para um".

Caso esse PL seja formalmente apresentado e aprovado, o conselho de governadores de Fed (Federal Reserve) supervisionará instituições financeiras que emitem stablecoins. Entidades que emitirem esses ativos sem a devida aprovação estão sujeitas a uma multa que chega a US$ 1 milhão. Outra pena é uma prisão que pode durar até cinco anos.

Stablecoins

USDT registra maior queda semanal na capitalização de mercado desde colapso da FTX

Implementação do MiCA na Europa impacta diretamente maior stablecoin do mundo

quinta, 02 de janeiro, 2025 - 14:38

Redação MyCryptoChannel

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A principal stablecoin atrelada ao dólar, USDT (Tether), enfrentou sua maior queda semanal na capitalização de mercado desde o colapso da FTX em novembro de 2022. 

Na época, entre 10 a 17 de novembro de 2022, quando a capitalização do USDT despencou 5,7% após a crise da FTX.

Impacto do MiCA

A regulamentação MiCA trouxe alguns novos requisitos para emissores de stablecoins, incluindo mandatos de reserva e liquidez. 

Os pequenos emissores agora devem manter 30% de suas reservas em bancos comerciais de baixo risco na UE. Por outro lado, emissores maiores, como a Tether, precisam garantir 60% ou mais em bancos, segundo Agne Linge, chefe de crescimento da WeFi.

Após a entrada em vigor da regulamentação dos Mercados de Criptoativos (MiCA) na União Europeia, em 30 de dezembro, o valor de mercado do USDT caiu 1,2%, passando de US$ 138,8 bilhões para aproximadamente US$ 137 bilhões.

Dificuldades para grandes emissores 

Linge afirmou que atender a esses requisitos pode ser inviável para empresas como a Tether sem impactar o ecossistema cripto mais amplo. 

No entanto, graças à alta capitalização e margens de lucro da Tether — com previsão de lucro de US$ 10 bilhões até o final do ano — as operações da empresa continuam protegidas contra interrupções regionais imediatas.

Além disso, muitos países da UE oferecem períodos de transição de até 18 meses para que emissores se adaptem ou se retirem do mercado europeu.

Capitalização do Tether

Nos últimos 14 dias, a capitalização de mercado do USDT caiu 2,7%, indo de uma alta recorde de US$ 141 bilhões em 19 de dezembro para os níveis atuais. 

Apesar disso, a Tether tem utilizado suas reservas de caixa substanciais para diversificar produtos e mitigar riscos associados às suas operações.


 

Stablecoins

Bradesco anuncia uso de stablecoins para remessas internacionais

Com o uso de stablecoins, Bradesco promete maior eficiência e redução de custos nas remessas internacionais

sexta, 27 de dezembro, 2024 - 19:37

Redação MyCryptoChannel

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O Bradesco anunciou que, a partir de janeiro de 2025, começará a realizar suas primeiras remessas internacionais por meio de stablecoins, criptomoedas atreladas a moedas fiduciárias.  

A movimentação ocorre em parceria com a empresa de infraestrutura em blockchain Parfin e utilizará o USDC, uma stablecoin lastreada ao dólar americano, emitida pela Circle. 

De acordo com Roberto Medeiros, diretor da área internacional e de câmbio do Bradesco, o uso da tecnologia blockchain trará maior eficiência e redução de custos nas transações transfronteiriças.  

Parceria e inovação no comércio exterior 

As primeiras transações ocorrerão com pelo menos quatro clientes confirmados.  

A decisão de adotar a tecnologia surgiu devido à necessidade de alguns exportadores da Bolívia, onde as stablecoins são regulamentadas e facilitaram o recebimento de pagamentos internacionais. 

Medeiros afirmou que o uso de stablecoins e blockchain oferece uma alternativa moderna aos sistemas tradicionais de remessa de dinheiro, como o SWIFT, proporcionando maior desintermediação, programa ilidade e eficiência. 

Regulamentação e conformidade com o Banco Central 

Embora a implementação das stablecoins traga um avanço nas remessas internacionais, Medeiros destaca que todas as transações serão devidamente informadas ao Banco Central (BC).  

Em relação à proposta de regulação do BC, que visa limitar os pagamentos e transferências transfronteiriças a US$ 500 mil com stablecoins, o executivo do Bradesco expressou que não acredita que essa medida vá afetar a operação do banco. 

O limite seria, de acordo com o BC, aplicável tanto para pessoas físicas quanto para empresas.