quinta, 01 de maio, 2025

Stablecoins

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Relatório do CPMI adverte sobre desafios das stablecoins em pagamentos internacionais

Criadores de padrões alertam que nenhum desses ativos atende regulamentações nacionais

terça, 31 de outubro, 2023 - 10:21

Redação MyCryptoChannel

A busca por uma solução ideal no mundo das stablecoins ganha destaque, enquanto o Comitê de Infraestruturas de Pagamentos e Mercados (CPMI), responsável por estabelecer padrões para o Banco de Compensações Internacionais, levanta preocupações em seu recente relatório.

 

Nenhuma stablecoin atende aos requisitos regulatórios

O CPMI, que exerce uma função crítica na regulamentação das transações financeiras, destacou que nenhuma das stablecoins existentes atende aos requisitos regulatórios relevantes. Isso lança uma sombra de incerteza sobre as alegações de que essas moedas poderiam revolucionar as transferências internacionais, agilizando as transações e reduzindo os custos associados.

 

Potencial e desvantagens

Embora as stablecoins tenham sido promovidas por seus proponentes como uma solução para pagamentos internacionais mais eficientes, o CPMI adverte que as desvantagens superariam os benefícios.

 

As preocupações sobre a segurança, estabilidade e conformidade regulatória das stablecoins são questões que precisam ser abordadas antes que elas possam ser consideradas uma alternativa viável para os métodos de pagamento tradicionais.

 

Padrões globais em desenvolvimento

A crescente popularidade das stablecoins, agravada pelo Meta e o lançamento da TerraUSD (UST), uma stablecoin de bilhões de dólares desvinculada do dólar americano, levou o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) a assumir a responsabilidade de estabelecer padrões globais para o setor. Em fevereiro, o FSB alertou que as stablecoins existentes não estão alinhadas com as diretrizes a serem estabelecidas.

Stablecoins

Tether contrata gerente para focar na expansão do USDT no Brasil

Com cenário favorável, empresa planeja parcerias e integração da stablecoin à economia local

quarta, 23 de abril, 2025 - 10:35

Redação MyCryptoChannel

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A Tether, emissora da USDT, a maior stablecoin do mundo, quer adentrar ainda mais no mercado brasileiro. Por isso, a empresa está contratando um Gerente de Expansão com foco exclusivo no Brasil. 

De acordo com a Tether, o novo executivo terá papel estratégico na identificação de oportunidades de negócios, no estabelecimento de parcerias locais e na atuação junto a órgãos reguladores. 
 
“Esta é uma excelente oportunidade para um profissional apaixonado que acredita em inclusão financeira, moedas digitais e na inovação no ecossistema financeiro da América Latina”, declarou a empresa em comunicado.

Ambiente propício para stablecoins 

Em entrevista ao Cointelegraph, o CEO da Tether, Paolo Ardoino, afirmou que o interesse pelo USDT está crescendo no país, impulsionado pela busca da população por estabilidade financeira e inclusão.

“A Tether visa expandir seu alcance e ajudar a criar um futuro melhor para os cidadãos latino-americanos, oferecendo acesso a fontes alternativas de financiamento”, afirmou Ardoino. 

Pelo USD oferecer taxas mais baixas e transações mais rápidas, a stablecoin tem o “potencial de atender às restrições de financiamento em países que enfrentam taxas de juros mais altas, marcando um desenvolvimento significativo no financiamento brasileiro e global”. 

Theter no Brasil 

A empresa também revelou planos de ampliar parcerias estratégicas com empresas brasileiras para consolidar o USDT como principal meio de transação no país. “Há um potencial imenso no mercado brasileiro devido ao seu tamanho, dinâmica econômica e interesse crescente em criptomoedas”, reforçou Ardoino. 

Em fevereiro, o Telegram anunciou a possibilidade de comprar Tether (USDT) por meio de sua carteira digital, a Wallet, utilizando o PIX e sem cobrança de taxas.

Entre os principais benefícios está a possibilidade de realizar transferências internacionais instantâneas, sem taxas ou intermediação bancária.

 
 

Stablecoins

Stablecoin da família Trump emite mais de 113 milhões de tokens e cresce na BNB Chain

Vinculada ao dólar e emitida pela WLFI, stablecoin USD1 atrai usuários com transações sem taxas

quinta, 17 de abril, 2025 - 11:26

Redação MyCryptoChannel

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A stablecoin USD1, vinculada à World Liberty Financial (WLFI), criada por membros da família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cresce mais a cada dia. Segundo dados da Dune Analytics, mais de 113 milhões de tokens já foram emitidos até abril de 2025.

Já que stablecoins são atreladas a moedas fiduciárias, e o USD1 está conectado ao dólar americano, brasileiros podem comprar essa criptomoeda a R$ 5,86 nesta quinta-feira (17).

Isenção de taxas atrai novos usuários para stablecoin da família Trump

Cerca de 90% desse montante está concentrado na BNB Chain, rede da Binance para finanças descentralizadas (DeFi). O crescimento da stablecoin se intensificou após a entrada da USD1 em uma iniciativa da BNB Chain que isenta os usuários do pagamento de taxas em determinadas transações com stablecoins.

A política de “taxa zero” foi criada para incentivar o uso de ativos estáveis no ecossistema DeFi. Atualmente, aproximadamente US$ 101 milhões em USD1 circulam dentro da rede. 

A BNB Chain se destaca em relação a outras redes como a Ethereum (ETH), onde as taxas ainda são altas para transações pequenas. 

Investimentos na World Liberty Financial 

A expansão da WLFI ainda ganhou apoio da DWF Labs, uma das principais empresas de capital de risco do setor cripto. A firma anunciou a compra de US$ 25 milhões em tokens WLFI e a abertura de um escritório em Nova York.

Além disso, a DWF Labs pretende oferecer liquidez à stablecoin USD1, ampliando sua presença nos mercados.